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23 de janeiro de 2017

Geografia Bíblica - Teologia 25.122 - Mar Morto

 Geografia Bíblica - Teologia 25.122


2 - Mar Morto

O mar morto não é assim designado nas Sagradas Es­crituras. Em virtude da imensa quantidade de sal existen­te em suas águas, é chamado de mar Salgado pelos escrito­res bíblicos. No livro de Josué, deparamo-nos com este re­gistro: "Pararam-se as águas que vinham de cima; Levan­taram-se um montão, mui longe da cidade de Adã, que es­tá da banda de Sartã; e as que desciam ao mar das campi­nas, que é o mar Salgado , faltavam de todo e separaram-se: então passou o povo defronte a Jerico" (Js 3.16).
Há, calcula-se, 25 por cento de sal nas águas do mar Morto. Suas águas, por conseguinte, são demasiadamente densas. É quase impossível mergulhar ou afogar-se nesse estranho mar. Alguns turistas aproveitam-se da densidade do mar Salgado para boiar e ler seus jornais e revistas pre­diletos.
O mar Morto recebe, ainda, os seguintes nomes: mar de Arabá, mar Oriental, mar do Sal. Flávio Josefo cognomina-o de lago do Asfalto. Para os árabes, ele é o mar Pes-tilento. No Talmude, é denominado de mar de Sodoma. Os povos vizinhos de Israel colocaram-lhe outros apelidos: mar de Sodoma e Gomorra, mar de Segor, mar de Ló, etc.
Localizado na foz do rio Jordão, entre os montes de Judá e Moabe, o mar Morto constitui-se na mais profunda depressão da Terra. Encontra-se a mais de 400 metros abaixo do nível do Mediterrâneo. Com 78 quilômetros de comprimento por 18 de largura, o mar do Sal ocupa uma área de 1.020 km-.
Na região ocupada hoje pelo Mar Morto, ficavam, provavelmente, as impenitentes cidades de Sodoma e Go­morra, destruídas pelo Todo-poderoso. Nessas águas sal­gadas, não há qualquer espécie de vida. Esse mar, por con­seguinte, é o próprio símbolo da conseqüência do pecado: a morte. Nenhum peixe consegue aproximar-se desse cemi­tério aquático.
O Estado de Israel, entretanto, extrai do mar Morto bilhões de dólares em sal e minérios. A riqueza desse inusi­tado lago é mais que formidável: 22 trilhões de toneladas de cloreto de magnésio; 11 trilhões de toneladas de cloreto de sódio; 7 trilhões de toneladas de cloreto de cálcio; 2 tri­lhões de toneladas de cloreto de potássio e 1 trilhão de to­neladas de brometo de magnésio. Essas cifras foram ex­traídas do livro "Geografia da Terra Santa", do eminente pastor Enéas Tognini.
Júlio Minhan, citado por Abraão de Almeida, fala sobre as fabulosas riquezas do mar Morto: "Como estão es­tas riquezas? Estão em sais que as indústrias de todo o mundo procuram desesperadamente. Incluindo as inúme­ras toneladas de sais e dos metais preciosos, há muitos ou­tros, e como seria cansativa sua enumeração! Limitar-nos-emos a dizer que a fortuna que pode ser retirada do mar Morto daria para comprar todos os países de influência muçulmana da Ásia, Europa e África em contrapeso".
O mar Morto, tendo em vista a sua singular posição geográfica, não tem nenhum escoadouro para suas águas. Esse problema é solucionado pela descomunal evaporação. Aproximadamente 8 milhões de toneladas de água são eva­poradas por dia nessa região, onde a temperatura, no ve­rão, chega a 50". Em algumas épocas do ano, esse lago che­ga a lembrar um gigantesco tacho em ebulição.
Nas proximidades do mar Morto, ficava a Fortaleza de Maquerus, construída por Alexandre Janeu, no ano 88 a.C.. e arrasada pelos romanos em 56 a.C. Herodes. o Grande, reconstruiu-a mais tarde. Nela, foi supliciado o precursor do Messias, o piedoso João Batista. Herodes mandou construir, ainda, na margem ocidental dessa imensa fossa salgada, a cidadela de Massada, último redu­to da resistência judaica ao domínio romano. Ao Norte, en­contramos as ruínas da comunidade essênia, onde foram encontrados os famosos manuscritos do mar Morto.

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