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26 de novembro de 2016

Geografia Bíblica - Teologia 25.37 - História do Império Persa

 Geografia Bíblica - Teologia 25.37


I - HISTÓRIA DO IMPÉRIO PERSA

O capítulo dez de Gênesis é conhecido como a genealogia das nações. Nele, estão registrados os nomes dos principais patriarcas da raça humana. Não encontramos, porém, nessa importante porção das Sagradas Escrituras, o cadastro da ancestralidade persa. Julga-se, por isso, ter a Pérsia começado a formar-se séculos após a dispersão da Torre de Babel.
A nação persa é o resultado da fusão de povos oriundos do Planalto Iraniano: cassitas, elamitas, gutitas e lulubitas. A mais antiga comunidade persa é a de Sialk. Por muitos séculos, esse povo esteve envolvido em completo anonimato. Suas alianças políticas variavam de acordo com as tendências da época. Ao aproximar-se da Média, contudo, começa a descobrir o valor de sua nacionalidade e as suas reais potencialidades.
A Pérsia, durante o Império Babilônico, não passava de um Estado vassalo da Média. Ambas as nações, porém, mantinham, até certo ponto, uma convivência pacífica, em virtude de possuírem algumas heranças comuns: eram indu-européias e dedicavam-se à criação de gado cavalar. Com o passar dos tempos, todavia, os persas aumentam o seu poderio e começam a desvencilhar-se dos tentáculos medos.
Ciro II consegue, em 555 a.C, reunificar as várias tri­bos persas. Sentindo-se fortalecido, lança-se sobre a Mé­dia. Depois de três anos de renhidas batalhas, derrota-a. A vitória desse monarca é tão retumbante, que causa espécie em toda a região. Temerosos, os reinos vizinhos reúnem-se com o objetivo de formar uma aliança para frustrar as in­tenções hegemônicas do novo reino.
Perspicaz e oportunista, Ciro II move uma guerra ge­neralizada contra essa coligação, abatendo-a em seu nascedouro. Em uma bem sucedida série de ataques relâmpa­gos, derrota a Lídia e a Babilônia. Espantadas com o ímpeto bélico desse monarca, Esparta e Atenas firmam um acordo de paz com a Pérsia.
Dario encarrega-se da conquista de Babilônia. Na noi­te de 538 a.C. esse importante general de Ciro II, aprovei­tando-se da embriaguez de Belsazar e de seus nobres, con­quista a mais bela e suntuosa cidade daquela época. O príncipe babilônico, conforme previra o profeta Daniel, é deposto e morto. O Todo-poderoso servira-se dos persas para contar, pesar e dividir o império fundado por Nabopolassar.
Condescendente, Dario resolve poupar a vida do pai de Belsazar. Na fatídica noite da queda de seu reino, Nabonido encontrava-se em viagem, realizando (quem sabe?) escavações arqueológicas, pois deliciava-se com o estudo das coisas antigas. Desterrado para a Carcâmia, seria no­meado, posteriormente, um dos governadores regionais do novo soberano.
Inicialmente, Dario foi designado, por Ciro II, para go­vernar Babilônia. Enquanto isso, consolidava os alicerces do poderio medo-persa. É bom esclarecermos que a Média, apesar de derrotada pela Pérsia, uniu-se a esta, imediata­mente, para conseguir a hegemonia do mundo de então.
Ciro II, conforme já dissemos, mostrava-se tolerante com os vencidos. Procurava tratá-los com dignidade e con­sideração. Souto Maior traça o perfil desse controvertido persa: "Ciro foi, é verdade, um conquistador, porém não teve o aspecto primário dos monarcas guerreiros de sua época. Sua dominação se fazia opressiva pelas obrigações econômicas exigidas, o que aliás explica as constantes re­voltas. Contudo, seu imperialismo era sem dúvida superior ao primitivismo cruel dos conquistadores assírios."
Quando de sua morte, em 529 a.C, o Império Persa já abarcava infindáveis possessões.


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