30 de abril de 2017
História Da Igreja - Teologia 30.16 - Algumas Características Certas
História Da Igreja - Teologia
30.16
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS CERTAS
Se atravessando os séculos
encontramos um grupo ou grupos de pessoas fugindo à observância destas
características distintivas e enunciando outras coisas além das doutrinas
fundamentais, então devemos tomar cuidado.
1.
Cristo, o autor da religião cristã, reuniu seus seguidores numa
organização, a que chamou "Igreja". E aos discípulos competia a
tarefa de organizar e expandir essa organização
com uma metodologia
chamada de: "fazer
discípulos". Em primeiro
lugar percebemos que há UM
AUTOR para a organização da Igreja, e se esse Criador da
Organização chamada Igreja é Jesus, poderíamos discutir que ela é imperfeita?
Poderíamos alegar que o
que Jesus fez precisa se
“modernizar”, porque já está ultrapassada? Acreditamos que a Organização
estabelecida por Jesus e pelos apóstolos é perfeita e não necessita que homens
venham a colocar defeitos e ter assim argumentos para acrescentar
“modernização”.
2.
Nesta organização chamada “Igreja de Cristo” (Romanos 16:16), de acordo
com o Novo Testamento e com a prática dos apóstolos, desde cedo foram criadas
algumas classes de oficiais para o exercício da liderança: pastores ou
presbíteros ou anciãos (Atos 20:17, etc.); diáconos (Atos 6:1‐6; 1
Timóteo 3:8); evangelistas (Atos
21:8; Efésios 4:11; 2 Timóteo 4:5); mestres (1 Coríntios 12:29; Efésios 4:11).
O pastor era também chamado "bispo". Todos eram escolhidos pela
Igreja, e para servirem à Igreja. A
finalidade e propósito destes chamados: “encargos de ministério” serão
estudados em detalhes.
3.
As Igrejas Locais no seu governo e disciplina eram centralizadas como
podemos perceber na decisão que devia ser tomada somente por Jerusalém
(veja
em Atos 15).
A história comprova
que a Igreja
que tinha sede
centralizada em Jerusalém
teve que mais
tarde competir com
uma outra organização centraliza
em Roma, com certeza uma ficou desmerecida e outra prevaleceu. Era Jerusalém
contra Roma. Vamos estudar esta luta entre a transigência com o mundo, de um
lado, e a fé e coragem para manter a pureza da fé por outro lado, em detalhes
na Segunda parte desta disciplina.
4.
À Igreja de Cristo foram dadas duas ordenanças, e somente duas, o
Batismo e a Ceia do Senhor. São memoriais e perpétuas. Ordenanças da Igreja
serão analisadas à luz do Novo Testamento.
5.
Somente os "Salvos" eram recebidos para ser membros das
Igrejas. (Atos 2:47). Eram salvos unicamente pela graça, sem qualquer obra da
lei (Efésios
2:5, 8, 9). Os salvos e eles somente
deviam ser imersos em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo (Mateus
28:19). E unicamente os que eram recebidos e batizados participavam da Ceia do
Senhor, sendo esta celebrada somente pela Igreja.
6.
Somente as Escrituras Sagradas e, em realidade, o Novo Testamento são a
única regra de fé e de vida, não somente para a Igreja como organização,
mas também para cada crente como
indivíduo.
7.
Cristo Jesus, O fundador da Igreja e O Salvador de seus componentes, é o
seu único sacerdote e rei, seu Senhor e legislador e único cabeça da Igreja.
Esta executava simplesmente a vontade
do Seu Senhor expressa em suas leis completas como inseridas no Novo
Testamento, nunca a Igreja legislou
ou emendou ou abrigou velhas leis (do
Velho Testamento) ou formulou novas.
8.
A religião de Cristo era individual, pessoal e puramente voluntária. Sem
nenhuma compulsão física ou governamental. A fé era uma matéria de exame
individual e de escolha pessoal. "Escolhei" é a ordem das Escrituras.
9.
Note bem! Nem Cristo nem os Seus apóstolos deram em qualquer tempo aos
seus seguidores designações como "Católico". Jesus Cristo chamou
"discípulo" ao indivíduo que o seguia. Dois ou mais seguidores eram chamados
"discípulos", uma mulher que seguia os ensinamentos de Jesus era
chamada de “discípula” (Atos 9:36). A assembléia de discípulos, quer em
Jerusalém ou Antioquia ou outra qualquer parte era chamada "Igreja".
O conjunto de todas as Igrejas era denominado assim: “Igrejas de Cristo”
(Romanos 16:16). Isto significa que a organização geral era denominada: “Igreja
de Cristo”. Se nos acreditamos que Cristo é Deus, e que Ele resgatou Sua Igreja
com seu próprio sangue, então não há nenhuma contradição
em Paulo chamar a Igreja de Cristo
como “Igreja de Deus” (Atos 20:28). A Igreja é de Cristo, é de Deus, pois foi
Ele que diz: “edificarei a minha
Igreja...” (Mateus 16:18), portanto,
nada mais justo de que esse nome: Igreja de Cristo, que lembra as primeiras
palavras de Jesus em relação a Sua organização.
Tinha a Igreja de Cristo um modelo ou
padrão a ser seguido? Esse é nosso alvo nesta pesquisa histórica e
principalmente bíblica. Nosso alvo é justo, honesta nossa intenção e santo
nosso propósito, pois se pudermos determinar com exatidão o modelo e padrão da
Igreja Primitiva, então nos teremos uma visão do modelo e padrão de Igreja pela
qual Jesus deu Sua vida. E se esse é um modelo e padrão a ser imitado, devemos
imitar. Nesta pesquisa inicial queremos
saber se havia esse modelo de Igreja,
com um culto e adoração que servisse de paradigma, isto é, de modelo. Uma
organização e administração estabelecida pelos apóstolos e da qual não
pudessem se desviar. Queremos saber se qualquer inovação acrescentada a esse
modelo seria possível e ao mesmo tempo permitido. Ou se qualquer acréscimo
era
visto pelos apóstolos como apostasia.
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Hermenêutica - Teologia 29.27 - Corrente Reformada
Hermenêutica - Teologia 29.27
C. Corrente Reformada
A corrente reformada de interpretação
das Escrituras (objeto específico deste estudo) posiciona-se entre as duas
correntes extremas já consideradas. Ela (a corrente reformada) caracteriza-se
pelo equilíbrio resultante do reconhecimento do caráter divino-humano das
Escrituras. Em função disso, os intérpretes desta corrente reconhecem a
necessidade da iluminação do Espírito falando através da própria Palavra, ao
mesmo tempo em que admitem a necessidade de interpretação gramatical e
histórica das Escrituras. A interpretação reformada rejeita, por um lado, a
alegorização indevida das Escrituras e, por outro, repudia uma postura
primariamente crítica com relação a elas.
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Hamartiologia - Teologia 27.29 - As Escrituras Descrevem Muitas Categorias de Pecados
Hamartiologia - Teologia 27.29
As Escrituras Descrevem Muitas Categorias de Pecados
As Escrituras descrevem muitas categorias de
pecados. Podem ser cometidos por incrédulos ou por crentes, sendo que estes
dois grupos são lesados pelos pecados e precisam da graça. Os pecados podem ser
cometidos contra Deus, contra o próximo, contra o próprio-eu ou contra alguma
combinação destes. Em última análise, porém, todo o pecado é contra Deus (Sl
51.4; cf. Lc 15.18,21). O pecado pode ser confessado e perdoado. Não sendo
perdoado, continuará exercendo o seu domínio sobre a pessoa. A Bíblia ensina
que uma atitude pode ser tão pecaminosa quanto um ato. Por exemplo, a fúria
contra alguém pode ser tão pecaminosa quanto o assassinato, e um olhar de concupiscência,
tão pecaminoso quanto o adultério (Mt 5.21,22,27,28; Tg 3.14-16). A atitude
pecaminosa inutiliza a oração (Sl 66.18). O pecado pode ser ativo ou passivo,
ou seja, a prática do mal ou a negligência à prática do bem (Lc 10.30-37; Tg
4.17). Os pecados sexuais físicos são lastimáveis para os cristãos, porque
abusam o corpo do Senhor na pessoa do crente e porque o corpo é o templo do
Espírito Santo (1Co 6.12-20).
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Grego - Teologia 26.47 - Adjetivos Derivados
Grego - Teologia 26.47
1.
sufixos de aptidão ou
propriedade: -ko;V, -moV, exemplos:
a. ai÷reti-ko;V,
faccioso, cismático ( de ai÷;resiV: seita religiosa, heresia
); øepi;or-koV, perjurador ( de øepiorke;w: jurar falsamente ).
b. goggus-mo;V,
murmuração, queixa ( de goggu;zw: murmurar ); des-mo;V, cadeia ( de desmeu;w: amarra ); parapikras-mo;V, ressentiemento, daí: revolta, rebelião ( de parapikrai;nw: rebelde ).
2.
sufixos de ação ou
estado: -o;V, -hV, exemplos:
a. ai÷;n-oV, louvor ( de aøine;w: louvar ); fusik-o;V,
natural ( de fu;siV: natureza ); talai;pwr-oV, miserável ( de talai;pwria: aflição ).
b. øakrib-h;V,
exato ( de øakribo;w: averiguar ); øalhq-h;V,
verdadeiro ( øalh;qeia: verdade ); øallogen-h;V,
estrangeiro ( de øa;lloV: diferente ).
3.
sufixos de matéria: -eoV, -inoV, -i;neoV, exemplos:
a. qur-eo;V,
um escudo longo, ovalado ( de qu;ra: porta ).
b. aøit-ioV, responsável ( de aøiti;a: razão ); fwte-ino;V, luminoso ( de fw}V: luz ); øalhq-ino;V, verdadeiro ( de øalh;qeia: verdade ).
c.
4.
sufixos de relação e
semelhança: -aioV, -eioV, -ioV, -eidhV, exemplos:
a.
b.
c.
d.
5.
sufixos de abundância:
-eiV, -aleoV, -wdhV, exemplos:
a.
b.
c.
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História Da Igreja - Teologia 30.15 - O Propósito da Investigação.
História Da Igreja - Teologia
30.15
2. O Propósito da Investigação.
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Hermenêutica - Teologia 29.26 - Escola Crítica - Fé Reformada
Hermenêutica - Teologia 29.26
3. Escola Crítica
A escola mais característica e
influente desta corrente de interpretação bíblica é a escola crítica, com o seu
método histórico-crítico. Uma das razões para o surgimento do método
histórico-crítico parece ter sido ‘‘a pretensão de tornar científicos os
estudos bíblicos, ou seja, faze-los compatíveis com o modelo científico e
acadêmico da época’’ (Nota 12) E o resultado desta nova postura para com as
Escrituras (crítica, ao invés de gramatical) foi o liberalismo teológico que tem
sido a postura de muitos teólogos desde o século passado.
Trata-se sem dúvida de uma
hermenêutica racionalista. Ao invés da revelação governar a razão, a razão é
que determina a revelação. A razão e o intelecto passaram a ser determinantes,
sendo rejeitado como erro, fábula ou mito tudo o que não puder ser explicado ou
harmonizado com a razão.
Os adeptos desta corrente rejeitam as
doutrinas reformadas das Escrituras, tais como inspiração, autoridade,
inerrância, e preservação; enfatizam a moralidade e descartam o sobrenatural.
Sob forte influência do evolucionismo de Darwin e da dialética de Hegel, as
Escrituras deixaram de ser vistas como a Palavra de Deus inspirada na qual ele
se revela ao homem, passando a ser considerada ‘‘como um registro do desenvolvimento
evolucionista da consciência religiosa de Israel (e mais tarde da Igreja)’’.
(Nota 13).
O conceito liberal de inspiração das
Escrituras só é objetivo no sentido de as Escrituras serem o objeto da
inspiração. No mais, é subjetivo: elas são o sujeito: elas é que inspiram, com
o ‘‘seu poder de inspirar experiências religiosas’’. (Nota 14)
Na prática, portanto, a principal
característica da escola crítica de interpretação é o pressuposto de que as
Escrituras devem ser estudadas do mesmo modo que as demais literaturas antigas,
pelo emprego das mesmas metodologias. Esta postura, crítica, com sua ênfase
apenas no caráter humano das Escrituras, resultou em uma série de metodologias
críticas de caráter histórico ou lingüístico que vêm sendo empregadas na
interpretação das Escrituras.
A crítica ou história da tradição é
uma dessas metodologias, cuja pretensão é ‘‘descobrir a história percorrida por
determinado trecho, no âmbito da tradição oral, ou seja, na fase anterior à sua
fixação literária mais antiga’’. (Nota 15). Isto é: estudar como os eventos
históricos e ensinos originais de Jesus teriam dado origem às diversas formas
de tradições orais até o seu registro escrito. Seu propósito é
‘‘destradicionalizar’’ (semelhante à desmitologização de Bultmann) os
Evangelhos, em busca do ‘‘fato’’ ou ensino ‘‘original’’. (Nota 16)
A crítica da forma é outra
metodologia crítica. Sua pretensão é classificar os escritos do Novo Testamento
em gêneros literários e identificar as tradições que teriam dado origem às fontes
empregadas pelos autores do Novo Testamento. Segundo os teóricos da crítica da
forma, (nota 17), os evangelhos provém de tradições orais não cronológicas
existentes (chamadas de paradigmas, novelas, lendas, mitos e exortações).
Posteriormente essas tradições orais teriam sido organizadas em relatos
cronológicos escritos que foram empregados pelos evangelistas. Mas a teoria é
extremamente especulativa, visto que não explica como esses gêneros teriam
surgido e se desenvolvido. Além disso, não existe registro histórico dessas
supostas coleções não cronológicas.(Nota 18).
Outra metodologia desenvolvida pela
escola crítica de interpretação é a crítica das fontes. De acordo com esta
teoria há muito pouco nos evangelhos (especialmente nos sinópticos) originário
dos evangelistas. Eles teriam sido mais coletores e editores dos diversos
relatos (tradições escritas) existentes sobre a vida de Jesus do que
propriamente autores. A teoria se baseia nas palavras de Lucas no início do seu
evangelho (cf. Lc 1.1, 3), e na observação de que os evangelhos de Mateus e
Lucas normalmente concordam literalmente com o evangelho de Marcos (ambos ou
cada um isoladamente), enquanto que raramente concordam entre si, quando
discordam de Marcos. A conclusão mais comum a que se chegou é que Mateus e
Lucas foram copiados de Marcos (quando concordam com ele) e de outra suposta
fonte chamada "Q", quando concordam entre si, mas discordam de
Marcos.
Não há, contudo, concordância entre
os críticos da forma. As evidências internas
(baseadas em supostas inconsistências
cronológicas, estilísticas, teológicas e históricas) a favor dessa teoria são
bastante limitadas, subjetivas, ambíguas e contraditórias com as evidências
externas (afirmativas dos pais da igreja que apontam de modo unânime em direção
oposta). (Nota 19). Muitas outras possibilidades tornam qualquer conclusão
extremamente incerta. Marcos poderia ter usado Mateus e Lucas; os três
evangelistas podem ter usado as mesmas fontes; Jesus pode ter repetido ensinos
e parábolas com palavras diferentes em ocasiões diferentes, etc. A verdade é
que não se sabe com exatidão como os evangelistas escreveram seus evangelhos.
Parece evidente que pelo menos um,
Lucas, lançou mão de algumas fontes, mas conforme ele mesmo afirma, ele e suas
fontes basearam-se no que lhes transmitiram ‘‘testemunhas oculares’’ dos
acontecimentos (Lc 1.2). Entretanto, não há meios de saber concretamente que
fontes foram estas e até que ponto e como as usaram. Isso torna a crítica da
forma necessariamente especulativa. De concreto, mesmo, têm-se os Evangelhos,
como Palavra de Deus escrita por homens inspirados (movidos) pelo Espírito
Santo, fundamentados no que testemunharam e no testemunho de outras testemunhas
oculares, e, portanto, fidedignas.
Além dessas metodologias, há também a
crítica da redação, que se propõe a estudar como os evangelistas teriam usado
(editado) as suas supostas fontes na composição dos evangelhos; isto é, que
mudanças peculiares (ou contribuições) teriam sido introduzidas pelos
evangelistas às fontes que usaram, e com que propósito (especialmente
teológico). (Nota 20) Mas, a que conclusões seguras se podem chegar com a
crítica da redação, se nem mesmo há certeza alguma com relação ao uso das
fontes?
Por fim, pode ser mencionado o
criticismo histórico. Sua pretensão é avaliar a historicidade das narrativas
bíblicas, ou, como escreve Marshall, ‘‘...testar a precisão do que se propõe
ser uma narrativa histórica.’’ (Nota 21) Mas este propósito não é somente
pretensioso (inconsistente do ponto de vista bíblico); é também tendencioso, na
medida em que explora as aparentes contradições internas (especialmente entre
as passagens paralelas dos evangelhos) e externas (com fontes seculares e
históricas); e encara os relatos de ocorrências sobrenaturais por uma
perspectiva altamente especulativa. Assim, o criticismo histórico não vê os
textos paralelos como complementares, mas como contraditórios; atribui às
fontes seculares autoridade superior à das Escrituras; rejeita as intervenções
sobrenaturais; e considera muitas narrativas históricas como invenção da
igreja, novelas ou mitos.
Os resultados de todas estas
metodologias críticas são inseguros, questionáveis e dúbios, e sua aplicação
prática extremamente limitada (se possível). São hipóteses construídas sobre
especulações infrutíferas que não contribuem em praticamente nada para a
compreensão do texto do Novo Testamento, a não ser para lançar dúvidas sobre a
sua inspiração, autoridade e inerrância. (Nota 22).
Não obstante, parece que a corrente
humanista de interpretação das Escrituras tem começado a prevalecer em um
número considerável de seminários teológicos no nosso país. A ênfase
hermenêutica destes seminários está no método, na técnica, nos aspectos
literários ou históricos das Escrituras, em detrimento do seu caráter divino,
espiritual e sobrenatural. A metodologia predominante tem sido o método
histórico-crítico. E, em virtude da impossibilidade de conciliar este método
com as doutrinas bíblicas da inspiração, autoridade, suficiência, inerrância e
preservação das Escrituras, muitos destes seminários têm se afastado cada vez
mais da verdadeira fides reformata
(fé reformada).
Como os resultados das metodologias
críticas empregadas pelo método histórico-crítico são quase sempre
infrutíferos, e sua aplicação prática extremamente limitada, não é incomum que
o produto final de muitos dos nossos seminários seja formandos despreparados
para o ofício de ministros da Palavra. Nesta condição, não é de estranhar que,
como observou Lopes, ‘‘...os púlpitos de bom número das igrejas evangélicas
destilam uma espécie de sermão onde pouca ou nenhuma atenção se dá ao sentido
original do texto bíblico’’. (Nota 23). Destilam também, acrescento, teologias
imprecisas e inconsistentes, que pouco edificam os membros de suas
congregações.
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Hamartiologia - Teologia 27.28 - Advertencia Sobre os Pecados na Bíblia
Hamartiologia - Teologia 27.28
Advertencia Sobre os Pecados na Bíblia
A Bíblia contém abundantes descrições de atos
pecaminosos e advertências contra eles, inclusive catálogos de vícios
(tipicamente em Rm 1.29-31; 13.13; 1Co 5.10,11; 6.9,10; 2Co 12.20,21; Gl 5.
19-21; Ef 4.31; 5.3-5; Cl 3.5,8; Ap 21.8; 22.15). Essas listas indicam a
gravidade do pecado e demonstram sua incrível variedade. No entanto, por si só,
podem incitar o desespero mórbido em razão de pecados passados ou futuros. Mais
grave ainda, podem ser entendidas no sentido de reduzir o pecado a meras ações,
sem se levar em conta sua profundidade como lei, natureza e força dentro da
pessoa e do Universo. Nesse caso, a pessoa acabaria vendo apenas os sintomas,
sem tomar consciência da própria enfermidade.
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Grego - Teologia 26.46 - Filologia ( Estudos Das Palavras)
Grego - Teologia 26.46
Esta é uma das partes mais importantes do estudo da língua
grega, que raramente possui sinônimos perfeitos, cada palavra tem seu
significado e luz própria neste idioma.
Desde que comecei a estudar o grego tenho me deleitado na precisão
interpretativa que obtenho quando conheço o significado certo das palavras. Ler por exemplo que Cristo é a origem e o fim
da nossa fé ( Hb 12:2 ) não permite a idéia que a fé cristã é um Dom
distribuído por Deus por uma eleição, mas mostra que a base da nossa fé está na
obra por Ele realizada. O sentido é que
cremos em Jesus e não que Cristo nos deu a fé.
No processo de formação de palavras além do uso das
preposições fazendo o papel de prefixos, temos uma série de sufixos que ao se
aderirem as palavras dão-lhes um sentido específic.
·
Substantivos derivados.
Os principais sufixos que entram na
formação de substantivos são:
1.
sufixos de agente: -euV, -thV, -thr, exemplos:
a.
i÷er-eu;V, sacerdote ( de i÷ero;V, sagrado ); fon-e;uV, assassino ( de foneu;w, assassinar ).
b. øakra-th;V , pessoa sem
auto-controle, dissoluto ( de øakrasi;a, falta de domínio próprio ); øaposta;-thV, desertor, apóstata ( de øapostasi;a, rebelião, abandono ); kti;s-thV, criador ( kti;zw, criar ).
b.
sw-th;r, salvador ( sw;ùzw, salvar ); pa-th;r, pai ( de patri;a, família ).
2.
sufixos de ação ou resultado da ação: -siV, -sia, -a, -h, -ma, -mh, mo;V, exemplos:
a. øa;qlh-siV, competição ( de øaqle;w: competir ); parrh-si;a, ousadia ( de parrhsia;zomai: falar ousadamente ); poi;h-siV ( de poi;hma: o que é feito, criação ); fro;nh-siV, modo de pensar, compreensão ( de frone;w: pensar ); koi;mh-siV, sono ( koima;w: dormir ) kri;-siV, julgamento ( de kri;nw: julgar ).
c.
ai÷matekcu-si;a, derramamento de sangue ( de aøi}ma: sangue ); misqapodo-si;a, recompensa ( misqapodo;thV: recompensador ).
d.
øagwni;-a, agonia, ansiedade ( de øagw;n: competição, corrida );
aøiti-a,
razão, causa ( aøite;w: pedir, solicitar );
øaswti;-a,
libertinagem, vida desenfreada ( de øasw;twV: dissolutamente ); katalali-a,
calúnia, difamação ( kata;laloV: caluniador ).
e.
katadi;k-h,
condenação ( de katadika;zw: condenar ); parafrosu;n-h,
loucura ( de parafrone;w: estar fora de si ).
f.
aøiti;w-ma,
acusação ( aøiti;a: razão, causa ); o÷;rmh-ma, ímpeto ( de o÷rmh;: impulso ); qau}-ma, maravilha ( de qauma;zw: maravilhar-se ); qe;lhma, vontade ( de qe;lw: querer ).
g.
mnh;-mh,
lembrança ( de mnh}ma: túmulo ); no-mh;, pasto, alastrar-se ( talvez de no;moV: lei ); perito-mh,; circuncisão ( peri;: ao redor ).
h.
diwg-moV, perseguição ( de diw;kw: perseguir ); bla;sfh-moV, blasfemo ( de blasfhmi;a: blasfêmia ); øe;rh-moV, abandonado ( de øerhmi;a: região desabitada ).
3.
sufixos de instrumento e lugar: –tron, -th;rion, -ei}on, exemplos:
a. øa;ro-tron, arado ( de øarotia;w: arar ); qe;a-tron,
teatro ( de qeao;mai: ver, olhar ).
b. øakroa-th;rion, sala de audiências,
auditório ( de øakroath;V: um ouvinte ); desmw-th;rion, prisão ( de de;smioV: prisioneiro ); qumia-th;rion: altar de incenso ); katoikh-th;rion, moradia ( de katoike;w: residir ).
c. gazofulk-ei}on, urna para receber
ofertas ( de ga;za: terouro real ).
4.
sufixos de qualidade: -oV, -ia, -thV, exemplos:
a. aøi;n-oV, louvar ( de aøine;w: louvar ); øeklekt-o;V, escolhido, eleito ( de øeklogh;: seleção ); zeu}g-oV, jugo ( de zeu;gnumi: juntar, ligar ); kaqar-o;V, puro ( de kaqari;zw: purificar ).
a.
øagwn-i;a, agonia ( de øagw;n: competição ); øadik-i;a, injustiça ( de øadike;w: fazer mal ); deil-i;a, covardia ( de deilia;w: ser corvarde ).
b.
a÷gno;-thV, pureza ( de a÷gno;V: puro ); kurio;-thV, senhorio ( de ku;rioV: Senhor ); mataio;-thV, futilidade ( de ma;taioV: tolo ). -thV ocorre também sempre para designar os
agentes: qeris-th;V,
ceifeiro ( de qeri;zw: colher, ceifar ); øofeile;-thV, devedor ( de øofeilh;: débito, dívida ); pleone;k-thV, avarento ( de pleonexi;a: avareza ).
5.
sufixos diminuitivos: -ion, -i;skoV, exemplos:
a. øagge-i}on, recipiente,
frasco; aøisqhth;r-ion, faculdades ( de aøi;qhsiV: percepção ); biblar-i;on, livrinho ( de bi;bloV: livro ); daimo;n-ion, um demônio ( de dai;mwn: demônio );
øicqu;d-ion, peixinho ( de øi;cqu;V: peixe ); paida;rion, criançinha ( de paideu;w: educar, castigar );
gunaika;r-ion, mulherzinha ( de gunh;: mulher ).
b. basil-i;skoV, reizinho ( de basileu;w: rei ).
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