Estamos em Manutenção # We are in Maintenance Bem Vindos a Este Espaço # Welcome to This Space

2 de agosto de 2013

Antropologia - Teologia 03.21 - A Cosmogonia Germânica

Antropologia - Teologia 03.21



3.2.1 A Cosmogonia Germânica

No início dos tempos, não existia nada além do Ginnungagap. 
Nem areia, mar, céu ou terra, haviam sido criados. 
Depois de muito tempo, um novo reino ao sul emanou, um reino chamado Muspellheimr, feito de fogo, brasas ardentes e calor abrasador. 
No norte uma segunda região, chamada Niflheimr, surgiu, e que consistia de ventos amargos, gelo e neve. 
Ginnungagap ficava entre estes dois reinos, e as águas dos onze rios da fonte Hvergelmir ali fluíam. 
No meio do vácuo tudo era moderado, até um dia em que os elementos de fogo e gelo colidiram, ao norte a brisa fria de Niflheimr começou a congelar o vácuo, enquanto a parte meridional foi degelada pelo calor que emanava de Muspellheimr. 
Tudo era desordem. 
Mas das gotas deste grande caos, a vida emergiu, na forma de um gigante de gelo. 
Seu nome era Ymir e os gigantes de gelo são seus descendentes. 
Certa vez, enquanto Ymir estava adormecido, o primeiro homem e mulher nasceram do suor da sua axila esquerda, e suas pernas deram à luz a um filho. 

Enquanto isso, o gelo em Ginnungagap continuava derretendo, até que a vaca Auðumla (Audumla) emergiu. 
Esta alimentou o gigante Ymir com suas quatro tetas e se sustentou lambendo seu gelo. 
Quando Auðumla passou três noites sucessivas lambendo os blocos de gelo salgado, outro ser apareceu, seu nome era Buri, e seu filho Bor casou com Bestla, e desta união surgiram Vé, Vili e Óðinn (Odin), os primeiros deuses (os dois primeiros são provavelmente correspondentes a Loki e Hoenir, respectivamente). 
Os filhos de Bor sentiam um ódio tremendo pelo gigante Ymir, e então engendraram sua morte. 
Os três irmãos tomaram o cadáver de Ymir e o levaram ao centro de Ginnungagap e o cortaram em vários pedaços. 

Com o descomunal corpo do gigante, Vé, Vili e Óðinn criaram o mundo, de sua carne fizeram a terra, e dos ossos as montanhas. 
Das partes esqueléticas quebradas de Ymir, dentes, e dedões dos pés criaram rochas, pedregulhos e pedras. 
O sangue que fluía de Ymir deu lugar aos rios, lagos, e mar. 
Larvas cresceram da carcaça de Ymir, e estas foram amoldadas em anões. 
, Vili e Óðinn ergueram o crânio de Ymir tão alto que este alcançou o fim dos limites da terra, isto eles chamaram de céu, e para sustentá-lo sobre a terra, os filhos de Bor colocaram quatro anões, Norðri (Nordri), Suðri (Sudri), Austri, e Vestri, um em cada um dos quatro quadrantes, ou seja, correspondem respectivamente aos quatro pontos cardeais, Norte, Sul, Oeste e Leste. 
Os três irmãos arrebataram brasas ardentes do reino de Muspellheimr e formaram o sol, a lua, e as estrelas. 
Estes globos foram colocados sobre o mundo para iluminar a terra e para algumas estrelas foram determinados pontos fixos no céu, enquanto para outras foi dada permissão para dançarem livremente.

Vé, Vili e Óðinn criaram o mundo em forma esférica, e um corpo de água cercou a terra. 
Eles designaram a parte do mundo, chamada Jötunheimr, para a raça conhecida como os gigantes de gelo e pedra. 
Devido à maldade dos gigantes sobre os humanos, os irmãos levaram as sobrancelhas de Ymir para formar um muro protetor ao redor do centro da terra. Isto abrigou a área que foi
chamada Miðgarðr (Midgard), e que abrigaria os humanos. 
O cérebro de Ymir foi arremessado aos céus, pelos três deuses e com eles formaram as nuvens. 
Um dia, enquanto os filhos de Bor caminhavam por Miðgarðr, apreciando sua criação, perceberam que algo faltava, ao encontrarem dois troncos de árvore caídos, um de Freixo e o outro de Olmo, Óðinn criou o primeiro homem e mulher e lhes deu a essência da vida, Vili lhes deu raciocínio e sentimentos, enquanto Vé lhes deu a habilidade para ouvir, falar e ver. 
Seus nomes eram Askr e Embla. 
Vé, Vili e Óðinn ainda criaram os meios para medir e gravar o tempo, as fases claras e escuras da terra que eram governadas pela deusa Nott (“noite”) e por seu amante Dag (“dia”). 
Óðinn fixou-os nos céus em carruagens que circulam o mundo todo a cada dois meio dias. 
A carruagem de Nott é puxada por um cavalo de nome Hrimfaxi e a carruagem de Dag por uma égua de nome Skinfaxi. 
Um homem teve um filho ao qual deu o nome de Máni e uma filha à qual deu o nome de Roðull (Rodull).


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada, 
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA