30 de junho de 2018
História De Israel – Teologia 31.252 (Livro 18 Cap 5) TIBÉRIO MANDA EXPULSAR TODOS OS JUDEUS DE ROMA. PILATOS CASTIGA OS SAMARITANOS QUE SE HAVIAM REUNIDO E PEGADO EM ARMAS. ELES O ACUSAM PERANTE VITÉLIO, GOVERNADOR DA SÍRIA, QUE O OBRIGA A IR A ROMA PARA SE JUSTIFICAR.
História De Israel – Teologia 31.252
CAPÍTULO 5
TIBÉRIO MANDA EXPULSAR TODOS OS JUDEUS DE ROMA. PILATOS
CASTIGA
OS SAMARITANOS QUE SE HAVIAM REUNIDO E PEGADO EM ARMAS.
ELES O ACUSAM PERANTE VITÉLIO, GOVERNADOR DA SÍRIA,
QUE O OBRIGA A IR A ROMA PARA SE JUSTIFICAR.
774. Um judeu, que
era um dos piores homens do mundo e que havia fugido de seu país para evitar o
castigo pelos seus crimes, juntou-se com três outros que não eram melhores que
ele. Em Roma, exerciam a profissão de intérpretes da Lei de Moisés. Então uma
mulher da sociedade, de nome Fúlvia, que abraçara a nossa religião, tomando-os
por homens de bem, pôs-se sob a sua direção. Eles induziram-na a dar-lhes ouro
e púrpura, que seriam enviados a Jerusalém, mas eles conservaram para si o que
ela lhes entregou e gastaram o dinheiro.
Saturnino, marido de Fúlvia, foi queixar-se disso a Tibério,
por quem era muito estimado. Sabendo disso, ele ordenou que todos os judeus
fossem expulsos de Roma. Os cônsules, depois de uma exata indagação, reuniram
quatro mil homens, que foram enviados para a Sardenha, sendo que um grande
número deles foi severamente castigado, pois se recusaram a pegar em armas,
para não desobedecer às leis de seus antepassados. Assim, a malícia de quatro
celerados foi a causa de que não ficasse em Roma um só judeu.
775. Os samaritanos não
foram menos atormentados nem isentos de amarguras. Um impostor, que com nada se
importava, para agradar ao povo e ganhar-lhe o afeto, ordenou-lhes que se
reunissem no monte Gerizim, que nesse país é considerado um lugar santo,
prometendo-lhes fazer ver os vasos sagrados que Moisés havia enterrado. Com tal
promessa, tomaram as armas e, esperando os que deviam juntar-se a eles de todos
os lados para subir o monte, sitiaram a aldeia de Tirataba; mas Pilatos os
precedeu; avançou com sua cavalaria, ocupou o monte, atacou-os perto daquela
aldeia, pô-los em fuga, prendeu vários, mandou cortar a cabeça aos chefes. Os
mais ilustres samaritanos foram procurar Vitélio, governador da Síria, que
tinha sido cônsul, acusaram Pilatos de ter cometido muitos assassínios, afirmaram
que eles não tinham pensado em se rebelar contra os romanos e disseram que se
haviam reunido perto de Tirataba, somente para resistir às suas violências.
Vitério ante essas queixas, mandou Marcelo, seu amigo, para cuidar do governo
da Judéia e ordenou a Pilatos que fosse justificar-se perante o imperador.
Assim, sendo obrigado a obedecer, ele encaminhou-se para Roma, depois de ter
governado a Judéia por dez anos, mas Tibério morreu antes que ele lá tivesse
chegado.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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História Do Cristianismo - Teologia 32.138 - UM NOVO TESTEMUNHO
História Do Cristianismo -
Teologia 32.138
UM NOVO TESTEMUNHO
Mas este século tornou-se
notável pela existência de um testemunho de novo caráter - testemunho que
parecia mais um preparativo para uma coisa futura, do que a continuação do
passado. As necessidades dos pagãos tinham produzido este, mas as necessidades
da própria igreja estavam produzindo aquele. Um era a proclamação do Evangelho
aos pobres e ignorantes; e outro era um protesto contra a corrupção de uma
hierarquia rica, que professava saber tudo. A igreja professa tornar-se agora
completamente corrupta, e não é portanto de admirar que houvesse oradores
ousados, que se tivessem levantado para gritar contra ela.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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História De Israel – Teologia 31.251 (Livro 18 Cap 4) REVOLTA DOS JUDEUS CONTRA PILATOS, GOVERNADOR DAJUDÉIA,POR TER FEITO ENTRAR EM JERUSALÉM AS BANDEIRAS, QUE TRAZIAM A IMAGEM DO IMPERADOR. ELE AS RETIRA. LOUVORES DE JESUS CRISTO. HORRÍVEL OFENSA FEITA A UMA DAMA ROMANA PELOS SACERDOTES DA DEUSA ÍSIS E CASTIGO QUE TIBÉRIO LHES INFLIGE.
História De Israel – Teologia 31.251
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CAPÍTULO 4
REVOLTA DOS JUDEUS CONTRA PILATOS, GOVERNADOR DAJUDÉIA,POR
TER FEITO ENTRAR EM JERUSALÉM AS BANDEIRAS, QUE TRAZIAM A IMAGEM DO IMPERADOR.
ELE AS RETIRA. LOUVORES DE JESUS CRISTO. HORRÍVEL OFENSA FEITA A UMA DAMA
ROMANA PELOS SACERDOTES DA DEUSA ÍSIS E CASTIGO QUE TIBÉRIO LHES INFLIGE.
770. Pilatos,
governador da Judéia, enviou dos quartéis de inverno de Cesaréia a Jerusalém
tropas que traziam em seus estandartes a imagem do imperador, o que é tão
contrário às nossas leis que nenhum outro governador antes dele o fizera. As
tropas entraram de noite, e por isso apenas no dia seguinte é que se percebeu.
Imediatamente os judeus foram em grande número procurar Pilatos em Cesaréia e
durante vários dias rogaram-lhe que removesse aqueles estandartes. Ele negou o
pedido, dizendo que não o poderia fazer sem ofender o imperador. Mas como eles
continuavam a insistir, ordenou aos seus soldados, no sétimo dia, que
secretamente se conservassem em armas e subiu em seguida ao tribunal que
mandara erguer de propósito no local dos exercícios públicos, porque era o
lugar mais apropriado para escondê-los.
Os judeus, porém, insistiam no pedido. Ele então deu o sinal
aos soldados, que os envolveram imediatamente por todos os lados, e ameaçou
mandar matá-los se continuassem a insistir e não voltassem logo cada qual para
a sua casa. A essas palavras, eles lançaram-se todos por terra e
apresentaram-lhe a garganta descoberta, para mostrar que a observância de suas
leis lhes era muito mais cara que a própria vida. Aquela constância e zelo tão
ardentes pela religião causou tanto assombro a Pilatos que ele ordenou que se
levassem os estandarte de Jerusalém para Cesaréia.
771. Em seguida,
Pilatos tentou retirar dinheiro do tesouro sagrado para fazer vir a Jerusalém,
pelos aquedutos, a água cujas nascentes distavam uns duzentos estádios. O povo
ficou de tal modo revoltado que veio em grupos numerosos queixar-se e rogar-lhe
que não continuasse aquele projeto. E, como acontece ordinariamente no meio de
uma população exaltada, alguns chegaram de dizer-lhe palavras injuriosas. Ele
ordenou então aos soldados que escondessem cacetes debaixo da túnica e
rodeassem a multidão. Quando recomeçaram as injúrias, sinalizou aos soldados
para que executassem o que havia determinado. Eles não somente obedeceram, como
fizeram mais do que ele desejava, pois espancaram tanto os sediciosos quanto os
indiferentes. Os judeus não estavam armados, e por isso muitos morreram e
vários foram feridos. E a sedição terminou.
772. Nesse mesmo
tempo, apareceu JESUS, que era um homem sábio, se é que podemos considerá-lo
simplesmente um homem, tão admiráveis eram as suas obras. Ele ensinava os que
tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muito
judeus, mas também por muitos gentios. Ele era o CRISTO. Os mais ilustres
dentre os de nossa nação acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o
crucificassem. Os que o haviam amado durante a sua vida não o abandonaram
depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os
santos profetas haviam predito, dizendo também que ele faria muitos outros
milagres. É dele que os cristãos, os quais vemos ainda hoje, tiraram o seu
nome.
773. Por esse mesmo
tempo, aconteceu uma grande perturbação na Judéia e um horrível escândalo em
Roma, durante os sacrifícios de ísis. Começarei a falar deste último e depois
passarei ao que se refere aos judeus.
Havia em Roma uma jovem senhora, de nome Paulina, que não
era menos ilustre por sua virtude que por seu nascimento e era tão bela quanto
rica. Havia desposado Saturnino, a quem não poderíamos louvar suficientemente,
bastando dizer que era digno de ser o marido de semelhante mulher. Décio Mundo,
jovem que ocupava uma posição muito elevada na ordem dos cavaleiros, concebeu
por ela o amor mais ardente que se possa imaginar. E, como ela era de tal
virtude que não se deixava conquistar por presentes, a impossibilidade de obter
o seu desejo aumentou-lhe ainda mais a paixão. Ele chegou a oferecer-lhe
duzentas mil dracmas por uma noite, porém ela rejeitou a proposta com desprezo.
A vida tornou-se tão insuportável para Mundo que ele
resolveu matar-se pela fome. No entanto, uma das libertas de seu pai, chamada
Idé, que era muito hábil em determinadas coisas, as quais convém mais ignorar
que saber, procurou-o para dizer-lhe que não perdesse a esperança. Ela prometeu
obter o que ele desejava, sem que lhe custasse mais de cinqüenta mil dracmas.
Tal proposta fez Mundo retomar alento, e ele deu-lhe a soma que ela pedia.
Como a tal liberta sabia que o dinheiro era inútil para
tentar uma mulher tão casta, resolveu servir-se de um outro meio. Sabendo que
ela nutria uma devoção muito particular pela deusa ísis, foi procurar alguns de
seus sacerdotes. Após comprar-lhes o segredo, informou-os do extremo amor de
Mundo para com Paulina. Se eles encontrassem um meio de satisfazer aquela
paixão, ela lhes daria no mesmo instante vinte e cinco mil dracmas e outro
tanto depois que houvessem cumprido a promessa. Na esperança de tão grande
recompensa, eles aceitaram a proposta, e o mais velho foi imediatamente dizer a
Paulina que o deus Anúbis tinha paixão por ela e lhe ordenava que fosse
procurá-lo.
A dama sentiu-se tão honrada com isso que se vangloriou
perante as amigas e disse o mesmo ao marido, o qual, conhecendo a sua extrema
castidade, consentiu de boa mente que ela fosse procurá-lo. Depois cear, ela
foi então ao Templo. Chegou a hora de se pôr ao leito, e aquele sacerdote
fechou-a num quarto onde não havia luz e onde Mundo, que ela julgava ser o deus
Anúbis, estava escondido. Ele passou toda a noite com ela, e no dia seguinte de
manhã, antes que aqueles detestáveis sacerdotes, cuja maldade a havia feito
cair naquela cilada, se tivessem levantado, ela foi procurar o marido e
contou-lhe o que se havia passado — e continuou a se vangloriar junto às
amigas. Tudo lhes pareceu tão incrível que não podiam acreditar no que ela dissera,
mas, por outro lado, não podiam desconfiar de sua virtude.
Três dias depois, Mundo encontrou-a por acaso e disse-lhe:
"Na verdade devo agradecer-vos por terdes recusado as duzentas mil dracmas
que vos ofereci. No entanto fizestes o que eu desejava. Que me importa que
tenhais desprezado Mundo, pois obtive o que queria sob o nome de Anúbis".
Dizendo essas palavras, foi-se embora. Paulina percebeu então o horrível engano
em que havia caído. Rasgou os seus vestes, contou ao marido o que havia acontecido
e rogou-lhe que não deixasse impune tamanho crime. Ele foi em seguida falar com
o imperador, a quem relatou o fato. Tibério, depois de estar bem informado de
toda a verdade, mandou crucificar aqueles maus sacerdotes e com eles Idé, que
imaginara a trama. Mandou também destruir o Templo de ísis e lançar-lhe a
estátua no Tibre. Quanto a Mundo, contentou-se em mandá-lo ao exílio, porque
atribuía o seu crime à violência de seu amor. Retomemos, porém, o fio de nossa
narração, para dizermos o que aconteceu aos judeus que moravam em Roma.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.137 - 14 Do Segunda à Quarta Cruzada (1100-1200) - TRABALHOS MISSIONÁRIOS
História Do Cristianismo -
Teologia 32.137
14 Do Segunda à Quarta Cruzada
(1100-1200)
As memórias a respeito do
século que vamos tratar, são realmente desanimadoras; apenas uns pequenos raios
de luz brilhavam nas trevas que predominavam.
TRABALHOS MISSIONÁRIOS
É verdade que se faziam várias
tentativas de caráter missionário nas partes da Europa que ainda se conservavam
pagas, mas os resultados eram parciais e incertos. Otho, bispo de Banberg,
levou o Evangelho a Pomerânia, país conquistado pelo duque da Polônia. Quando o
povo dali viu que as idéias do bispo eram pacíficas, e que vinha oferecer-lhes
a salvação, e não roubar e oprimir, escutaram as suas palavras e foram
batizados. Os naturais da ilha de Rugen, que tinham recebido o Evangelho no
século anterior, mas que tinham outra vez caído na adoração às imagens, e até
ofereciam sacrifícios humanos ao mártir S. vítor, também se converteram em
parte, por meio de Absalão, arcediago de Lunden. Mas parece que nesse trabalho
mais se empregavam as armas carnais do que a espada do Espírito, e podemos
portanto com razão duvidar da sinceridade de muitas conversões. Finalmente,
depois de mencionarmos Vicelin, bispo de Oldenberg, que parece ter feito um
verdadeiro trabalho evangélico entre as nações eslavas, pouco ou nada resta a
dizer dos trabalhos daquela época.
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29 de junho de 2018
História De Israel – Teologia 31.250 (Livro 18 Cap 3) MORTE DE SALOMÉ, IRMÃ DO REI HERODES, O GRANDE. MORTE DE AUGUSTO. TIBÉRIO SUCEDE-O NO GOVERNO DO IMPÉRIO. HERODES, O TETRARCA, CONSTRÓI EM HONRA DE TIBÉRIO A CIDADE DE TIBERÍADES. AGITAÇÕES ENTRE OS PARTOS E NA ARMÊNIA. OUTRAS PERTURBAÇÕES NO REINO DE COMAGENA. GERMÂNICO É ENVIADO DE ROMA AO ORIENTE PARA CONSOLIDAR ALI A AUTORIDADE DO IMPÉRIO, E É ENVENENADO POR PISÃO.
História De Israel – Teologia 31.250
CAPÍTULO 3
MORTE DE SALOMÉ, IRMÃ DO REI HERODES, O GRANDE. MORTE DE
AUGUSTO.
TIBÉRIO SUCEDE-O NO GOVERNO DO IMPÉRIO. HERODES, O TETRARCA,
CONSTRÓI EM HONRA DE TIBÉRIO A CIDADE DE TIBERÍADES.
AGITAÇÕES
ENTRE OS PARTOS E NA ARMÊNIA. OUTRAS PERTURBAÇÕES NO REINO
DE
COMAGENA. GERMÂNICO É ENVIADO DE ROMA AO ORIENTE PARA
CONSOLIDAR ALI A AUTORIDADE DO IMPÉRIO, E É ENVENENADO POR
PISÃO.
761. Depois que
Cirênio vendeu os bens confiscados a Arquelau e terminou o inventário, que se
realizou trinta e sete anos depois da batalha de Áccio, ganha por Augusto
contra Antônio, os judeus se rebelaram contra Joazar, sumo sacerdote, e ele
tirou-lhe o cargo e deu-o Anano, filho de Sete.
762. Vimos como
Herodes e Filipe foram mantidos por Augusto nas tetrarquias que o rei Herodes,
o Grande, seu pai, lhes deixou em seu testamento. Esses dois príncipes tudo
fizeram para se estabelecer o mais vantajosamente possível. Herodes cercou
Seforis com muralhas, tornou-a a principal e a mais forte de todas as praças da
Galileia. Fortificou também a cidade de Betaranfta e a chamou de Julíada, em
honra à imperatriz. Filipe, por sua vez, embelezou muito Paneada, que está
perto da nascente do Jordão, e a chamou Cesaréia. Aumentou também de tal modo a
aldeia de Betsaida, situada às margens do lago de Genesaré, que se poderia
tomá-la por uma cidade. Povoou-a, enriqueceu-a e a chamou Julíada, em honra a
Júlia, filha de Augusto.
763. Copônio
governava a Judéia, quando chegou o dia da festa dos Pães Asmos, a que chamamos
Páscoa. Os sacerdotes, segundo o costume, abriram as portas do Templo à
meia-noite. Então, alguns samaritanos entraram secretamente em Jerusalém e
espalharam ossos de homens mortos pelas galerias e em todo o resto do Templo, o
que fez os sacerdotes serem mais cuidadosos para o futuro.
764. Pouco depois, Copônio voltou a Roma. Foi substituído
por Marco Ambívio no governo da Judéia. Ao mesmo tempo, morreu Salomé, irmã do
rei Herodes, o Grande. Ela deixou à Júlia,* além de sua toparquia, Jamnia,
Fazaélida, situada no campo, e Arquelaide, onde havia uma imensa plantação de
palmeiras que produziam excelentes frutos.
_____________________
* Esposa de Augusto.
765. Anio Rufo
sucedeu a Ambívio, e foi durante o seu governo que morreu César Augusto, na
idade de setenta e sete anos. Esse príncipe, que foi o segundo imperador dos
romanos, reinou cinqüenta e sete anos, seis meses e dois dias, incluindo-se os
quatorze anos que reinou com Antônio.
766. Tibério Nero,
filho de Lívia, sua mulher, substituiu-o no império e enviou Valério Grato à
Judéia como sucessor de Rufo, tornando-se aquele o seu quinto governador. Ele
tirou o sumo sacerdócio a Anano e deu-o a Ismael, filho de Fabo. Mas logo
depois Ismael foi deposto, e em seu lugar foi colocado Eleazar, filho de Anano.
Um ano depois, depuseram também a este, que foi substituído por Simão, filho de
Camite. Ele também só ocupou o cargo durante um ano, sendo obrigado a
resigná-lo em favor de José, cognominado Caifás. Grato, após ter durante onze
anos governado a Judéia, voltou a Roma, e Pôncio Pilatos sucedeu-o.
767. Herodes, o
tetrarca, conquistara as boas graças do imperador Tibério. Construiu uma cidade
à qual, por causa dele, deu o nome de Tiberíades. Escolheu para esse fim um dos
territórios mais férteis de toda a Galiléia, que está à beira do lago de
Genesaré e muito próximo das águas quentes de Emaús. Povoou essa nova cidade em
parte com estrangeiros e em parte com galileus, alguns dos quais foram
obrigados a se estabelecer ali, mas alguns nobres para ela se dirigiram de boa
vontade.
Esse príncipe tinha tanto desejo de tornar a cidade bem
povoada que recebeu até mesmo pessoas de baixa condição, provenientes de todas
as partes, e dentre as quais algumas tinham a aparência de escravos.
Concedeu-lhes grandes privilégios e fez benefícios a muitos, dando terras a uns
e casas a outros, para obrigá-los a não se afastar dali, como de fato havia
motivo para temer, se não o fizesse, porque o lugar onde a cidade se situa está
cheio de sepulcros, o que é tão contrário às nossas leis que passa por impuro
durante sete dias aquele que tiver de permanecer em semelhante lugar.
768. Nesse mesmo
tempo, Fraate, rei dos partos, foi morto à traição por Fraatace, seu filho, do
modo que vou narrar: Fraate tinha vários filhos legítimos, mas ficou
perdidamente enamorado de uma criada italiana, que o imperador lhe havia
mandado, entre outros presentes, e que era na verdade muito formosa.
Considerou-a de início uma concubina, mas a paixão crescia sempre e, como já
tivera com ela um filho — Fraatace —, desposou-a. Ela era poderosa e tinha
ascendência sobre o espírito dele, e por isso concebeu a idéia de entregar o
império dos partos nas mãos do filho. Mas os seus esforços só teriam efeito se
os filhos legítimos de Fraate fossem afastados. Ela então o persuadiu a enviá-los
como reféns a Roma. O soberano, que nada lhe podia recusar, atendeu-a.
Assim, Fraatace ficou sozinho com ela. Esse detestável filho
tinha grande desejo de reinar e, não esperando nem mesmo a morte do pai, mandou
matá-lo, a conselho de sua mãe, com a qual, sabia-se, ele vivia de maneira
abominável. O horror causado por esse parricídio e pelo incesto atraiu sobre
ele um ódio geral, e ele foi expulso, morrendo antes de assumir a sua criminosa
dominação.
A nobreza então julgava que o Estado só se poderia manter
sob o governo de um rei e que esse rei deveria ser da família dos arsácidas.
Considerando a família de Fraate conspurcada pela horrível impudicícia daquela
italiana, escolheram Herodes, que era de sangue real, para elevá-lo ao trono e
enviou embaixadores a ele. Mas esse príncipe era tão colérico, tão cruel e de
tão difícil acesso que o povo não pôde tolerá-lo. Conspiraram contra ele. Como
os partos tinham o costume de levar consigo espadas, ele foi morto num banquete
ou, como outros dizem, numa caçada.
Assim, os partos, não tendo mais reis, mandaram pedir em
Roma que um dos filhos de Fraate reinasse sobre eles. Os príncipe estavam então
sob custódia em Roma, e deram-lhe Vonono, que foi preferido aos irmão porque o
julgaram, por consentimento unânime dos dois grandes impérios, mais digno que
os outros de ser elevado àquele alto grau de honra. Mas como esses bárbaros são
naturalmente inconstantes e insolentes, os principais dentre eles se
arrependeram bem depressa de sua escolha e disseram que não queriam mais
obedecer a um escravo (chamavam assim o príncipe porque ele fora entregue como
refém aos romanos). Alegavam também que ele chegara à condição de rei não pelo
direito da guerra, mas em tempo de paz.
Depois dessa revolta, mandaram oferecer a coroa a Artabano,
rei dos medos, que também era da família dos arsácidas. Ele a aceitou com
alegria e veio com um grande exército. Mas como somente a nobreza tomava parte
nesses acontecimentos, Vonono, ao qual o povo continuava fiel, venceu Artabano
numa batalha e obrigou-o a fugir para os montes da Média. Artabano reuniu
depois novas forças e travou uma segunda batalha, na qual Vonono foi vencido e
fugiu com os seus homens para a Armênia. Artabano, após promover grande
carnificina entre os partos, avançou até Ctesifon e ficou assim senhor de todo
o reino.
Quanto a Vonono, logo que chegou à Armênia concebeu a idéia
de se tornar rei. Para esse fim, enviou embaixadores a Roma, porém Tibério, que
o desprezava e não queria ofender os partos, os quais ameaçavam declarar guerra
ao império, recusou-se a ajudá-lo. Assim, sem esperanças e sem nada conseguir
dos romanos, vendo que o mais poderoso povo da Armênia (que habitava as
cercanias de Nifate) abraçara o partido de Artabano, foi ter com Silano,
governador da Síria, que o recebeu em consideração por ele ter sido outrora
educado em Roma. Artabano, não encontrando mais resistência, constituiu Orodé,
seu filho, rei da Armênia.
769. Antíoco, rei de Comagena, morreu naquela mesma época.
Surgiu então uma grande divergência entre a nobreza e o povo. A nobreza queria
que o reino fosse reduzido a província, e o povo exigia o contrário, querendo
ser governado por um rei, como antes. Para resolver esse caso, Germânico, por
um decreto do senado, foi enviado ao Oriente. Parece que o destino preparou
essa ocasião para destruir o ilustre príncipe. Após organizar com habilidade
todos os negócios, como era de se desejar, ele foi envenenado por Pisão, como
veremos mais adiante.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.136 - TOMADA DE JERUSALÉM
História Do Cristianismo -
Teologia 32.136
TOMADA DE JERUSALÉM
Mais uma vez a superstição
auxiliou-os. Correram boatos de que um dos seus bravos chefes, Godofredo de
Bouliion, tivera uma visão de que estavam continuando o cerco debaixo da
direção de anjos. Vira uma forma brilhante com armadura celestial pairando
sobre o monte das Oliveiras, brandindo uma espada desembainhada e dando sinal
para esse último assalto. Os 40.000 guerreiros desesperados levantaram o
antigo grito de "Deus assim o quer"! e em breve todo o exército
trepava pelos muros que rodeavam Jerusalém. O esforço foi grande e custou
muito sangue, mas a vitória pertenceu aos sitiantes, e o próprio Godofredo
foi o primeiro que ganhou uma posição firme e incontestável sobre os muros.
Logo em seguida saltou para dentro da cidade consagrada, seguido de milhares de
seus soldados, que se lançaram sobre seus inimigos com uma fúria incansável. O
morticínio que se seguiu não se pode descrever. Não pouparam nem idades nem
sexos, e a carnificina de 70.000 maometanos foi considerada pelos cruzados
como uma obra dos cristãos muito digna de elogios. Durante três dias houve na
cidade um dilúvio de sangue, e dizem os historiadores que merece todo o crédito
a afirmação de que no templo e no pórtico de Salomão o sangue chegava às
cilhas das selas dos cavalos.
Por fim chegou a bonança; e no
oitavo dia depois do ataque reuniram-se os chefes vitoriosos, e ofereceram o
reino de Jerusalém a Godofredo de Bouliion. Era ele, incontestavelmente, o
herói do dia, mas com uma modéstia que se igualava ao seu heroísmo, recusou a
dignidade real, e aceitou o título mais humilde de Defensor e Barão do Santo
Sepulcro. Outra vitória, em Ascalom, pouco depois, assegurou a posição dos
cruzados; e uma vez que tinham sido vingados seus irmãos peregrinos do mal que
lhe fizeram os maometanos, entenderam que a sua missão estava terminada, e
muitos deles prepararam-se para voltar à sua terra natal.
Os maometanos tinham estado de
posse da cidade desde a conquista de Omar no ano 637, um período de 462 anos:
a data certa da sua tomada foi o dia 15 de julho do ano 1099. Era uma
sexta-feira; e eram justamente três horas da tarde quando Godofredo saiu
vitorioso sobre os muros da cidade.
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História De Israel – Teologia 31.249 (Livro 18 Cap 2) SOBRE AS QUATRO SEITAS QUE HAVIA ENTRE OS JUDEUS.
História De Israel – Teologia 31.249
CAPÍTULO 2
SOBRE AS QUATRO SEITAS QUE HAVIA ENTRE OS JUDEUS.
760. Entre os judeus, os que faziam profissão particular de
sabedoria estavam, há vários séculos, divididos em três seitas: os essênios, os
saduceus e os fariseus, das quais, embora eu já tenha falado no segundo livro
da Guerra dos judeus, penso que devo dizer aqui também alguma coisa.
A maneira de viver dos fariseus não é fácil nem cheia de
delícias: é simples. Eles se apegam obstinadamente ao que se convencem que
devem abraçar. Honram de tal modo os velhos que não ousam nem mesmo contradizê-los.
Atribuem ao destino tudo o que acontece, sem, todavia, tirar ao homem o poder
de consentir. De sorte que, sendo tudo feito por ordem de Deus, depende, no
entanto, da nossa vontade entregarmo-nos à virtude ou ao vício. Eles julgam que
as almas são imortais, julgadas em um outro mundo e recompensadas ou castigadas
segundo foram neste — virtuosas ou viciosas — e que umas são eternamente
retidas prisioneiras nessa outra vida, e outras retornam a esta. Eles
granjearam, por essa crença, tão grande autoridade entre o povo que este segue
os seus sentimentos em tudo o que se refere ao culto de Deus e às orações
solenes que lhe são feitas. Assim, cidades inteiras dão testemunhos valiosos de
sua virtude, de sua maneira de viver e de seus discursos.
A opinião dos saduceus é que as almas morrem com os corpos e
que a única coisa que somos obrigados a fazer é observar a lei, sendo um ato de
virtude não tentar exceder em sabedoria os que a ensinam. Os adeptos dessa
seita são em pequeno número, mas ela é composta de pessoas da mais alta
condição. Quase sempre, nada se faz segundo o seu parecer, porque quando eles
são elevados aos cargos e às honras, muitas vezes contra a própria vontade, são
obrigados a se conformar com o proceder dos fariseus, pois o povo não permitiria
qualquer oposição a estes.
Os essênios, a terceira seita, atribuem e entregam todas as
coisas, sem exceção, à providência de Deus. Crêem que as almas são imortais,
acham que se deve fazer todo o possível para praticar a justiça e se contentam
em enviar as suas ofertas ao Templo, sem oferecer lá os sacrifícios, porque o
fazem em particular, com cerimônias ainda maiores. Os seus costumes são
irreprocháveis, e a sua única ocupação é cultivar a terra. Sua virtude é tão
admirável que supera em muito a dos gregos e de outras nações, porque eles
fazem disso todo o seu empenho e preocupação e a ela se aplicam continuamente.
Possuem todos os bens em comum, sem que os ricos tenham maior parte que os
pobres. O seu número é superior a quatro mil. Não têm mulheres nem criados,
porque estão convencidos de que as mulheres não contribuem para o descanso da
vida. Quanto aos criados, consideram uma ofensa à natureza, que fez todos os
homens iguais, querer sujeitá-los. Assim, eles se servem uns dos outros e
escolhem homens de bem da ordem dos sacerdotes, que recebem tudo o que eles
recolhem de seu trabalho e têm o cuidado de fornecer alimento a todos. Essa
maneira de viver é quase igual à dos que chamamos plistes e vivem entre os
dácios.
Judas, de quem acabamos de falar, foi o fundador da quarta
seita. Está em tudo de acordo com a dos fariseus, exceto que aqueles que fazem
profissão para adotá-la afirmam que há um só Deus, ao qual se deve reconhecer
por Senhor e Rei. Eles têm um amor tão ardente pela liberdade que não há tormen-tos
que não sofram ou que não deixem sofrer as pessoas mais caras antes de atribuir
a quem quer que seja o nome de senhor e mestre. A esse respeito não me
delongarei mais, porque é coisa conhecida de tantas pessoas que, em vez de
temer que não se preste fé ao que digo, tenho somente o receio de não poder
expressar até que ponto vai a sua incrível paciência e o seu desprezo pela dor.
Mas essa invencível firmeza aumentou ainda pela maneira ultrajosa como Géssio
Floro, governador da Judéia, tratou a nossa nação e a levou por fim a se
revoltar contra os romanos.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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História Do Cristianismo - Teologia 32.135 - OS CRUZADOS AVISTAM JERUSALÉM
História Do Cristianismo -
Teologia 32.135
OS CRUZADOS AVISTAM JERUSALÉM
Só depois de maio do ano
seguinte é que o exército se pôs outra vez em marcha, e ao aproximar-se de
Jerusalém o seu fanatismo passou todos os limites. Passaram por Tiro e Sidom,
Cesaréia e Lídia, Emaús e Belém, e por fim chegaram a uma elevação donde
enxergaram a cidade santa, estendendo-se como um mapa diante deles. Foi então
que o entusiasmo de todos chegou ao seu auge: levantou-se o grande grito de
"Jerusalém! Jerusalém! Deus assim o quer! Deus assim o quer!" e os
cruzados prostraram-se no chão e beijaram a terra consagrada.
Mas havia ainda muito que
fazer. Jerusalém pertencia-lhes antecipadamente, mas não de fato. O governador
sarraceno ofereceu-se para receber os cruzados na qualidade de peregrinos, mas
esta oferta foi rejeitada; os cristãos não queriam chegar a nenhuns termos, nem
concordar com qualquer compromisso. A sua missão era livrar a Terra Santa da
tirania e opressão dos incrédulos, e só isto lhes daria descanso. O cerco durou
quarenta dias, e durante este tempo os sitiantes foram reduzidos outra vez à
última extremidade. Um sol abrasador, que tornava a sede ainda mais intolerável
secou a água do ribeiro de Cedron e as cisternas tinham sido envenenadas ou
destruídas pelos inimigos, e desesperados por esta desagradável circunstância,
preparavam-se para um assalto final.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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28 de junho de 2018
História De Israel – Teologia 31.248 (Livro 18 Cap 1) Livro Décimo Oitavo - JUDAS E SADOQUE APROVEITAM A OCASIÃO DO INVENTÁRIO QUE SE FAZIA NA JUDÉIA PARA CONSTITUIR UMA QUARTA SEITA E SUSCITAM UMA GRANDE GUERRA CIVIL.
História De Israel – Teologia 31.248
Livro Décimo Oitavo
Livro Décimo Oitavo
CAPÍTULO 1
JUDAS E SADOQUE APROVEITAM A OCASIÃO DO INVENTÁRIO QUE SE
FAZIA
NA JUDÉIA PARA CONSTITUIR UMA QUARTA SEITA E SUSCITAM UMA
GRANDE GUERRA CIVIL.
759. Cirênio, senador romano, homem de grandes méritos e que
depois de haver passado por todos os degraus da honra fora elevado à dignidade
de cônsul, foi, como dissemos, designado por Augusto para governar a Síria, com
ordem de fazer o inventário do que havia em seu território. Copônio, que comandava
o corpo de cavalaria, foi mandado com ele para exercer domínio sobre os judeus.
Mas como a Judéia acabara de ser anexada à Síria, foi Cirênio, e não ele, quem
fez o inventário e se apoderou de todo o dinheiro que pertencia a Arquelau.
Os judeus, de início, não toleravam aquele inventário, mas
Joazar, sumo sacerdote, filho de Boeto, persuadiu-os a não se obstinarem na
oposição. Algum tempo depois, um certo Judas, gaulanita, da cidade de Gamala,
ajudado por um fariseu de nome Sadoque, incitou o povo a se rebelar, dizendo
ser o inventário um claro indício de que os queriam reduzir à escravidão e,
para exortá-los a manter a sua liberdade, assegurou-lhes que, se o resultado de
sua empresa fosse feliz, eles desfrutariam gloriosamente tanto o descanso
quanto os seus bens, mas não deviam esperar que Deus lhes fosse favorável se
eles não fizessem, nos que lhes concernia, tudo o que fosse possível.
O povo ficou tão impressionado com essas palavras que
imediatamente se preparou para a rebelião. É inacreditável a perturbação que
esses dois homens suscitaram por todos os lados. Assassínios e latrocínios eram
praticados. Saqueava-se e roubava-se, tanto a amigos quanto a inimigos,
indiferentemente, sob o pretexto de se estar defendendo a liberdade pública. A
raça desses sediciosos matava as pessoas mais ilustres e ricas pelo desejo de
enriquecer, chegando a tal excesso de furor que uma grande carestia sobreveio,
mas isso não impediu que eles atacassem as cidades e derramassem o sangue dos
próprios compatriotas. Viu-se o fogo dessa cruel guerra civil levar as suas
chamas até o Templo de Deus, tão perigoso é desejar subverter as leis e os
costumes do próprio país.
A vaidade que tiveram Judas e Sadoque de fundar uma quarta
seita e atrair a eles todos os que queriam as perturbações e a agitação foi a
causa desse grande mal, que não perturbou somente toda a Judéia, mas lançou a
semente de muitos males pelos quais depois ela foi amargurada. A esse respeito
julguei conveniente dizer alguma coisa das máximas dessa seita.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.134 - OS CRUZADOS EM ANTIOQUIA
História Do Cristianismo -
Teologia 32.134
OS CRUZADOS EM ANTIOQUIA
A tomada de Antioquia pelos
cruzados não ficou por muito tempo sem contestação. A guarnição não se tinha
rendido completamente, e o seu espírito guerreiro animou-se quando tiveram
conhecimento de que vinha em seu auxílio um exército de 200.000 turcos sob o
comando de Keboga, príncipe de Mosul. À proporção que a perspectiva dos
maometanos ia melhorando, a dos cruzados ia-se tornando pior, e mais uma vez
estavam ameaçados de derrota. Veio porém, ajudá-los a superstição, e tendo
sido, como diziam, repentinamente descoberta a lança que atravessou o lado ao
Salvador, e cujo esconderijo foi revelado a um monge astucioso, chamado
Bartolomeu, deu isso lugar a uma reação maravilhosa no ânimo dos cruzados.
Podemos aqui dizer que foi o monge que "achou" a lança. Tinha-lhe
sido "revelado" em sonhos, segundo dizia ele, que a lança estava
debaixo do grande altar da igreja de São Pedro, mas só depois de outros terem procurado
numa profundidade de doze pés, foi que ele ofereceu a sua ajuda. A hora que ele
escolheu para isso era muito própria - o crepúsculo; e o hábito com que ele
desceu era igualmente muito próprio -um grande capote. Havia debaixo desse,
lugar para os ferros de muitas lanças. Bartolomeu teve bom êxito na sua busca,
e saiu da cova com o ferro de uma lança na mão, que mostrou em triunfo ao
exército desanimado. O efeito foi maravilhoso. Com o grito animador de
"Que Deus se levante, e que os seus inimigos sejam desbaratados!",
as portas da cidade foram logo abertas e o exército precipitou-se sobre o
inimigo descuidoso. A vitória foi certa e os sarracenos foram expulsos do campo
como palha adiante do vento. O resultado foi decisivo, e os grandes despojos do
inimigo caíram nas mãos dos cruzados. Voltaram para a cidade com grandes
demonstrações de alegria, e depois de proclamarem um dos seus chefes chamado
Bohemond, como príncipe de Antioquia, entregaram-se durante dez meses a toda
espécie de vício e preguiça; completamente esquecidos, ao que parece, das
tristes experiências -que tinham sofrido.
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História De Israel – Teologia 31.247 (Livro 17 Cap 15) ARQUELAU DESPOSA GLAFIRA, VIÚVA DE ALEXANDRE, SEU IRMÃO. AUGUSTO, ANTE AS QUEIXAS QUE OS JUDEUS FAZEM DELE O RELEGA PARA VIENA, NAS GÁLIAS, E UNE À SÍRIA OS TERRITÓRIOS QUE ELE POSSUÍA. MORTE DE GLAFIRA.
História De Israel – Teologia 31.247
CAPÍTULO 15
ARQUELAU DESPOSA GLAFIRA, VIÚVA DE ALEXANDRE, SEU IRMÃO.
AUGUSTO, ANTE AS QUEIXAS QUE OS JUDEUS FAZEM DELE O RELEGA
PARA
VIENA, NAS GÁLIAS, E UNE À SÍRIA OS TERRITÓRIOS QUE ELE
POSSUÍA.
MORTE DE GLAFIRA.
756. Depois quer
Arquelau voltou à judéia e tomou posse de sua Etnarquia, tirou o sumo
sacerdócio de Joazar, filho de Boeto, que ele acusava de ter favorecido o
partido dos sediciosos e a deu a Eleazar, irmão de Joazar. Reconstruiu depois
magnificamente o palácio de Jerico, fez levar para uma planície de palmeiras
que tinha feito abaixo, a metade da água que passava na aldeia de Neara;
construiu uma vila à qual deu o nome de Arquelaide e não teve receio de violar
as leis de nossos pais, desposando Glafira, filha do rei Arquelau, viúva de
Alexandre seu irmão, do qual ela tivera filhos. Eleazar não exerceu o sumo
sacerdócio por muito tempo, porque Arquelau lha tirou para dá-la a Jesus, filho
de Sias.
757. No décimo ano do
governo desse príncipe, os mais ilustres dos judeus e dos samaritanos, não
podendo tolerar por mais tempo seu domínio tirânico, acusaram-no perante
Augusto e o fizeram tão ousadamente, expondo-lhe suas queixas, quanto sabiam
que ele lhe havia expressamente recomendado governar seus súditos com bondade e
justiça. Augusto irritou-se de tal modo contra ele, que, sem se lhe dignar
escrever, disse a Arquelau, seu representante em Roma, que partisse naquela
mesma hora para trazê-lo a Roma. Este obedeceu e chegando à Judéia, encontrou
seu senhor num grande banquete, que ele dava aos amigos. Expôs-lhe sua comissão
e o acompanhou a Roma, onde depois que Augusto ouviu seus acusadores e sua
defesa, confiscou-lhe tudo o que ele tinha de dinheiro e o mandou exilado a
Viena, cidade de Gálias.
758. O soberano, antes de receber ordem de vir a Roma, ter
com Augusto, tivera um sonho, que ele contara aos amigos. Parecia-lhe ver dez
espigas de trigo maduras e cheias de grãos e os bois as comiam. Despertando,
pensou não deixar de dar importância a esse sonho e mandou buscar os mais
peritos na interpretação dos mesmos; mas, como eles não estavam de acordo, um
dentre eles, de nome Simão, essênio, rogou-lhe que perdoasse, se tomava a
liberdade de lhe dar a explicação e disse-lhe em seguida que aquele sonho
pressagiava uma mudança de fortuna, que não lhe seria favorável, porque os bois
são animais que passam a vida num trabalho contínuo e lavrando a terra,
fazem-na mudar de lugar e de forma. As dez espigas significavam dez anos,
porque não se passa um ano, que a terra não produza novos grãos, numa revolução
contínua: e assim, no fim de dez anos terminaria também o seu governo. Cinco
dias depois que Simão assim lhe dera a explicação do sonho, o seu representante
de Roma trouxe-lhe a ordem de acompanhá-lo até Augusto.
A precisa Glafira, sua mulher, também teve um sonho. Nós
sabemos como ela havia desposado em primeiras núpcias a Alexandre, filho de
Herodes. Depois de sua morte, o rei Arquelau, seu pai, casou-a com Juba, rei da
Mauritânia, que morreu também, e, ficando viúva, voltou à Capadócia, para junto
de seu pai. Arquelau, então o etnarca, concebeu por ela uma paixão tão
violenta, que repudiou Mariana, sua mulher, e a desposou. Estando com ele, teve
ela um sonho. Parecia-lhe ver Alexandre, seu primeiro marido e transbordando de
alegria, ela queria abraçá-lo, mas ele dissera-lhe estas palavras de
recriminação: "Vós bem mostrastes que se tem razão de crer que não se deve
confiar nas mulheres, pois, tendo-me sido dada virgem, e tendo tido filhos de
vós, o desejo de passar a segundas núpcias vos fez esquecer o amor, que me deveríeis
conservar inviolável; e não vos contentado de me ter feito tal ultraje, não
tivestes vergonha de tomar um terceiro marido e de voltar imprudentemente à
minha família, desposando Arquelau, meu irmão. Mas meu afeto não será mais
constante do que o vosso; não vos esquecerei com me esquecestes; e, tirando-vos
de mim, como uma coisa que me pertence, eu vos livrarei da infâmia na qual
viveis." A princesa contou o sonho a algumas de suas amigas e morreu cinco
dias depois.
Julguei que não era fora de propósito narrar isto a respeito
de reis e grandes, porque pode servir não somente de exemplo mas como prova da
imortalidade da alma e da divina providência. E se alguém achar que estas
coisas são inacreditáveis pode conservar a sua opinião, sem se admirar de que
outras a elas prestem fé, e, se lhes fizerem impressão, sirvam para incitá-los
à virtude. Quanto aos territórios que Arquelau possuía, Augusto anexou-os à
Síria e deu a Cirênio que fora cônsul a incumbência de fazer o inventário e
vender o palácio de Arquelau.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.133 - A SEGUNDA EXPEDIÇÃO
História Do Cristianismo -
Teologia 32.133
A SEGUNDA EXPEDIÇÃO
No ano seguinte organizou-se
outro exército, e puseram-se em marcha outra vez 60.000 cruzados, de todas as
classes e condições, acompanhados de muitas mulheres, criados e trabalhadores
de toda a espécie. Este imenso exército dividiu-se em quatro campos com o fim
de facilitar o arranjo de mantimentos, e seguiram para Constantinopla por
caminhos diferentes. Reuniram-se ali e prosseguiram juntos o seu caminho,
morrendo milhares deles na jornada em conseqüência do grande calor e da falta
de água.
A perda de todos os cavalos e as
invejas e questões freqüentes entre os soldados, foram outras dificuldades que
se levantaram, mas, apesar de todos estes obstáculos, o exército foi seguindo
seu caminho e avançando pouco a pouco para Antioquia. Tiveram lugar algumas
escaramuças antes de ali chegarem, tornando-se mais notáveis a batalha de
Dorylinum em que os cruzados saíram vencedores, e o cerco de Edessa, de que
resultou a tomada dessa cidade, depois de pouca resistência da parte dos
maometanos. Antioquia, contudo, não se rendeu tão facilmente. A fertilidade da
região verdejante ao redor da cidade foi tão Perigosa para a causa da cruzada
como o tinham sido as planícies ardentes e estéreis da Frígia alguns meses
antes, e os sitiantes logo que se viram nas margens férteis do Orontes, e entre
os bosques do Defene entregaram-se aos mais loucos excessos. A aproximação do
inverno veio encontrá-los desprevenidos; tinham o acampamento alagado, as
tendas estavam estragadas pelo vento, e os horrores da fome tornavam-se
novamente inevitáveis, chegando os soldados a devorar os cadáveres dos seus
inimigos para se alimentarem, até que a traição de um dos sitiados lhes deu a
imediata e inesperada posse da cidade. Na escuridão da noite e na ocasião em
que se desencadeava uma tempestade medonha, os cruzados escalaram os muros ao
som do seu excitante grito de guerra: "Deus assim o quer!" E entraram
na cidade.
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27 de junho de 2018
História De Israel – Teologia 31.246 (Livro 17 Cap 14) SOBRE UM IMPOSTOR QUE SE DIZIA SER ALEXANDRE, FILHO DE HERODES. AUGUSTO DESCOBRE A FRAUDE E O MANDA PARA A PRISÃO.
História De Israel – Teologia 31.246
CAPÍTULO 14
SOBRE UM IMPOSTOR QUE SE DIZIA SER ALEXANDRE, FILHO DE
HERODES. AUGUSTO DESCOBRE A FRAUDE E O MANDA PARA A PRISÃO.
755. Nesse mesmo tempo, quando Augusto terminava a
distribuição dos bens deixados por Herodes em seu testamento, um judeu, educado
em Sidom, em casa de um liberto de um cidadão romano, tentou apoderar-se do
trono, pela semelhança que tinha, com Alexandre, que o rei Herodes, seu pai,
tinha feito morrer; essa semelhança era tanta, que aqueles que haviam'conhecido
o jovem príncipe estavam persuadidos de que era ele mesmo. Para poder enganar,
ele serviu-se de um homem de sua tribo, que tinha um conhecimento particular de
tudo o que se havia passado na família real e que não sendo menos astuto do que
mau, era muito capaz de suscitar aquela perturbação. Assim, ajudado por ele,
apresentou-se como Alexandre, que um daqueles aos quais Herodes havia
encarregado de matar, bem como a Aristóbulo, seu irmão, os tinha salvo e havia
posto outros em seu lugar. Esse homem, ensoberbecido pelas esperanças com que
se iludia, tentou enganar aos outros, como enganava a si mesmo. Foi a Creta,
persuadiu ali todos os judeus com os quais falou, tirou-lhes dinheiro e depois passou
à ilha de Meios, onde acreditando que ele era sangue real, deram-lhe ainda
muita atenção. Ele imaginou então mais do que nunca que poderia conseguir o seu
desejo; prometeu recompensar aos que o ajudassem, e, acompanhado por eles,
determinou ir a Roma. Quando pôs o pé em terra, em Puteolos, todos os judeus
que lá viviam e particularmente os que Herodes havia beneficiado, apressaram-se
e ir visitá-lo e já o consideravam como seu rei, de que não há motivo de se
admirar, pois os homens facilmente acreditam nas coisas que lhes são
agradáveis, e era difícil não se ser enganado por tão perfeita semelhança.
Mesmo os que tinham vivido familiarmente com Alexandre, duvidavam muito pouco
de que não fosse ele mesmo e não temiam afirmá-lo com juramento. Quando esta notícia
se divulgou por Roma, todos os judeus que lá moravam, em grande número, foram
dar graças a Deus, pela felicidade inesperada, ante esse impostor, e suas
aclamações, misturadas com os votos que faziam pela sua prosperidade,
demonstravam qual o seu respeito pela grandeza de sua origem, da parte da
rainha Mariana, de quem julgavam que ele era filho. Encontraram-no numa
liteira, com um soberbo séquito, porque os judeus dos lugares por onde ele
passava, nada poupavam para suas despesas. Embora tivessem falado a Augusto
desse pretenso rei do judeus, ele não quis acreditar, porque conhecia muito bem
a habilidade de Herodes, para crer que ele se tivesse deixado enganar num
assunto tão importante. No entanto, como não queria dizer de todo que não era
verdade, ordenou a um de seus libertos de nome Celado que conhecia Alexandre
muito bem e Aristóbulo, seu irmão, que lhe trouxesse aquele homem. Ele foi
procurá-lo e deixou-se enganar, como os demais. Mas Augusto não se iludiu,
porque a todos sobrepujava em inteligência e, aquela semelhança, embora
perfeita, não impediu que ele notasse alguma diferença, observando atentamente
o impostor, quer, porque o trabalho lhe produzira calos nas mãos, pois sempre
antes ele vivera em condição humilde, quer porque nele não se via aquela graça,
que a nobreza do sangue e a educação dão aos que são criados com esmero e muito
cuidado. Assim, não duvidando de que o mestre e o discípulo agiam de acordo
para enganar a todos, ele perguntou àquele falso Alexandre, que havia
acontecido ao seu irmão Aristóbulo e porque ele não viera, como ele, pedir para
ser tratado segundo o que tinham motivo de pretender. Ele respondeu-lhe que
tinha ficado na ilha de Chipre, para não se expor ao perigo do mar, a fim de
que, se ele morresse, ficasse pelo menos um dos filhos de Mariana. Tendo falado
assim, tão ousadamente, o companheiro, que era o autor do embuste, confirmou o
que ele acabava de dizer. Mas Augusto, chamou à parte este moço e disse-lhe:
"Contanto que não continueis a procurar enganar-me, como aos demais, eu
vos prometo como recompensa salvar-vos a vida. Dizei-me, portanto, quem sois e
quem vos pôs na idéia uma proeza tão arriscada, pois, um objetivo tão grande e
tão ousado, está acima de vossa idade." Estas palavras do imperador
espantaram de tal modo aquele miserável, que ele confessou toda a comédia e
disse-lhe quem a tinha imaginado e de que modo tinha sido executada. Augusto,
para manter o que tinha prometido, contentou-se de mandá-lo à prisão, nas
galeras, para o que ele servia muito bem, pois era forte e robusto, e mandou
prender o outro que o havia induzido à falcatrua. Quanto aos judeus da Ilha de
Meios, ficaram quietos pelo dinheiro que lhes haviam dado e empregado tão mal
para honrar a esse falso Alexandre e um fim tão vergonhoso foi digno de tão
temerária empresa.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.132 - PARTIDA DA PRIMEIRA CRUZADA
História Do Cristianismo -
Teologia 32.132
PARTIDA DA PRIMEIRA CRUZADA
Em conseqüência destes apelos,
uma grande multidão, em número de 60.000 homens, partiu para a Palestina na
primavera do ano 1096, tendo Pedro à sua frente. Eram principalmente camponeses,
segundo parece, e tão ignorantes, que dizem que perguntavam em todas as
cidades por onde passavam: "Já estamos em Jerusalém?" Mal pensando
que estavam destinados a nunca chegarem à cidade santa. Depois de imensos
revezes chegaram a Constantinopla e atravessaram o Bósforo, mas tendo seguido
até a capital turca, encontraram com um exército comandado por Solimão, o
sultão de Icónium, que os derrotou quase completamente. Dos 60.000 que tinham
partido, só voltou um terço para contar a derrota.
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História De Israel – Teologia 31.245 (Livro 17 Cap 13) AUGUSTO CONFIRMA O TESTAMENTO DE HERODES E ENTREGA AOS SEUS FILHOS O QUE ELE LHES HAVIA LEGADO.
História De Israel – Teologia 31.245
CAPÍTULO 13
AUGUSTO CONFIRMA O TESTAMENTO DE HERODES E ENTREGA AOS SEUS
FILHOS O QUE ELE LHES HAVIA LEGADO.
754. Depois desta audiência de Augusto, dissolveu-se a
assembléia e alguns dias depois, ele concedeu a Arquelau não o reino da Judéia
inteiro, mas a metade, com o título de Etnarquia e prometeu fazê-lo rei, quando
disso se tivesse tornado digno, pela sua virtude. Dividiu a outra metade entre
Filipe e Antipas, filhos também de Herodes, que disputavam o trono a Arquelau.
Antipas recebeu a Galiléia com a região que está além do rio, cuja renda era de
mais ou menos duzentos talentos; Filipe recebeu a Batanéia, a Traconítida e a
Auranita com uma parte do que tinham pertencido a Zenódoro, cuja renda chegava
a cem talentos. Arquelau recebeu a Judéia, a Iduméia e Samaria, à qual Augusto
perdoou a quarta parte dos impostos, que antes ela pagava, porque tinha se
conservado pacífica, quando as outras se haviam revoltado. A Torre de Estratão,
Sebaste, Jope e Jerusalém estavam nesta partilha de Arquelau. Mas Gaza, Gadara
e Ipom, porque viviam segundo os costumes dos gregos, Augusto separou-as do
reino, para anexá-las à Síria e o rendimento anual de Arquelau era de
seiscentos talentos.
Vemos assim o que os filhos de Herodes herdaram de seu pai.
A Salomé, além das cidades de Jamnia, Azoto, Fazaelida e cinco mil peças de
prata que Herodes lhe havia deixado, Augusto deu ainda um palácio em Ascalom.
Sua renda era de sessenta talentos e ela tinha sua moradia no país, que estava
sob o governo de Arquelau. O imperador confirmou também aos outros parentes de
Herodes os legados feitos por seu testamento; e além do que ele havia deixado
às suas duas filhas, que ainda não se tinham casado, ele lhes deu liberalmente
a cada uma, duzentas e cinqüenta mil peças de prata; e fê-las desposar os dois filhos
de Feroras. A magnificência desse grande príncipe foi ainda muito além; pois
ele deu aos filhos de Herodes mil e quinhentos talentos, que ele lhe havia
legado e contentou-se de reter uma parte muito pequena, de tantos vasos
preciosos, que também ele lhe havia deixado, não pelo seu valor, mas para
mostrar que ele queria conservar a recordação de um rei, que ele tinha
estimado.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.131 - PEDRO, O ERMITAO, PREGANDO A CRUZADA
História Do Cristianismo -
Teologia 32.131
PEDRO, O ERMITAO, PREGANDO A
CRUZADA
Em vista disto prestou toda a
atenção às queixas de um dos principais instigadores da nova agitação, um tal
Pedro, ermitão de Amiens, e animou-o muito a pregar uma cruzada. Este homem
notável tinha visitado Jerusalém no ano 1093. E viu com indignação a maneira
como os seus companheiros de peregrinação eram tratados pelos turcos que
estavam de posse da cidade, e nessa ocasião fez um voto solene de levantar as
nações da Europa contra os infiéis - voto que se propunha agora a cumprir.
Montado numa mula, vestido com um hábito muito comprido, apertado na cintura
com um cinto de cânhamo, foi de cidade em cidade incitando o povo a armar-se em
defesa do santo sepulcro. Os seus apelos calorosos causaram ora medo, ora
indignação aos seus ouvintes, e produziram rapidamente o efeito desejado.
"Por que se há de permitir
aos infiéis", exclama ele, "que conservem por mais tempo a guarda de
territórios cristãos, tais como o monte das Oliveiras e o jardim de Getsêmani?
Por que hão de os adeptos de Maomé, os filhos da perdição, manchar com seus pés
hostis a terra sagrada que foi testemunha de tantos milagres, e que ainda hoje,
fornece tantas relíquias com manifesto poder sobre-humano? Estão ali prontos
para ser ajuntados e guardados pelo fiel sacerdote que fosse à testa da
expedição, ossos de mártires, vestimentas de santos, pregos da cruz, e espinhos
da coroa. Que o chão de Sião seja purificado pelo sangue dos infiéis
massacrados".
Tal era o caráter da pregação
do monge; e quando tinha conseguido levar o povo a um certo grau de delírio, e
viu que todos estavam prontos a receber quaisquer ordens que se lhes dessem, o
próprio Urbano veio confirmar com palavras de aprovação a pregação de Pedro:
fez o seu discurso no mercado, e foi freqüentemente interrompido pelo grito de
"Deus assim o quer!", "Deus assim o quer!", pois teve o
cuidado de apelar para as paixões do povo, e não deixou de oferecer a absolvição
dos mais negros pecados a todos que se juntassem ao exército santo.
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