30 de novembro de 2016
Geografia Bíblica - Teologia 25.44 - Geografia da Grécia
Geografia Bíblica - Teologia 25.44
III
- GEOGRAFIA DA GRÉCIA
A Grécia constitui-se, praticamente, de
uma península localizada no Sudeste da Europa. Esse maravilhoso país é banhado
por três mares: a leste, pelo Egeu; ao sul, pelo Mediterrâneo; e a oeste pelo
Jônico. A Macedônia ficava ao norte. Nos primórdios, o território grego era
conhecido como Acaia e limitava-se, ao sul da península. A região ocupada por
Atenas, nessa mesma época, era denominada de Ática.
Toda recortada pelo mar, a Grécia é
cercada por muitas ilhas e ilhotas. A natureza prodigalizou a Hélade com
numerosas montanhas e abruptos declives. Negou-lhe, entretanto, caudalosos rios
e extensas planícies. A hidrografia grega é paupérrima. Por causa disso, os
helenos só cultivam sementes que resistam aos longos estios e às altas
temperaturas.
Em virtude da inclemência do clima e do
solo de sua terra, os gregos começaram a dar asas à sua imaginação. Sonharam
com outras terras e vislumbraram novos horizontes. Embevecidos de sonhos e
esperanças, provocaram a sua diáspora, que durou do Século XII ao Século VI
a.C. Eles fundaram colônias nas ilhas do mar Egeu, do mar Mediterrâneo e do mar
Negro. Instalaram-se, ainda, na Ásia Menor, no Sul da Itália, no Norte da
África e até em Massília, território ocupado, hoje, pela França.
A partir do Século IV a.C. a história da
Grécia entrelaça-se à da Macedônia. É bom conhecermos, por conseguinte, algumas
particularidades geográficas desse país que, sob a roupagem helena, quase
conquistou a Terra.
A Macedônia limitava-se, ao sul com a
Grécia; ao leste, com o mar Egeu e com a Trácia; ao norte, com os montes
balcânicos; e, a oeste, com a Trácia e o Ilíaco. Hodiernamente, o território macedônio é ocupado pela Grécia,
Iugoslávia, Bulgária, Albânia e a parte européia da Turquia. O país de
Alexandre Magno era uma vastíssima planície fértil, cercada de altas montanhas.
Na Macedônia, ficava a cidade de Filipos,
onde o Evangelho, através de Paulo, foi pregado, pela primeira vez, em
território europeu. Dessa região estratégica, a Palavra de Deus estendeu-se
por toda a Europa, alcançando milhões de almas. O território macedônio,
portanto, serviu de importantíssima base missionária para o apóstolo dos
gentios coroar de êxitos a sua carreira cristã.
Alexandre Magno, lançou-se da Macedônia
para conquistar o mundo. Do mesmo lugar, o apóstolo Paulo lançou-se à Europa
para ganhar o mundo, mas, para Cristo. As glórias do príncipe macedônio,
entretanto, feneceram. - E, as glórias do Evangelho? - Continuam a brilhar!
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29 de novembro de 2016
Geografia Bíblica - Teologia 25.43 - Alexandre Magno
Geografia Bíblica - Teologia 25.43
II - ALEXANDRE MAGNO
Limitando-se ao sul com a Grécia, a
Macedônia estava destinada a dominá-la e a encabeçar o domínio heleno do
mundo. Seus habitantes, à semelhança dos gregos, eram de origem indo-européia.
A cultura macedônia, contudo, é considerada bem inferior à grega. Nesse país,
cuja área é ocupada hoje pela Iugoslávia, nasceu Felipe II.
Capturado por um bando de gregos, em
meados do Século Quarto a.C, esse irrequieto macedônio é levado a Tebas, onde
domina as artes bélicas da Grécia. Em seu exílio, elabora audaciosos planos:
modernizar os exércitos da Macedônia e unir todos os helenos sob o seu
comando. Eis sua grande obsessão: subjugar o Império Persa. De volta à sua
terra, dá largas às suas pretensões hegemônicas. Em pouco tempo, transforma as
forças armadas macedônias em uma eficaz e formidável máquina de guerra. Com
ímpeto, domina as cidades-estados gregas.
Entretanto, quando se preparava para
atingir o auge de suas realizações militares, é assassinado. Deu-se o desenlace
durante as núpcias de sua filha e às vésperas de invadir a Ásia Menor.
Prematuramente tolhido por tão bárbara fatalidade, desaparece sem dar
consecução aos seus ambiciosos planos.
Caberia ao seu filho concretizar-lhe os
ideais.
"Um dos maiores gênios militares de
todos os tempos". Assim é descrito Alexandre Magno. Nascido em 356 a .C, teve uma primorosa
educação. Seu preceptor foi, nada mais nada menos, que Aristóteles. Aos pés do
mais exato dos filósofos gregos, o príncipe macedônio universaliza-se. Com o
alargamento de sua visão do mundo, passa a contemplar a humanidade como uma só
família.
Como, porém, concretizar esse ideal?
Conquistador inato e guerreiro audaz,
declara sua intenção: conquistar a Terra. Não obstante seus 20 anos, reafirma
sua autoridade sobre os gregos e, à testa de um exército de 40 mil homens,
marcha em direção aos persas. Com fúria sobre-humana, derrota Dario Codomano,
que possuía uma descomunal guarnição de mais de 800 mil homens.
Após destruir o poderio persa, Alexandre
Magno prossegue, conquistando terras e mais terras no Oriente. Ao chegar ao
rio Indu, na índia, seus homens convencem-no a voltar à terra natal. Cansados e
com saudades, eles almejavam rever a Grécia e voltar ao convívio familiar.
Percebendo estar o moral de seu exército
um pouco baixo para novas conquistas, o soberano macedônio resolve regressar.
Foi-lhes a volta sobremodo penosa. Suportaram, por longos meses, alucinante
sede e infindáveis caminhadas sobre desérticas regiões. Muitos tombaram sob o
causticante calor do deserto.
Alexandre Magno, ao chegar a Babilônia, é
recebido como um ente celestial. Tributam-lhe divinas honrarias. Para os pobres
mortais, não havia ser tão glorioso como o príncipe macedônio. Os dias
vindouros, contudo, revelam a verdade: o filho de Filipe II não passava de um
homem de carne e osso, sujeito aos caprichos da natureza e limitado pelos
absolutos desígnios de Deus.
Em 323 a .C., morreu repentinamente. Com ele, morreram
também os seus sonhos de ecumenizar a humanidade. Na cidade, palco de tantos
acontecimentos importantíssimos para a História, cai o bravo príncipe macedônio.
O império desse jovem monarca não resiste à sua morte. Conforme profetizara
Daniel, as possessões alexandrinas são repartidas entre os mais ilustres
militares gregos.
Coube a Lísimaco a Trácia e uma parte da
Ásia Menor. A Cassandro, a Macedônia e a Grécia. A Seleuco, a Síria e o
Oriente. E, a Ptolomeu, o Egito. De conformidade com as palavras do Senhor, o
Império Grego foi dividido. Desfazia-se, assim, o sonho pan-helenístico de um
grande visionário.
Uma das maiores realizações de Alexandre
Magno foi a difusão universal da cultura grega. Esse magnífico empreendimento
cultural facilitaria, mais tarde, a propagação global do Evangelho. O apóstolo
Paulo, por exemplo, em suas viagens missionárias, não encontrou quaisquer dificuldades
em se comunicar com os gentios, em virtude da internacionalização do koinê -
grego vulgar. O historiador
Robert Nichols Hasting afirma que os
helenos deram substancial contribuição ao plano salvífico de Deus.
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Geografia Bíblica - Teologia 25.42 - História da Grécia
Geografia Bíblica - Teologia 25.42
I
- HISTÓRIA DA GRÉCIA
A Grécia antiga estava dividida em cidades-estados. Sem
coesão político-administrativa, esses pequenos e até diminutos países estavam
em constantes alterações. Haja vista as repetidas escaramuças entre Esparta e
Atenas. Os gregos eram unidos somente por laços culturais e religiosos. Quando
o perigo os ameaçava, firmavam, porém, alianças provisórias.
O Século V a.C, marca o auge da Grécia.
Nessa longínqua época, Péricles assume o comando político de Atenas e começa a
apoiar, maciçamente, os empreendimentos culturais. Brilhante orador e
possuidor de invulgar gênio administrativo, transforma a capital da Ática na mais
importante cidade do mundo.
Em meio a tão viçosa democracia,
despontam os filósofos, escultores, pintores, dramaturgos, poetas, arquitetos,
médicos, etc. Essa importantíssima Era da história grega passa a ser conhecida
como o Século de Péricles. Jamais os helenos voltariam a presenciar tanto
desenvolvimento e tamanha glória.
No século seguinte, os gregos tornam-se
alvo das intenções hegemônicas de Felipe II da Macedônia.
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28 de novembro de 2016
Geografia Bíblica - Teologia 25.41 - O Império Grego
Geografia Bíblica - Teologia 25.41
O
Império Grego
Sumário: Introdução.
I - História da Grécia.
II -Alexandre Magno.
III - Geografia da Grécia.
IV - Os gregos e os judeus.
V - Fim do Império Grego.
I - História da Grécia.
II -Alexandre Magno.
III - Geografia da Grécia.
IV - Os gregos e os judeus.
V - Fim do Império Grego.
INTRODUÇÃO
A Grécia é o berço da civilização ocidental. Dos gregos, herdamos a
democracia, a concepção clássica das artes e, principalmente, a filosofia. Não
obstante a exigüidade de suas possessões geográficas, a antiga Grécia continua
a nos influenciar. Não fossem os helenos não haveria a tradicional divisão do
mundo entre Ocidente e Oriente.
Amantes da liberdade e acostumados às
discussões ao ar livre, os gregos legaram-nos um inestimável tesouro - as bases
de nossa civilização. Eles, ao contrário dos indianos, chineses e outros povos
orientais, discutiam racionalmente todos os assuntos pertinentes à
"polis", - cidade, em grego. Acariciados pelos ventos
elísios, deleitavam-se em perquirir e filosofar. Tornarem-se amigos da
sabedoria - eis a sua maior ambição.
Sob essa atmosfera, tão propícia ao
desenvolvimento do espírito, surgiram grandes gênios: Tales, Empédocles,
Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles e muitos outros. Visando ao
desenvolvimento integral do ser humano, os gregos não se preocupavam apenas com
a mente. Voltavam-se, com o mesmo afinco, ao aprimoramento físico. É comum,
pois, vislumbrarmos nas esculturas áticas verdadeiros Adônis e Vênus.
Sob o comando de Alexandre Magno, esse
ilustre povo conquistou o mundo influente de então e espalhou sua cultura por
todas as terras. Foi esse soberano macedônio quem destruiu o Império Persa. As
façanhas desse jovem e audaz monarca tornaram-se proverbiais.
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Geografia Bíblica - Teologia 25.40 - Fim do Império Persa
Geografia Bíblica - Teologia 25.4
IV
- FIM DO IMPÉRIO PERSA
O Império Persa resplandecia no Oriente.
No Ocidente, enquanto isso, a Grécia começa a desenvolver-se e a tornar mais
marcante a sua presença no concerto das nações. Delineava-se, dessa maneira, o
fim do imperialismo persa. Quão exatas mostravam-se as profecias de Daniel!
Segundo ele predissera, a Grécia substituiria a Pérsia no comando político
daquela época. E, caberia a um intrépido macedônio a glória de pôr término à
expansão medo-persa.
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27 de novembro de 2016
Geografia Bíblica - Teologia 25.39 - O IImpério Persa e os Judeus
Geografia Bíblica - Teologia 25.39
III
- O IMPÉRIO PERSA E OS JUDEUS
Durante a dominação babilônica, os judeus
não gozavam de muitas prerrogativas. Com muito custo e, enfrentando grandes
dificuldades, conseguiram manter sua religião e suas tradições nacionais. Em
seus 70 anos de exílio, os filhos de Abraão foram provados, aliás, dura e
inumanamente. Reconheceram, entretanto, quão amargos frutos colhiam em
conseqüência de sua idolatria e que não existe outro Deus, além do Santo de
Israel.
Com a ascensão do Império Persa,
descortinam-se-lhes novos e promissores horizontes. O Senhor usa o rei Ciro para
autorizar-lhes o regresso a Sião. No primeiro ano de reinado desse ilustre
soberano, os filhos de Judá são liberados a retornar à terra de seus
antepassados. A frente dos repatriados, ia o governador Zorobabel que, nos anos
subseqüentes, seria o principal baluarte da reconstrução do nosso Estado
Judaico.
Não fosse a liberalidade de Ciro, tratado
por Deus como "meu servo", os judeus não teriam condições de se
dedicarem a cumprir tão formidável tarefa. Sob a vista dos sucessores do
fundador do Império Persa, os muros e o Templo de -Jerusalém foram
reconstruídos em tempo recorde. O diligente Zorobabel, o destemido Neemias, o
erudita Esdras e o judicioso sumo sacerdote Josué, contaram com o respaldo da
monarquia persa, no santo cumprimento de seus deveres.
Ciro mostrou-se tão liberal que,
inclusive, devolveu aos líderes judaicos parte dos tesouros do Templo levados a
Babilônia por Nabucodonosor. Atrás da generosidade persa, contudo, estava a
potente mão de Deus!
No tempo da rainha Ester, mulher do poderoso
Assue-ro, vemos, uma vez mais, o Senhor usar o poderio persa em favor de seu
povo. Não obstante as maquinações de Hamà. o Deus de Abraão, Isaque e Jacó
forçou o soberano persa a ver com simpatia a causa dos exilados judeus. For
intermédio da belíssima prima de Mardoqueu, o Todo-poderoso intervém em favor
da nação judaica e concede-lhe grande livramento.
O ministério de Ester é tão glorioso que,
ao interceder, junto ao seu esposo, pela vida de seu povo, estava preservando,
indiretamente, a existência do Salvador. Fossem os judeus aniquilados pelo
diabólico Hamã e toda a ancestralidade de Cristo extinguir-se-ia nos limites do
Império Persa.
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Geografia Bíblica - Teologia 25.38 - Geografia do Império Persa
Geografia Bíblica - Teologia 25.38
II - GEOGRAFIA DO IMPÉRIO PERSA
Documentos desenterrados nas últimas
décadas revelam-nos existirem duas Pérsias. A Grande Pérsia, localizada no
Sudeste do Elã, e que correspondia à área ocupada atualmente pelo Irã. Por seu
turno, a Pequena Pérsia limitava-se, ao Norte, pela Magna Média.
Em um sentido amplo, o território persa
compreendia o planalto do Irã, toda a região confinada pelo Golfo Pérsico, os
vales do Tigre e do Ciro, o mar Cáspio e os rios Oxus, Jaxartes e Indo. No
tempo de Assuero, marido de Ester, as possessões persas estendiam-se da índia à
Grécia, do Danúbio ao Mar Negro, e do Monte Cáucaso ao Mar Cáspio ao Norte e
atingia, ainda, o deserto da Arábia e Núbia.
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26 de novembro de 2016
Geografia Bíblica - Teologia 25.37 - História do Império Persa
Geografia Bíblica - Teologia 25.37
I
- HISTÓRIA DO IMPÉRIO PERSA
O capítulo dez de Gênesis é conhecido
como a genealogia das nações. Nele, estão registrados os nomes dos
principais patriarcas da raça humana. Não encontramos, porém, nessa importante
porção das Sagradas Escrituras, o cadastro da ancestralidade persa. Julga-se,
por isso, ter a Pérsia começado a formar-se séculos após a dispersão da Torre
de Babel.
A nação persa é o resultado da fusão de
povos oriundos do Planalto Iraniano: cassitas, elamitas, gutitas e lulubitas. A
mais antiga comunidade persa é a de Sialk. Por muitos séculos, esse povo esteve
envolvido em completo anonimato. Suas alianças políticas variavam de acordo com
as tendências da época. Ao aproximar-se da Média, contudo, começa a descobrir o
valor de sua nacionalidade e as suas reais potencialidades.
A Pérsia, durante o Império Babilônico,
não passava de um Estado vassalo da Média. Ambas as nações, porém, mantinham,
até certo ponto, uma convivência pacífica, em virtude de possuírem algumas
heranças comuns: eram indu-européias e dedicavam-se à criação de gado cavalar.
Com o passar dos tempos, todavia, os persas aumentam o seu poderio e começam a
desvencilhar-se dos tentáculos medos.
Ciro II consegue, em 555 a .C, reunificar as várias
tribos persas. Sentindo-se fortalecido, lança-se sobre a Média. Depois de
três anos de renhidas batalhas, derrota-a. A vitória desse monarca é tão
retumbante, que causa espécie em toda a região. Temerosos, os reinos vizinhos
reúnem-se com o objetivo de formar uma aliança para frustrar as intenções
hegemônicas do novo reino.
Perspicaz e oportunista, Ciro II move uma
guerra generalizada contra essa coligação, abatendo-a em seu nascedouro. Em
uma bem sucedida série de ataques relâmpagos, derrota a Lídia e a Babilônia.
Espantadas com o ímpeto bélico desse monarca, Esparta e Atenas firmam um acordo
de paz com a Pérsia.
Dario encarrega-se da conquista de
Babilônia. Na noite de 538 a .C.
esse importante general de Ciro II, aproveitando-se da embriaguez de Belsazar
e de seus nobres, conquista a mais bela e suntuosa cidade daquela época. O
príncipe babilônico, conforme previra o profeta Daniel, é deposto e morto. O
Todo-poderoso servira-se dos persas para contar, pesar e dividir o império
fundado por Nabopolassar.
Condescendente, Dario resolve poupar a
vida do pai de Belsazar. Na fatídica noite da queda de seu reino, Nabonido
encontrava-se em viagem, realizando (quem sabe?) escavações arqueológicas, pois
deliciava-se com o estudo das coisas antigas. Desterrado para a Carcâmia, seria
nomeado, posteriormente, um dos governadores regionais do novo soberano.
Inicialmente, Dario foi designado, por
Ciro II, para governar Babilônia. Enquanto isso, consolidava os alicerces do
poderio medo-persa. É bom esclarecermos que a Média, apesar de derrotada pela
Pérsia, uniu-se a esta, imediatamente, para conseguir a hegemonia do mundo de
então.
Ciro II, conforme já dissemos,
mostrava-se tolerante com os vencidos. Procurava tratá-los com dignidade e consideração.
Souto Maior traça o perfil desse controvertido persa: "Ciro foi, é
verdade, um conquistador, porém não teve o aspecto primário dos monarcas
guerreiros de sua época. Sua dominação se fazia opressiva pelas obrigações
econômicas exigidas, o que aliás explica as constantes revoltas. Contudo, seu
imperialismo era sem dúvida superior ao primitivismo cruel dos conquistadores
assírios."
Quando de sua morte, em 529 a .C, o Império Persa já
abarcava infindáveis possessões.
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Geografia Bíblica - Teologia 25.36 - O Império Persa
Geografia Bíblica - Teologia 25.36
O
Império Persa
Sumário: Introdução.
I - História do Império Persa.
II - Geografia do Império Persa.
III - O Império Persa e os judeus.
IV - Fim do Império Persa.
I - História do Império Persa.
II - Geografia do Império Persa.
III - O Império Persa e os judeus.
IV - Fim do Império Persa.
INTRODUÇÃO
Com a destruição do Império Babilônico
surge uma nova superpotência no Médio Oriente. A coligação medo-persa
transforma-se, rapidamente, em um vastíssimo reino. No tempo de Assuero, por
exemplo, a Pérsia dominava sobre 127 províncias, da índia à Etiópia. Jamais
surgira reino de tão dilatadas possessões!
Durante o Império Persa, os judeus foram
tratados com longanimidade e condescendência. Permitiam-lhes os soberanos
persas, por exemplo, as manifestações de sua religiosidade e tradições nacionais.
Nesse período, obtêm os dispersos de Judá permissão para voltar à amada e inesquecível
Terra de Israel e reconstruir o santo Templo e suas casas.
Como todo o poderio humano é efêmero, o
Império Persa não deixaria de exalar o último suspiro. Em seu lugar, outro
reino emergiria. A História vai sendo escrita com a ascensão e queda dos
impérios. A soberana vontade do Todo-poderoso, entretanto, permanece incólume e
absoluta.
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25 de novembro de 2016
Geografia Bíblica - Teologia 25.35 - O Fim de Babilônia
Geografia Bíblica - Teologia 25.35
V - O FIM DE BABILÔNIA
O Império Babilônico, fundado por
Nabopolassar, não teve uma vida bastante longa. Em menos de um século, já
emitia sinais de fraqueza e degenerescência. Enquanto isso, a coligação medo-persa
fortalecia-se continuamente e se preparava para conquistar a dourada prostitura
do Fértil Crescente - Babilônia.
Em 538 a .C, quando Belsazar participava, juntamente
com seus altos oficiais e suas prostitutas, de uma desenfreada orgia, os
exércitos medo-persas tomaram Babilônia, transformando-a em uma possessão
ariana. Naquela mesma noite, a propósito, o Todo-poderoso revelara, por intermédio
de Daniel, quão funesto seria o fim do domínio babilônico.
Dario, um dos mais destemidos e
proeminentes generais de Ciro II, tomou Babilônia e matou o libertino Belsazar.
Tinha início, assim, o Império Medo-persa.
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Geografia Bíblica - Teologia 25.34 - Babilônia e o Povo de Judá
Geografia Bíblica - Teologia 25.34
IV
- BABILÔNIA E O POVO DE JUDÁ
Deus, sem dúvida alguma, permitiu a
ascensão de Babilônia para punir a impenitência das nações do Médio Oriente.
Nem mesmo Judá escaparia da ação judicial do Eterno. A tribo do rei Davi, que
se convertera no Reino do Sul, em virtude do cisma israelita ocorrido em 931 a .C, perverteu a aliança
mosaica. A maioria dos soberanos judeus adorou e permitiu a adoração de falsos
deuses, induzindo o povo à apostasia.
Não obstante a candente advertência dos
santos profetas, os judeus continuaram reticentes. O Senhor Deus, por isso,
resolveu puni-los. Quem seria o instrumento de sua justiça? Respondem os profetas:
Babilônia. Conforme já dissemos, tão logo Nabopolassar vence os últimos redutos
da resistência assíria, volta-se para a Palestina, disposto a conquistá-la e
aumentar o seu império. - O que poderia fazer Judá para conter a avalanche
babilônica? - Nada; absolutamente nada. Para Jeremias, por exemplo, o fim do
Reino de Judá viria inexoravelmente. O profeta, por isso mesmo, recomendou ao
monarca judaíta que se submetesse ao soberano babilônico.
Nabopolassar, todavia, não pôde dar
consecução aos seus planos de expansão territorial, em virtude de sua morte
inesperada. Caberia, por conseguinte, ao seu filho e sucessor natural,
Nabucodonozor. assegurar a hegemonia babilônica no Médio Oriente. Após ser
coroado, o jovem monarca volta a sua atenção à terra de Judá.
Depois de vencer as forças judaicas,
Nabucodonozor faz de Jeoaquim seu vassalo. O representante da dinastia davídica
obriga-se a enviar a Babilônia, regularmente, vultosos impostos. Em 603 a .C, porém, o rei de
-Judá resolve não mais cumprir os compromissos assumidos com o regime
babilônico.
Irado, Nabucodonozor dirige-se a Judá e a
sitia. Chega ao fim o Reino do Sul, fundado por Roboão. O monarca babilônico,
ainda insatisfeito, prende o rei Joaquim, juntamente com a nobreza judaica, e o
deporta para a Babilônia. Entre os exilados, encontram-se, Daniel, Sadraque,
Mesaque e Abednego. Como despojo, o destemido conquistador leva consigo os
vasos sagrados da Casa do Senhor.
No ano seguinte, Zedequias assume o trono
de Judá. Títere, seria obrigado a pagar, fielmente, tributos a Nabucodonozor.
Durante oito anos, o sucessor de Joaquim mantém-se fiel a Babilônia. Em 597,
porém, subleva-se, causando a destruição de Jerusalém e a deportação dos
restantes filhos de Judá. Na terra desolada, ficaram apenas os pobres.
O castigo de Jerusalém foi indescritível.
Os exércitos de Nabucodonozor caíram como gafanhotos sobre a cidade do Grande
Rei. Destruíram seus palácios, derribaram seus muros e deitaram por terra o
Santo Templo. O lugar mais santo e mais reverenciado pelos hebreus não mais
existia. O mais suntuoso monumento do Médio Oriente não passava, agora, de um
monturo. Os judeus, doravante, andariam errante, por 70 anos em uma terra
estrangeira e idolatra. O exílio, contudo, seria assaz benéfico à progênie de
Abraão, que não mais curvar-se-ia ante os falsos deuses.
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24 de novembro de 2016
Geografia Bíblica - Teologia 25.33 - A Grandeza de Babilônia
Geografia Bíblica - Teologia 25.33
III - A GRANDEZA DE BABILÔNIA
A primeira tarefa de Nabucodonozor foi
reconstruir Babilônia, destruída por Senaqueribe, em virtude de suas muitas
rebeliões. Para conseguir o seu intento, o monarca caldeu desfechou diversas
campanhas, objetivando levar para a cidade milhares de cativos para
reconstruí-la.
Entre outras coisas, construiu um muro em
redor de Babilônia. Dizem os entendidos que se tratava, realmente, de uma
formidável muralha. Visava Nabucodonozor tornar inexpugnável a capital de seu
império. Humanamente falando, nenhuma potência estrangeira poderia tomá-la. Tão
largos eram esses muros, que duas carruagens poderiam trafegar sobre eles
tranqüilamente.
O maior mérito desse empafioso soberano,
entretanto, foi reedificar Babilônia. Historiadores antigos, como Heródoto,
maravilharam-se ante a imponência e a grandiosidade dessa cidade. Para alguns
mais exaltados, só os deuses seriam capazes de erguer tal monumento, à
soberba humana, é claro.
Babilônia estava edificada sobre ambas as
margens do rio Eufrates. Protegia-a uma dupla muralha. De acordo com os
cálculos fornecidos por Heródoto, esses muros, com 56 milhas de
circunferência, encerravam um espaço de 200 milhas quadradas.
Buckland, em
seu Dicionário Bíblico Universal, dá-nos mais alguns detalhes
acerca das grandezas babilônicas: "Nove décimas partes dessas 200 milhas quadradas
estavam ocupadas com jardins, parques e campos, ao passo que o povo vivia em
casas de dois, três e quatro andares. Duzentas e cinqüenta torres estavam
edificadas por intervalos nos muros, que em cem lugares estavam abertos e
defendidos com portões de cobre. Outros muros havia ao longo das margens do
Eufrates e juntos aos seus cais. Navios de transporte atravessavam o rio entre
as portas de um e de outro lado, e havia uma ponte levadiça de 30 pés de largura, ligando
as duas partes da cidade. O grande palácio de Nabucodonozor estava situado numa
das extremidades desta ponte, do lado oriental. Outro palácio, a admiração
da humanidade, que tinha sido começado por Nabopolassar, e concluído por
Nabucodonozor, ficava na parte ocidental e protegia o grande reservatório.
Dentro dos muros deste palácio elevavam-se, a uma altura de 75 pés , os célebres jardins
suspensos, que se achavam edificados na forma de um quadrado, com 400 pés de cada lado,
estando levantados sobre arcos."
Ao construir Babilônia, símbolo de sua
opulência, Na-bucodonozor não se esqueceu de reverenciar os falsos deuses. O
Templo de Bel é um exemplo desse exagero idolátri-co. Esse monumento, com
quatro faces, constituía-se em uma pirâmide de oito plataformas, sendo a mais
baixa de 400 pés
de cada lado. Quem nos descreve essa irreverência da engenhosidade humana é o
já citado Buckland: "Sobre o altar estava posta uma imagem de Bel, toda de
ouro, e com 40 pés
de altura, sendo também do mesmo precioso metal uma grande mesa e muitos outros
objetos colossais que pertenciam àquele lugar sagrado. As esquinas deste
templo, como todos os outros templos caldaicos, correspondiam aos quatro
pontos cardeais da esfera. Os materiais, empregados na grandiosa construção,
constavam de tijolos feitos do limo, extraído do fosso, que cercava toda a
cidade."
A grandiosidade de Babilônia levou
Nabucodonozor a esquecer-se de sua condição humana e a julgar-se o próprio
Deus. Em conseqüência disso, ele foi punido pelo Todo-poderoso. Só reconheceu a
sua exigüidade, depois de passar sete anos com as bestas feras.
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Geografia Bíblica - Teologia 25.32 - Geografia de Babilônia
Geografia Bíblica - Teologia 25.32
II - GEOGRAFIA DE BABILÔNIA
Babilônia abrange os territórios da
Mesopotâmia que vai de Hit e Samaria, no Norte de Bagdá, até o Golfo Pérsico.
As possessões babilônicas ocupavam, por conseguinte, os antigos territórios de
Sumer e Acad.
Babilônia foi plantada em uma fértil
região, onde as chuvas eram constantes, possibilitando o surgimento, no local,
de grandes civilizações, desde os primórdios da humanidade. Foi justamente
nessa abençoadíssima área que floresceu o império de Nabucodonozor. Até os dias
de hoje, Babilônia lembra opulência e prosperidade.
Essa notória cidade vem despertando
crescente interesse de judiciosos pesquisadores. Em 1956 e 1957, arqueólogos
norte-americanos constataram a existência de uma vasta rede de canais entre
Bagdá e Nippur. Esse sistema de irrigação, super-avançado na época, fez de
Babilônia uma potência agrícola.Enquanto outros povos passavam ingentes
necessidades, os babilônios desfrutavam de fartura. A escassez de alimentos
era algo ignorado pelos cal-deus.
Nessa região, as pedras eram bastante
raras. Em compensação, havia abundância de cerâmica. Por isso as construções
babilônicas consistiam, basicamente, de tijolos.
Além da cidade de Babilônia, propriamente
dita, havia, também, a Grande Babilônia formada pelas seguintes
cidades-satélites: Sippar, Kuta, Kis, Borsippa, Nippur, Uruk, Ur, Eridu.
Babilônia ficava sobre o Eufrates. Dizem os estudiosos que poucas cidades foram
tão privilegiadas pela natureza como essa. Com sobeja razão, pois, é considerada
a metrópole dourada.
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23 de novembro de 2016
Geografia Bíblica - Teologia 25.31 - História da Babilônia
Geografia Bíblica - Teologia 25.31
I - HISTÓRIA DE BABILÔNIA
Como já dissemos, Babilônia é uma cidade
antiquíssima. A data de sua fundação é incerta. No entanto, sua conexão com
Acad e Calnesh (Gn 10.10), leva-nos a supor tenha sido ela estabelecida por
volta de 3.000 a .C!
A história da mais importante metrópole do Fértil Crescente não passa de uma
longa série de sangrentas lutas. Ambiciosos soberanos encetaram as mais
renhidas guerras para expandirem Babilônia e preservarem seu território.
Babilônia foi sitiada vezes sem conta. É
difícil calcular, também, quantas vezes seus muros e templos foram arrasados.
Ávidos inimigos despojavam-na, com freqüência, de seus fabulosos tesouros.
Seus orgulhosos habitantes sofreram os mais inumanos ataques. Essa
opulentíssima cidade, todavia, levantava-se com mais brilho e pujança até
tornar-se, no tempo de Nabucodonozor, em uma das maravilhas do mundo.
Durante séculos, Babilônia permaneceu sob
a tutela assíria. O governador da Caldéia, Nabopolassar, levanta-se, porém,
contra a hegemonia de Nínive. Auxiliado pelos medos, sacode de si o jugo
assírio. Em 622 a .C,
ele é proclamado rei, em
Babilônia. Tem início, dessa forma, uma nova dinastia na
Mesopotâmia. O intrépido monarca combate, sem tréguas, o exército assírio. Com
a tomada de Nínive, consolida, definitivamente, a sua soberania nessa região.
O novo império, entretanto, teria de se
defrontar com a ambição egípcia. Neco, rei do Egito, aproveitando-se dos
insucessos da Assíria, enceta uma grande campanha contra o poder emergente de
Babilônia. Chega a apoderar-se, inclusive, da metade do Fértil Crescente. Seu
triunfo, porém, não é duradouro.
Nabucodonozor dirige-se contra o faraó e
o vence em Carquemis, no ano 606
a .C. (Quando celebrava a vitória, o príncipe herdeiro de
Babilônia recebe a triste notícia da morte de seu pai. Regressa, então,
imediatamente à capital do novel império onde, no ano seguinte, é coroado rei.
Empreendedor, dá início a gigantescas
construções que fariam de seu reino, em tempo recorde, uma das maiores maravilhas
do mundo.
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Geografia Bíblica - Teologia 25.30 - Babilônia
Geografia Bíblica - Teologia 25.30
Babilônia
Sumário: Introdução.
I - História de Babilônia.
II - Geografia de Babilônia.
III - A grandeza de Babilônia.
IV - Babilônia e o povo de Judá.
V - O fim de Babilônia.
I - História de Babilônia.
II - Geografia de Babilônia.
III - A grandeza de Babilônia.
IV - Babilônia e o povo de Judá.
V - O fim de Babilônia.
INTRODUÇÃO
Babilônia, nas Sagradas Escrituras, é
sinônimo de poder e glória. A história desse império, simbolizado pelo ouro,
é antiquíssima. Trata-se de uma das primeiras civilizações da Terra. As
crônicas babilônicas estão intimamente associadas com as da Mesopotâmia - berço
da raça humana.
Como não associar, também, a história
babilônica à hebraica? Séculos de convívio, nem sempre belicosos, ligam ambos
os povos. Babilônios e hebreus, segundo alguns estudiosos, são oriundos de uma
mesma família semita. O patriarca Abraão, a propósito, é originário de Ur dos
Caldeus.
Conhecer Babilônia é, acima de tudo,
vislumbrar as funestas conseqüências da soberba humana.
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22 de novembro de 2016
Geografia Bíblica - Teologia 25.29 - As relaçoes entre a Assíria e Israel
Geografia Bíblica - Teologia 25.29
III
- AS RELAÇÕES ENTRE A ASSÍRIA E ISRAEL
Visando atingir a hegemonia absoluta do
Médio Oriente, a Assíria desencadeou várias crises com seus vizinhos
ocidentais: sírios, fenícios e hebreus. Esses povos separavam Assur de seu
terrível e ambicioso rival - o Egito.
Enquanto Nínive não se impõe no Ocidente,
Davi solidifica seus domínios, alargados e engrandecidos por Salomão.
Os filhos de Abraão estavam protegidos do
imperialismo assírio por seus vizinhos setentrionais, cujos territórios
formavam uma área defensável às suas possessões. Com a queda da Síria e da
Fenícia, porém, os reinos de Israel e Judá tornaram-se mais vulneráveis, não
bastassem o sectarismo e a rivalidade entre ambos.
Em 723
a .C. a Assíria destrói Israel e deporta as dez tribos
que o compunham. Desaparece o Reino do Norte, fundado por Jeroboão, depois de
uma atribulada existência de dois séculos.
Roteiro da deportação das
12 tribos á Assíria
Deportar para outras terras os povos
subjugados e arrefecer-lhes o ardor nacionalista. Esta era a política assíria;
visava do extermínio moral das nações conquistadas. Povo cruel, os assírios
esfolavam vivos seus prisioneiros: cortavam-lhes as mãos, os pés, o nariz e as
orelhas; vazavam-lhes os olhos; arrancavam-lhes as línguas. Funéreos artistas,
faziam montes de crânios humanos.
As hordas assírias tentaram apoderar-se,
também, de Judá. Foram os assírios obrigados a se concentrarem nos levantes da
('aldeia, onde exalariam seu último suspiro como império.
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Geografia Bíblica - Teologia 25.28 - A história Assíria
Geografia Bíblica - Teologia 25.28
II - A HISTÓRIA ASSÍRIA
Durante muitos séculos, Nínive manteve-se
inexpressiva no cenário assírio. Em 2.350 a .C, contudo, Sargão transformou-a na
capital dos filhos de Assur. A partir de então, a cidade tornou-se participante
das glórias e derrotas da Assíria.
Nínive é a própria história do Império
Assírio.
No Século XII a.C, os assírios começam a demonstrar suas intenções
hegemônicas. Sob a poderosa influência do rei Tiglete-Pileser, encetam várias
campanhas militares, visando à expansão de seu território. Nessa época, subjugaram
facilmente os sidônios.
Os assírios, entretanto, não possuíam
guarnições suficientes para manter suas conquistas. Enquanto marchavam em
direção ao Ocidente, os vassalos orientais rebelavam-se. A Assíria, em
conseqüência desses insucessos militares, sofre clamorosas perdas
territoriais.
O enfraquecimento do império assírio
favoreceu a consolidação do reino davídico.
Duzentos anos mais tarde, a Assíria fez
novas tentativas para dominar o mundo. Salmaneser II, primeiro soberano
assírio a ser mencionado nas crônicas hebraicas, derrotou, na batalha de
('arcar, na Síria, uma coligação militar formada por sírios, fenícios e
israelitas.
Passados doze anos, ele volta a enfrentar
a aliança palestínica. E, à semelhança da primeira vez, vence-a. Rumores do
Oriente, entretanto, fazem-no voltar à Assíria. Frustrado, abandona suas
conquistas.
No Século VIII a.C, a Assíria começa a
estabelecer-se, de fato, no Ocidente.
Tiglete-Peliser II estende as fronteiras
de seu império até Israel. Mostrando quão ilimitada era a sua autoridade,
obriga o rei israelita, Manaén, a pagar-lhe tributos.
Mais tarde, ajuda Acaz, rei de Judá, a
livrar-se das investidas do reino de Israel. Oportunista, toma dez cidades
israelitas e translada sua população à Assíria. Como se isso não bastasse,
desaloja as tribos de Rubem, Gade e Manasses das possessões que elas receberam
de Josué, sucessor de Moisés.
A Assíria teve o seu apogeu entre 705 a 626 a .C. Período que abrange
os reinados de Senaqueribe, Esar-Hadom e Assurbanipal. Esse clímax de prosperidade
e brilho é demasiado efêmero. Aliás, o poder humano, por mais invencível que
se mostre, não passa de vaidade, de tolas vaidades.
O império assírio desmorona-se!
Em 616 a .C, Nabopolassar, governador de Babilônia,
subleva-se e declara a independência dos territórios sob sua jurisdição.
Decidido a arrasar com o já minado poderio assírio, alia-se ao rei medo
Ciaxares. Este, em 614 a .C,
conquista e destrói totalmente Nínive, para onde Jonas fora enviado a proclamar
os juízos do Eterno contra os reticentes filhos de Assur.
Com a queda de Nínive, desaparece a
glória da Assíria.
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