Estudo da Fé - Teologia 19.52
Fui ao Inferno
Nada
sei sobre você, mas quanto a mim,
sempre me interessei pela dimensão espiritual, pois morri e fui ao inferno, quando era um adolescente,
no leito de enfermidade. Já preguei sobre este assunto muitas vezes, dando o
meu testemunho.
Isto
aconteceu em 22 de abril de 1933, às 19:30 horas do sábado, na rua North
College, número 405, na cidade de McKinney, Texas.
Quando
o velho relógio do meu avô, lá
em cima da lareira, soou 19:30 horas, meu coração parou de bater, e senti a circulação parar, desde as pontas
dos meus pés até o meu coração. Então, tive a sensação de pular para fora do
meu corpo.
Sabia
que estava fora do meu corpo, mas era o
mesmo de sempre. Comecei a descer, como se fosse em direção ao fundo de
um poço.
Olhei
para cima e podia ver as luzes da terra, acima de mim. Quanto mais descia, mais
escuro ficava, até que finalmente a escuridão
me envolveu completamente; havia trevas mais profundas do que qualquer noite
que um homem já presenciou em sua vida. As trevas pareciam tão densas que daria
para imaginar que seria possível cortá-las com uma faca, como se fosse uma
massa sólida.
E
quanto mais descia, mais quente e sufocante aquele lugar ficava.
Minha
mente era a mesma. Pensava em
minha vida, e todo o meu passado surgiu diante de mim, na minha mente.
Enquanto
descia, podia ver reflexos de luz movimentando-se na parede das trevas.
Durante todo esse tempo ainda estava descendo.
Quando
cheguei ao fundo vi o que fazia a luz movimentar-se na parede de trevas: Vi lá
longe, na minha frente, chamas alaranjadas gigantes, com cristas compostas por
chamas brancas mais quentes.
Cheguei
ao portão — à entrada — aos portais do próprio inferno.
Algum
tipo de criatura veio me encontrar quando toquei no fundo do poço. Embora
soubesse que aquela criatura estava do meu lado, não olhei para ela, pois minha
atenção e olhar estavam fixados na entrada do inferno.
Pretendia
lutar e resistir, se pudesse, para não chegar àquele terrível lugar. Assim, fiz
uma pausa momentânea, mas sem chegar a parar totalmente.
Quando
fiz assim, a criatura agarrou meu braço.
Durante
todo esse tempo, meu corpo físico jazia r.a cama do quarto da minha casa
em McKinney, Texas.
Há
um corpo espiritual que tem braços, pernas, olhos e ouvidos — todos os membros
que um corpo físico possui.
Este
é o motivo pelo qual o homem rico disse:... estou atormentado nesta chama (Lc
16.24).
O
homem rico possuía todas as suas faculdades. Ele viu a Lázaro com os seus olhos
e o reconheceu.
De
fato, quando estava no inferno não notei nenhuma diferença entre o meu homem
físico e meu homem espiritual, exceto no fato de que não podia contatar a
dimensão física, pois não estava mais vivendo na dimensão física e sim na
dimensão espiritual.
Paulo
expressou tal fato em 2 Coríntios 12.
2CORÍNTIOS12.2
2 Conheço um homem em
Cristo que, há catorze anos, foi arrebatado até ao terceiro céu, se no corpo ou
fora do corpo, não sei, Deus o sabe.
Paulo
disse que fora arrebatado ao paraíso e que ouvira ... palavras inefáveis, as
quais não é lícito ao homem referir (2 Co 12.4).
Muitos
estudiosos da Bíblia concordam que Paulo estava falando a respeito de sua
própria experiência.
Paulo
disse: "se no corpo ou fora do corpo não sei, Deus o sabe...".
Sei
o que Paulo estava dizendo, porque, em minha experiência pessoal, a princípio
eu também não notava nenhuma diferença.
Quando
aquela criatura me pegou pelo braço para me levar para dentro do inferno, bem
acima das trevas e da escuridão, da terra, e dos céus, uma voz bradou — voz
oriunda da sala do trono de Deus.
Não
sei o que a Voz disse. Era o som de uma voz masculina, e a pude ouvir ecoando
em todo o inferno, oriunda dos céus.
Não
sei o que a Voz disse porque não era inglês; era uma língua estranha para mim.
Mas era a voz de Deus.
Quando
Ele falou aquelas palavras (creio que falou de seis a nove palavras) toda
aquela região estremeceu, tal como uma folha diante do vento.
Então
a criatura soltou a mão do meu braço. Havia um poder invisível como de sucção,
uma força incrível me puxando pelas costas, que começou a me erguer para fora
daquele lugar.
Aquele
poder invisível começou a me puxar de volta para a terra. Eu flutuei para longe
da entrada do inferno até ficar em pé nas sombras. Então, como uma sucção, eu
flutuei para cima, indo de cabeça primeiro, através da escuridão.
Antes
de chegar em cima, eu já podia enxergar a luz. Eu havia descido num buraco,
parecia como quando se desce ao fundo de um poço e pode-se ver a luz lá em
cima.
Eu
fui parar no terraço da casa da minha avó. Nós morávamos numa daquelas casas
antigas com um terraço ao redor de toda a casa. Eu subi no lado sul da casa.
Eu podia ver a balança da vovó lá. Eu podia ver os cedros gigantescos do
jardim. Fiquei em pé lá no terraço só por um segundo.
Depois
atravessei a parede — não a porta e nem entrei pela janela — mas atravessei a
parede e parecia pular para dentro do meu corpo assim como um homem coloca o pé
suavemente dentro de uma bota ao se levantar de manhã.
Percebi
que tão logo entrei de novo no meu corpo pude contatar a dimensão física
novamente. E disse a minha avó que estava ao meu lado: "Vovó, estou morrendo".
Ela
respondeu: "Filho, eu pensei que você estivesse morto. Não sabia se você
ia vottar!”
Disse:
"Estou indo de novo e não haverá próxima vez".
E
a mesma experiência de descer ao inferno aconteceu três vezes. Cada uma das
vezes eu voltava.
Quando
meu espírito deixava meu corpo e descia para as regiões inferiores do inferno,
a mesma Voz falava e me trazia de volta para a terra. Era a Voz de Deus.
Quando
descia pela terceira vez, lá no meio da escuridão eu gritei: "Deus! Eu
pertenço à igreja! Eu fui batizado nas águas!” (Você sabe, eu estava dizendo a
Ele: "Eu não devia estar indo nesta direção. Estou indo na direção
errada!*)
Esperei
uma resposta, mas ela não veio; somente o eco da minha própria voz através da
escuridão. E pela segunda vez eu gritei ainda mais alto: "Deus! Eu pertenço
à igreja! Fui batizado nas águas!”
Esperei
uma resposta, mas não veio resposta alguma; é preciso mais do que ser membro
de uma Igreja para evitar o inferno e ir para o céu. Jesus disse: ... Importa-vos
nascer de novo (João 3.7).
Certamente
creio na importância em se congregar numa igreja local; mas não é a comunhão
numa igreja local que salva uma pessoa, é o novo nascimento.
À
medida que eu subia através da escuridão, depois de ter gritado pela terceira
vez, comecei a orar. O meu espírito que reside dentro deste corpo físico é um
ser eterno; um homem espiritual. Então comecei a orar: "Ó Deusl Eu venho a
Ti em Nome do Senhor Jesus Cristo. Eu te peço que me perdoes e me laves de todo
o pecado e me purifique de toda injustiça."
Subi
ao lado da cama. A diferença entre as três experiências foi que na primeira vez
surgi no terraço; na segunda vez ao pé da minha cama; e na terceira apareci no
lado direito da cama e pulei para dentro do meu corpo.
Quando
entrei no meu corpo, a minha voz física continuou com a minha oração bem no
meio da sentença. Eu estava antes orando no espírito e ao entrar no corpo a
minha voz física pegou a minha oração e continuou com ela. Orava tão alto que
os meus vizinhos poderiam me ouvir.
Eu
aceitei a Jesus como meu Salvador e o confessei como meu Senhor.
Me
senti tão bem que foi como se um fardo pesado tivesse sido retirado das minhas
costas (para um relato detalhado desta experiência leia o livro "Eu
Creio em Visões", por Kenneth E. Hagin).
Olhei
no relógio e vi que eram 7:40 Hs. Foi nesse instante que nasci de novo pela
misericórdia de Deus!
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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