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18 de junho de 2018

História De Israel – Teologia 31.227 (Livro 16 Cap 12) ARQUELAU, REI DA CAPADÓCIA, RECONDUZ O PRÍNCIPE ALEXANDRE, SEU GENRO, ÀS BOAS GRAÇAS DE HERODES.

História De Israel – Teologia 31.227

 
CAPÍTULO 12

ARQUELAU, REI DA CAPADÓCIA, RECONDUZ O PRÍNCIPE ALEXANDRE, SEU GENRO, ÀS BOAS GRAÇAS DE HERODES.

705. Quando Arqueiau, rei da Capadócia, soube que as coisas haviam chegado a esse extremo, o afeto pela filha e pelo príncipe Alexandre, seu genro, bem como a compaixão por ver Herodes, seu amigo, em tão deplorável estado, levaram-no a procurá-lo. Ele viu com os próprios olhos que o que lhe haviam relatado era verdade, mas julgou inconveniente censurar Herodes por haver acreditado em tudo e se guiado pela paixão, para não o irritar ainda mais, obrigando-o a se justificar. Como era muito sensato, tomou um caminho contrário para lhe acalmar o espírito. Disse-lhe que também estava muito irritado com o genro e aprovava o castigo que Herodes lhe aplicara. Afirmou ainda que estava pronto, se ele quisesse, a romper o casamento, retomar a filha e ainda castigá-la, se descobrisse que ela sabia da falta do marido e não tinha avisado o rei.
Herodes ficou surpreso ao ver Arqueiau defendê-lo com tanto ardor, mostrando-se ainda mais irritado com Alexandre do que ele. Sentiu então amortecer o fogo de sua cólera e mostrou-se disposto a agir com plena justiça nesse particular. Retomou pouco a pouco pelo filho os sentimentos de ternura que a natureza depositou no coração dos pais. Antes não podia tolerar que alguém desculpasse o jovem, mas quando viu que Arqueiau, longe de absolvê-lo, ainda o acusava, ficou tão comovido que não pôde reter as lágrimas. Rogou-lhe que não se deixasse levar pelo desgosto para com o genro e não rompesse o casamento. Arqueiau, vendo-o mais calmo, começou a refutar as acusações feitas contra Alexandre, dizendo que com certeza foram os amigos do rei que, com o seu comportamento, lhe corromperam o espírito, tão desprovido de malícia, principalmente Feroras.
Feroras, que já caíra no desagrado do rei de modo a não conseguir a reconciliação, julgou, ao saber disso, que ninguém, a não ser Arqueiau, seria capaz de reintegrá-lo às boas graças de Herodes. Então veio procurá-lo com vestes de luto e todos os outros sinais de dor que pode apresentar um homem que se crê à beira do abismo. Esse rei, tão prudente, julgou que podia aproveitara ocasião. Disse-lhe que o que ele desejava não era fácil, e o melhor conselho que lhe podia dar era que ele mesmo fosse procurar o rei seu irmão, confessasse ter sido causa de todo o mal e lhe pedisse perdão. Depois disso, se ele estivesse disposto a permitir que falassem em seu favor, tentaria prestar-lhe o auxílio que estava pedindo.
Feroras seguiu o conselho e saiu-se tão bem que voltou às boas graças do rei. Alexandre, superando todas as expectativas, foi justificado de todos os crimes que lhe imputavam. Arqueiau, após restituir a paz a todos com o seu excelente modo de agir, conquistou o coração de Herodes, que começou a considerá-lo um de seus maiores amigos. Deu-lhe ricos presentes e, lembrando que escrevera a Augusto relatando o seu descontentamento com os filhos, julgou-se obrigado a lhe prestar contas do que se havia passado. Os dois reis decidiram que Herodes deveria ir a Roma para informá-lo de tudo. Arqueiau retornou em seguida para o seu reino. Herodes acompanhou-o até Antioquia e, depois de conversar com Tito, governador da Síria, voltou à Judéia.


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