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9 de agosto de 2013

Antropologia - Teologia 03.40 - Passando a Limpo a Teoria da Evolução

Antropologia - Teologia 03.40

5.1.2 Passando a Limpo a Teoria da Evolução 


O maior enigma quando nos deparamos com uma nova máquina de complexo e suave funcionamento, projetada para um determinado fim, é explicar como ela foi produzida. Digamos que o primeiro astronauta na Lua tivesse encontrado ali um instrumento relativamente simples. 
Suponhamos que ele tivesse achado um relógio, onde cada parte estivesse integrada as outras e, juntas, produzissem uma ação para um fim determinado: girar seus ponteiros num ciclo constante. 
Teria ele exclamado: “como é maravilhoso que isso tenha sido criado pelas leis da natureza!” se alguém escuta um concerto para piano, pensaria, por acaso, que poderia ter sido composto por um gato pulando sobre as teclas em uma ordem casual? Poderiam macacos – adestrados para usar uma máquina de escrever – datilografar sozinhos as Escrituras Sagradas, mesmo num lapso de milhões de anos? 

A teoria da evolução sustenta que todo ser vivo foi criado por um processo casual, por uma série de erros ou acidentes nas transferências dos códigos genéticos de uma geração para a seguinte. 
Esta idéia é tão absurda quanto as antigas crenças pagãs, sobre as quais há muito tempo disse Rabi Akiva: “tal como a construção é o testemunho do construtor, assim o mundo é testemunha do criador”.

Mesmo em termos matemáticos modernos, os defensores da teoria da evolução admitem que a probabilidade de que a molécula inicial foi criada por acaso é uma em 10, isto é, um sobre 10 seguido por 251 zeros! E esta inexpressiva, minúscula probabilidade de que este primeiro elo hipotético houvesse sido produzido. 
Desde este princípio até a formação do homem se estende, por certo, uma colossal cadeia de probabilidades. 
Mesmo se todos os outros “fatos” que validam e sustentam essa teoria fosse comprovado, o que não ocorreu, seríamos capazes de negar as conclusões da matemática? 

Além disso, é evidente que a teoria da evolução não dá uma resposta à questão básica de quem criou a vida, ou seja: quem criou o primeiro átomo? Hoje, sabemos que mesmo o átomo mais simples é tão complexo, que o homem não está em condições de compreender seus segredos. 

O ganhador do prêmio Nobel, Francis Crik, cujo trabalho sobre as mutações exerceu uma grande importância em relação às evidências da teoria da evolução, discutiu esse problema em um artigo recente. 
Afirmou que chegou à conclusão de que a evolução da vida sobre a terra pode ser entendida nos termos admitidos pela teoria de Darwin. 
Ele sugeriu a teoria da impregnação universal, a qual afirma que a origem da vida sobre a terra deve-se a criaturas de outros planetas que transportaram as sementes da vida ao nosso. 
Parece ignorar que simplesmente transferiu o problema a outro plano. 
Quem criou estas hipotéticas criaturas do espaço exterior? 

Voltemos a uma análise científica da probabilidade da teoria da evolução do ponto de vista de uma das leis da natureza, comumente considerada como uma das mais fundamentais: a segunda lei da Termodinâmica. 
Em termos mais simples, esta lei afirma que todo processo natural que opera de forma autônoma “provoca um estado de maior desordem que quando começou”. 
Em outras palavras, na natureza todo processo espontâneo aumenta sua desorganização e acarreta uma dissipação de energia. 

Se jogarmos cem bilhões de bolas de bilhar sobre uma enorme mesa, a probabilidade de que formem um quadrado, aleatoriamente, é zero em comparação com a probabilidade de que sua configuração final não mostre nenhuma ordem. 
Segundo esta lei da natureza, se desejássemos que estas bolas continuassem colidindo entre si perpetuamente, sem interferência alguma, elas criariam uma situação de crescente desordem. 
Não podemos esperar que formem, repentinamente, por exemplo, uma linha reta. 
A forma com que uma barra de açúcar se dissolve em uma xícara de chá quente é outro exemplo desta lei em ação. Outro exemplo, ainda, é misturar uma colherinha de
água fervente em um copo de água fria. 
Isto produziria uma temperatura uniforme intermediária em todo o copo. 
Não teria sentido científico sustentar que um setor do copo de 100ºC e outro, de 0ºC. 
Isto é, precisamente, o que afirma a teoria da evolução. 

Voltando às nossas bolas de bilhar: permitiria a segunda lei da Termodinâmica afirmar que bilhões de átomos se ordenariam por si próprios, sem nenhuma assistência externa, em uma configuração tão organizada e improvável como o corpo humano? Certamente, não! E esta anomalia não é um fato isolado que teria ocorrido uma vez num passado distante! Pelo contrário; para que a vida seja possível, deve-se preservar um estado de organização, a despeito da pressão do meio, o qual atua de acordo com as leis da natureza “para dispersar a energia de desfazer a ordem”! O fato de que o corpo humano conserva uma temperatura constante quaisquer que sejam as condições do ambiente é um fascinante contraste com o nosso corpo d’água. 

Por causa dessa inegável singularidade, um “detalhe” no universo, Wigner, um dos mais distintos físicos de nosso tempo, deu a seguinte definição à vida: “um estado de probabilidade zero”. 

Todas as tentativas de explicar esta interessante imutável – a temperatura do corpo humano – como resultado das ações da seleção natural e mero acaso, encerra uma óbvia falácia em sua lógica. 
Estes supostos mecanismos estariam sujeitos à influência do meio, visando destruí-los. 
Desta forma, sua existência contínua deveria, ipso facto, requerer mecanismos ainda mais amplos de controle, e assim sucessivamente ad infinitum. 
Se assim, o fenômeno da vida não pode ser explicado como persistência natural de uma anomalia termodinâmica, e o problema permanece insolúvel! 

Em resumo, as leis da natureza provêem uma adequada explicação sobre como a vida se torna inanimada após a morte, mas não podem explicar como o inanimado, por si próprio e como resultado de uma série de acidentes, pode produzir a vida.

O espaço disponível não nos permite examinar todos os problemas contradições da teoria da evolução. 
De qualquer forma, eis um resumo do trabalho “acaso necessidade”, do biólogo francês e prêmio Nobel Jacques monod. 
Baseando suas idéias nos elementos químico-biológicos da teoria da evolução, este cientista se viu forçado a admitir que existe um problema insolúvel: se tudo é produto do acaso, por que tudo sucede da mesma forma e de acordo com o mesmo plano? “Nossos ácidos nucléicos se formam somente uma vez. 
Por que não duas ou três vezes? Por que é suficiente um único código genético para todo o mundo? Estas são perguntas muito difíceis para as quais não temos respostas”. 

A própria teoria da evolução se contradiz. 
É uma tentativa de explicar por que parece haver um método no desenvolvimento da vida. 
No entanto, este método aparente deve ser obra das leis da natureza que, por sua vez, não podem ser consideradas metódicas, mas sim casuais. Mesmo quando não se possa afirmar que estas leis tenham algum propósito, o mecanismo por meio do qual operam – seleção e adaptação natural – está definitivamente dirigido segundo um certo objetivo. 


Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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