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Sobre O Autor: Sergio C A

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30 de setembro de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.172 - MORTE DE BONIFÁCIO VIII

História Do Cristianismo - Teologia 32.172

MORTE DE BONIFÁCIO VIII

Mas o papa, apesar de escapar naquela ocasião, tinha os seus dias contados. Tinha oitenta e seis anos de idade, e o choque que sofreu transtornou-lhe um pouco o intelecto. Fechou-se no quarto e recusou a toda a comida, e assim continuou durante três dias inteiros. Depois não pôde su­portar a solidão, e partiu às pressas para Roma, num esta­do febril excitado, e sedento de vingança. Apresentou-se no lugar do mercado com roupa em desordem, o cabelo de­salinhado e caído pela cara abaixo, e ali falou à multidão. Em seguida tornou a meter-se no seu quarto, e sentindo que seu fim estava próximo, despediu os seus criados. Não queria que ninguém o visse morrer Deus foi a única teste­munha. Quando os criados o tornaram a ver saía-lhe espu­ma pela boca, e tinha o cabelo branco salpicado de sangue, e o bordão em que tinha acabado de pegar estava mordido pelos dentes - Bonifácio estava morto.
Seria uma empresa triste entrar na história dos papas Que o sucederam, ou mesmo enumerar os seus atos de malvadez e presunção, e por isso não tentaremos. Podíamos encher páginas com a descrição das suas contendas com os cardeais, das suas crueldades, das suas extorsões, da insolência com que tratavam os príncipes, da sua hipocrisia; podíamos mostrar que uns eram miseráveis, outros perjuros, outros assassinos, outros adúlteros, e assim cansar o lei­tor com a narrativa dos seus crimes, mas já temos escrito bastante sobre este assunto. Parece-nos que está bem claro para todos que se tornava necessária uma reforma de qual­quer espécie, visto que a sociedade não podia agüentar por muito tempo como estava. Isto era um fato; e brevemente veremos que a realidade teve lugar uma reforma, posto que uma obra tão importante não pudesse realizar-se num mo­mento. A noite da Idade Média, poderia na verdade, ceder lugar ao dia claro, mas essa claridade devia vir gradual­mente, e era preciso que o dia fosse precedido pela aurora, durante a qual mal se poderia ver a luz, e os raios do sol ti­nham de abrir dificilmente um caminho por entre o espes­so nevoeiro; e ainda havia de aparecer também a estrela da alva para anunciar a aproximação do grande astro do dia, e alegrar com os raios o vigia ansioso.
Assim sucedeu. E quando a confusão se tornou maior, e as trevas mais profundas, começou a raiar o dia; e João Wycliff foi como a estrela da alva da reforma, que desper­tou no horizonte espiritual.


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História Do Cristianismo - Teologia 32.171 - CONSPIRAÇÃO CONTRA O PAPA

História Do Cristianismo - Teologia 32.171


CONSPIRAÇÃO CONTRA O PAPA

Restava agora a Filipe tomar um partido decisivo a res­peito do papa, e encontrou um bom auxiliar em Guilherme de Nogaret, chanceler francês, o qual por 10.000 florins su­bornou um fidalgo romano chamado Colonna, que tinha acesso ao papa, e acompanhado de 300 cavaleiros armados dirigiu-se para Anagni, onde o pobre velho então morava.
Estava rodeado pelos cardeais e a sua comitiva quando se ouviu o som das patas dos cavalos, seguido do grito tu­multuoso de "Morra o papa! Viva o rei de França!" Ime­diatamente desapareceram cardeais e comitiva, deixando o papa sozinho. Mais triste pelo abandono dos seus amigos do que pelos perigos que o esperavam, o pobre velho não podia reprimir os primeiros sentimentos da sua natureza, e debulhou-se em lágrimas. Mas aquela fraqueza foi logo vencida, e sustentar a dignidade do seu cargo foi o pensa­mento que absorveu todos os outros: "Visto que sou atrai-çoado, como Jesus Cristo o foi também", exclamou ele, "hei de ao menos morrer como papa". E pondo as suas ves­timentas, colocou a tiara sobre a cabeça, pegou nas chaves e na cruz, e subiu para a cadeira pontificial. Colonna e Nogaret foram os primeiros a entrar, mas a atitude digna do velho desarmou a sua coragem, e não avançaram. No en­tanto os outros tinham-se espalhado pelos outros quartos procurando alguma coisa para roubar, e enquanto estavam assim ocupados, o povo de Anagni voltou a si do susto, e correu para salvar o papa. Conseguiram-no, e os do partido do rei que não morreram na peleja, fugiram do palácio com tudo que puderam levar.

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História Do Cristianismo - Teologia 32.170 - FIRMEZA DE FILIPE E TEIMOSIA DO PAPA

História Do Cristianismo - Teologia 32.170


FIRMEZA DE FILIPE E TEIMOSIA DO PAPA

Filipe ainda assim não se humilhou. Ficou mais admi­rado da audácia do papa do que incomodado com as suas ameaças; e uma das primeiras coisas que fez, depois de re­ceber a bula, foi mandar queimá-la publicamente em Pa­ris, ao som das trombetas. De mais a mais este procedi­mento teve completa aprovação no parlamento francês; e o clero, cheio de apreensões pelo estado assustador das coi­sas, rogou insistentemente ao papa que procedesse de um modo mais brando. Mas Bonifácio era teimoso e inflexível, e a soberba não o deixava ver a grave importância da ques­tão. A sua dignidade não lhe permitia pensar numa recon­ciliação com seu adversário; reuniu, portanto, um concilio de cardeais e tratou de publicar outra bula. Nesta teve al­gum trabalho para definir a sua autoridade, mas como no seu espírito era esta ilimitada, não nos vamos ocupar a examinar minuciosamente as diferentes cláusulas da bula. Depois de ter afirmado as suas pretensões à supremacia universal, concluía nestes termos; "Portanto, declaramos, definimos e afirmamos que é absolutamente essencial para a salvação de todo o ser humano, estar sujeito ao pontífice romano".
Ao mesmo tempo aparecia outra bula excomungando todo aquele que impedisse os que quisessem apresentar-se perante a Sé de Roma. Esta bula claramente dizia respeito ao rei francês, que tinha publicado ordens proibindo que o clero fosse a Roma, tendo este passo altamente desagrada­do ao pontífice. Filipe recebeu estas comunicações com ad­mirável sossego. Na verdade, a moderação da sua resposta deu azo a uma grande admiração. Manifestou-se os seus bons desejos de reprimir os abusos de que tinha sido acusa­do, e de fato prometeu fazer tudo que estivesse ao seu al­cance para promover uma reconciliação com a igreja roma­na. Bonifácio, porém, não aproveitou esta ótima ocasião. Sem pensar na crise por que estava passando o papismo, declarou que não estava satisfeito com a resposta de Fili­pe, e assim acabou com todas as possibilidades de um acordo entre ambos.

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História Do Cristianismo - Teologia 32.169 - BONIFÁCIO VIII E FILIPE DE FRANÇA

História Do Cristianismo - Teologia 32.169


BONIFÁCIO VIII E FILIPE DE FRANÇA

Na época a que nos referimos, era o trono da França ocupado por Filipe, o Formoso, um dos homens mais imo­rais, e tão teimoso quanto imoral. Já se tinha tornado bas­tante odioso aos seus súditos pelo modo como roubava aos nobres, oprimia a plebe, e maltratava os judeus, e conti­nuava a lançar contribuições ao clero, despertando ime­diatamente a cólera do Vaticano. Contudo Filipe não se atemorizou com a excomunhão com que o ameaçavam e vingou-se proibindo a transmissão de dinheiro, jóias e ou­tros artigos para a corte de Roma, ficando por isso o papa privado dos rendimentos que lhe vinham da França. Assim começaram as hostilidades. O fato de o rei dos franceses ter em seguida mandado prender o bispo de Pamiers, acu­sando-o de sedição, agravou ainda mais a contenda, e no ano 1302 o papa mandou publicar uma bula insultante na qual afirmava, com orgulho, que Deus o colocara sobre as nações e os reinos, para arrancar e deitar abaixo, destruir, edificar e plantar em seu nome e zelar pela sua doutrina.

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História Do Cristianismo - Teologia 32.168 - CONTINUA A LUTA ENTRE O PAPISMO E O PODER TEMPORAL

História Do Cristianismo - Teologia 32.168


CONTINUA A LUTA ENTRE O PAPISMO E O PODER TEMPORAL

A luta entre o poder temporal e o papismo - pois deve­mos considerá-la como sendo mais do que uma simples luta entre dois homens - foi levada por diante, ora com mais, ora com menos zelo, pelos papas que sucederam a Gregório, e nem a morte de Frederico, no ano de 1250, pôs fim à contenda. Foi só no pontificado de Bonifácio VIII que os espíritos pensadores começaram a descobrir nestes contínuos esforços de Roma, em querer desenvolver as suas pretensões temporais, sintomas de uma decadência, lenta mas indiscutível, da sua supremacia.
Por toda a Europa os príncipes se estavam levantando em defesa dos seus direitos temporais e recusando conside­rar os seus reinos como feudos da Sé papal. Até mesmo na Inglaterra, apesar do covarde exemplo de João, houve um monarca bastante ousado e poderoso para resistir às or­dens do papa, de modo que, quando Bonifácio impruden­temente reclamou os seus direitos ao reino da Escócia, foi logo repudiado por Eduardo I. Com igual ardor opuseram-se os nobres da Hungria e uma relação idêntica à coroa da­quele país, escolhendo eles um soberano a seu gosto, ape­sar de o papa reclamar solenemente que o primeiro rei cris­tão da Hungria oferecera e dera aquele reino à igreja roma­na. A prova de que Bonifácio não tinha de modo algum de­sistido das loucas pretensões dos outros papas seus ante­cessores está numa carta que dirigiu ao seu legado na Hungria, na ocasião acima mencionada, e que estava cheio dos mais soberbos pensamentos; porém mal pensava ele quão cedo se havia de manifestar a falsidade de tais idéias e quão cedo lhe havia de ser tirada a glória de que se gabava.



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História Do Cristianismo - Teologia 32.167 - ASTÚCIA E FALSIDADE DO PAPA

História Do Cristianismo - Teologia 32.167

ASTÚCIA E FALSIDADE DO PAPA

Os que observaram com algum cuidado os movimentos do papa, começaram a perceber a sua astúcia, e a des­cobrir a falsidade do seu zelo em libertar a Terra Santa. As suas dignidades pessoais estavam acima da honra que era devida ao nome e ao lugar do nascimento de Cristo, e por isso, logo que recebeu notícias da chegada de Frederico, enviou alguns dos seus frades com instruções para o pa­triarca de Jerusalém e as ordens militares, para que não prestassem auxílio algum ao imperador, esperando deste modo que ele fosse vencido pelo inimigo, quer morrendo no campo de batalha, quer ficando preso em alguma das masmorras dos sarracenos. Foi mesmo conivente de uma cons­piração para surpreender Frederico quando ele fosse tomar banho no rio Jordão; mas os templários a quem tinha con­fiado esta conspiração não foram bem sucedidos, e por isso ainda desta vez o malévolo velho ficou logrado.
Mas ainda não tinha terminado aqui os seus projetos. Sendo incapaz de ferir o imperador pessoalmente reuniu um grande exército, e, depois de pronunciar uma quarta excomunhão contra ele e de desligar os seus súditos da obediência, invadiu os seus territórios. Frederico concluiu imediatamente um tratado com os sarracenos, muito hon­roso, apesar de ser feito com precipitação, e voltou à Euro­pa o mais depressa que pôde. A notícia do seu progresso es­palhou o desânimo no exército invasor, e em pouco tempo o papa sofreu também o desgosto de um novo desaponta­mento. Aliviou, contudo, o seu espírito atribulado, lançan­do uma nova excomunhão sobre o imperador, servindo-lhe de pretexto para isso o fato de ele ter abandonado as cruza­das. Foi esta a quinta vez que o papa excomungou o impe­rador no espaço de poucos anos, e Frederico devia ter fica­do deveras perplexo se tivesse prestado atenção a estas ex­comunhões! Foi excomungado por não ter partido para a Terra Santa; foi excomungado por ter partido para a Terra Santa; foi excomungado na Terra Santa, e, finalmente, foi excomungado por ter voltado dali, apesar de ter feito um tratado de paz muito vantajoso com os maometanos.
Mas Frederico teve bastante juízo para não fazer caso de tais excomunhões, e riu-se da cólera do pontífice. Mais tarde foi feita uma trégua entre ambos, mas não durou muito, porque Gregório não podia deixar o seu rival em paz. Ainda arrastou uma existência miserável durante mais alguns anos, até que por fim, com noventa e nove anos de idade, morreu de prostração provocada por um ex­cesso de cólera.

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História Do Cristianismo - Teologia 32.166 - IRA DO PAPA CONTRA FREDERICO

História Do Cristianismo - Teologia 32.166


IRA DO PAPA CONTRA FREDERICO

Gregório não quis acreditar na doença de Frederico, e, tomando-o como um pretexto vão, excomungou-o.
Mas tais medidas severas não deram o resultado que ele esperava. Em vez de se atemorizar com a injustificável rudeza do papa, Frederico respondeu indignado e com fir­meza, escrevendo várias cartas e tratando de sua defesa.
Ao próprio papa escreveu: "Os vossos antecessores nunca deixaram de usurpar os direitos de reis e príncipes; têm disposto das suas propriedades e territórios, e os têm distribuído pelos protegidos e favoritos da sua corte; têm ousado absolver alguns súditos dos seus votos de obediên­cia; têm até introduzido a confusão da administração da justiça, prendendo e soltando, e insistindo nas suas idéias sem atenção pelas leis do país. A religião tem servido de pretexto a todas estas transgressões contra o governo civil, mas o verdadeiro motivo sempre foi condenar tanto gover­nantes como súditos a uma intolerável tirania, e extorquir dinheiro, e, uma vez que pudessem obter recompensa mo­netária, não se importaram absolutamente nada com os tristes efeitos dos seus atos entre a sociedade". Mas apesar desta linguagem ousada e enérgica, Frederico era um ver­dadeiro filho da igreja, e em obediência aos desejos do pontífice, fez os seus preparativos para uma expedição à Palestina, apesar de não ter obtido a revogação da exco­munhão que pesava sobre ele.
Na primavera do ano seguinte partiu, sendo nesta oca­sião novamente excomungado, e assim pela terceira vez sentiu os efeitos da cólera de Gregório.

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História Do Cristianismo - Teologia 32.165 - GREGÓRIO IX E FREDERICO DE ALEMANHA

História Do Cristianismo - Teologia 32.165


GREGÓRIO IX E FREDERICO DE ALEMANHA

Quando Gregório LX, um velho de oitenta anos de ida­de, subiu ao trono pontificai, imaginou que ia empunhar o cetro de outro Hildebrando, mas em breve viu que se tinha enganado miseravelmente. O primeiro esforço importante do pontífice foi promover novas cruzadas contra os maometanos, mas as suas cartas para as cortes da Europa fica­ram sem resposta. O velho canonista apelou então para Frederico de Alemanha, e o imperador, embora ocupado com complicações políticas, anuiu em reunir as forças ne­cessárias e partir com elas para a Palestina.
O exército organizou-se e Frederico partiu, mas sendo surpreendido pela peste, tiveram suas tropas de se disper­sarem e foi abandonada a idéia da expedição. Foi grande o desgosto do papa quando soube deste revés e demora. Ti­nha tido durante bastante tempo os olhos fitos com cobiça nos domínios do imperador, e tinha a esperança de que, le­vantando discórdia entre os súditos de Frederico, poderia durante a ausência invadir os seus territórios e assim fazer algumas importantes aquisições para aumentar os estados papais, mas o regresso do imperador transtornou os seus cálculos e o fez desvanecer-se por completo dos seus so­nhos.

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História Do Cristianismo - Teologia 32.164 - 17 Influência papal sobre a Reforma (1300-1400)

História Do Cristianismo - Teologia 32.164


 17 Influência papal sobre a Reforma
(1300-1400)


A Despeito da grande autoridade que Roma adquiriu por meio da inquisição e de outras instituições muito mais antigas, não faltaram durante este século (1300-1400) indí­cios de uma firme oposição às suas pretensões, que nem fogo e nem espada podiam subjugar.


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História Do Cristianismo - Teologia 32.163 - ESTABELECIMENTO DA INQUISIÇÃO

História Do Cristianismo - Teologia 32.163


ESTABELECIMENTO DA INQUISIÇÃO

Quando começaram as guerras que acabamos de nar­rar, abriu-se por influência de Domingos, em um castelo próximo de Narbone, o mais medonho dos tribunais terres­tres, a Inquisição. Foi esta a sua primeira aparição, mais muitos meses antes já tinham sido abertos em todas as principais cidades e distritos de Languedoc outros tribu­nais provisórios da mesma espécie. A princípio funciona­vam secretamente, mas em 1229 foi reconhecida publica­mente a sua utilidade para o fim de descobrir hereges, sendo-lhes dados plenos poderes para entrarem e darem bus­cas em todas as casas e edifícios, e sujeitar os suspeitos a todo e qualquer exame que julgassem necessário.
É difícil conceber todas as medonhas conseqüências que resultaram do exercício de tal poder.

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História Do Cristianismo - Teologia 32.162 - HONÓRIO III E O REI LUÍS

História Do Cristianismo - Teologia 32.162


HONÓRIO III E O REI LUÍS

No espaço de cinco anos depois deste acontecimento quase todos os principais promotores destas terríveis per­seguições tinham morrido. Inocêncio morreu, e sucedendo-lhe Honório III, homem de menos inteligência, mas igual­mente cruel, que continuou as perseguições. O filho de De Montfort sucedera a seu pai, e cruzou a espada com o jo­vem Raimundo, cujo pai também já tinha morrido. Pela morte do rei da França, Filipe Augusto, sucedera-lhe seu filho Luís, o qual entrou de boa vontade na luta, mas a fa­vor de Roma. Em 1228, Tolosa caiu outra vez nas mãos dos cruzados. Raimundo foi tratado pouco mais ou menos como tinha sido seu pai, com a diferença de que, em vez de entregar sete dos seus castelos ao papa, teve de entregar sete das suas províncias ao rei da França. Deste modo Roma estava realmente prejudicando os seus próprios fins, aumentando o poder de um monarca que podia, de um mo­mento para outro, tornar-se um inimigo terrível e incômo­do.
Um escritor moderno diz o seguinte a respeito das cala­midades de Languedoc: "Para todo homem de fé, para to­dos os que pensam, especialmente para aqueles que estu­dam a história debaixo do ponto de vista das Escrituras, as guerras de Languedoc são as mais sugestivas possíveis. São as primeiras desta espécie que aparecem nos anais da his­tória. Estava reservado a Inocêncio III inaugurar a guerra sobre novo caráter. Tinha havido até ali muitos exempla­res de vários indivíduos serem sacrificados aos preceitos do clero, tal como Arnaldo de Brescia etc, mas esta foi a pri­meira grande experiência que a igreja fez para conservar a sua supremacia pela força de armas".
É preciso notar, porém, que não foi o exército da igreja avançando com um zelo santo contra os pagãos, os maometanos, os que negavam a Cristo, mas sim a própria igre­ja professa em armas contra os verdadeiros adeptos de Cristo; contra aqueles que reconheciam a sua divindade e a autoridade da Palavra de Deus. E perguntamos nós:
Qual era o crime dos albigenses? A sua principal ofensa era negarem a supremacia do papa, a autoridade do clero, e os sete sacramentos como eram ensinados pela igreja de Ro­ma; e, aos olhos da igreja, não podia haver maiores crimi­nosos em toda a face da terra; portanto uma exterminação absoluta era o decreto invariável. Falta-nos agora relatar que, segundo nos parece, durante os primeiros cinqüenta anos daquele século, nada menos de um milhão de albigen­ses perderam a vida.

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15 de setembro de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.161 - DERROTA DE DE MONTFOR

História Do Cristianismo - Teologia 32.161

DERROTA DE DE MONTFORT

O filho do conde arruinado tomou coragem com este novo edito, e conseguiu organizar um exército para recupe­rar os domínios do seu pai. Marchou sobre Tolosa, e foi ali recebido com entusiasmo pelos cidadãos oprimidos e esmagados, enquanto o pérfido Fouquet foi expulso ignominiosamente dali. Depois de muitas tentativas sem resulta­do para retomar a cidade, De Montfort reuniu de novo um exército de 100.000 homens, e, cheio de confiança no bom êxito, caiu sobre a cidade na primavera do ano de 1218. O assalto foi levado por diante com muita energia, mas foi re­pelido, e esta nova derrota pô-lo num estado de tristeza de que o legado do papa dificilmente o pôde tirar.
"Nada receieis, meu Senhor", disse o hipócrita profeta, "fazei outro ataque vigoroso. Recuperemos a cidade seja como for, e destruamos os seus habitantes; e asseguro-vos que todos aqueles homens que foram mortos em batalha, irão imediatamente para o Paraíso".
Porém a observação de um oficial que o ouviu estava mais perto da verdade: "Senhor cardeal", disse ele, "falais com muita certeza, mas se o conde vos acreditar há de pa­gar caro a sua confiança, como já lhe aconteceu".
Enquanto o conde estava ouvindo a missa, vieram de repente dizer-lhe que o inimigo tinha feito uma sortida; e logo que a missa acabou ele saltou para o seu cavalo e foi apressadamente para o sítio da peleja. Mas apenas ali ti­nha chegado, quando o seu cavalo, um animal fogoso, rece­beu uma ferida dolorosa, e partindo a todo galope, levou o cavaleiro mesmo para debaixo dos baluartes da cidade. Os arqueiros colocados por cima não perderam a oportunida­de, e, atiraram-lhe flechas, uma das quais entrou pelas juntas do seu arnês, ferindo-o na coxa. Pouco depois, um grande fragmento de rocha, lançado pela mão de uma mu­lher apanhou-o pela cabeça e De Montfort caiu sem vida no chão.

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