Geografia Bíblica - Teologia 25.122
2 - Mar Morto
O mar morto não é assim designado nas
Sagradas Escrituras. Em virtude da imensa quantidade de sal existente em suas
águas, é chamado de mar Salgado pelos escritores bíblicos. No livro de Josué,
deparamo-nos com este registro: "Pararam-se as águas que vinham de cima;
Levantaram-se um montão, mui longe da cidade de Adã, que está da banda de
Sartã; e as que desciam ao mar das campinas, que é o mar Salgado ,
faltavam de todo e separaram-se: então passou o povo defronte a Jerico"
(Js 3.16).
Há, calcula-se, 25 por cento de sal nas
águas do mar Morto. Suas águas, por conseguinte, são demasiadamente densas. É
quase impossível mergulhar ou afogar-se nesse estranho mar. Alguns turistas
aproveitam-se da densidade do mar Salgado para boiar e ler seus jornais e revistas
prediletos.
O mar Morto recebe, ainda, os seguintes
nomes: mar de Arabá, mar Oriental, mar do Sal. Flávio Josefo cognomina-o de
lago do Asfalto. Para os árabes, ele é o mar Pes-tilento. No Talmude, é
denominado de mar de Sodoma. Os povos vizinhos de Israel colocaram-lhe outros
apelidos: mar de Sodoma e Gomorra, mar de Segor, mar de Ló, etc.
Localizado na foz do rio Jordão, entre os
montes de Judá e Moabe, o mar Morto constitui-se na mais profunda depressão da
Terra. Encontra-se a mais de 400
metros abaixo do nível do Mediterrâneo. Com 78 quilômetros de
comprimento por 18 de largura, o mar do Sal ocupa uma área de 1.020 km-.
Na região ocupada hoje pelo Mar Morto,
ficavam, provavelmente, as impenitentes cidades de Sodoma e Gomorra,
destruídas pelo Todo-poderoso. Nessas águas salgadas, não há qualquer espécie
de vida. Esse mar, por conseguinte, é o próprio símbolo da conseqüência do
pecado: a morte. Nenhum peixe consegue aproximar-se desse cemitério aquático.
O Estado de Israel, entretanto, extrai do
mar Morto bilhões de dólares em sal e minérios. A riqueza desse inusitado lago
é mais que formidável: 22 trilhões de toneladas de cloreto de magnésio; 11
trilhões de toneladas de cloreto de sódio; 7 trilhões de toneladas de cloreto
de cálcio; 2 trilhões de toneladas de cloreto de potássio e 1 trilhão de toneladas
de brometo de magnésio. Essas cifras foram extraídas do livro "Geografia
da Terra Santa", do eminente pastor Enéas Tognini.
Júlio Minhan, citado por Abraão de
Almeida, fala sobre as fabulosas riquezas do mar Morto: "Como estão estas
riquezas? Estão em sais que as indústrias de todo o mundo procuram
desesperadamente. Incluindo as inúmeras toneladas de sais e dos metais
preciosos, há muitos outros, e como seria cansativa sua enumeração! Limitar-nos-emos
a dizer que a fortuna que pode ser retirada do mar Morto daria para comprar
todos os países de influência muçulmana da Ásia, Europa e África em
contrapeso".
O mar Morto, tendo em vista a sua
singular posição geográfica, não tem nenhum escoadouro para suas águas. Esse
problema é solucionado pela descomunal evaporação. Aproximadamente 8 milhões de
toneladas de água são evaporadas por dia nessa região, onde a temperatura, no
verão, chega a 50". Em algumas épocas do ano, esse lago chega a lembrar
um gigantesco tacho em ebulição.
Nas proximidades do mar Morto, ficava a
Fortaleza de Maquerus, construída por Alexandre Janeu, no ano 88 a .C.. e arrasada pelos
romanos em 56 a .C.
Herodes. o Grande, reconstruiu-a mais tarde. Nela, foi supliciado o precursor
do Messias, o piedoso João Batista. Herodes mandou construir, ainda, na margem
ocidental dessa imensa fossa salgada, a cidadela de Massada, último reduto da
resistência judaica ao domínio romano. Ao Norte, encontramos as ruínas da
comunidade essênia, onde foram encontrados os famosos manuscritos do mar Morto.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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