31 de maio de 2018
História De Israel – Teologia 31.192 (Livro 14 Cap 19) CÁSSIO E MARCOS, PARTINDO DA SÍRIA, DÃO A HERODES O COMANDO DO EXÉRCITO QUE HAVIAM REUNIDO E PROMETEM FAZÊ-LO REI. MALICO MANDA ENVENENAR ANTIPATRO. HERODES DISSIMULA, FINGINDO NÃO O SABER.
História De Israel – Teologia 31.192
CAPÍTULO 19
CÁSSIO E MARCOS, PARTINDO DA SÍRIA, DÃO A HERODES O COMANDO
DO
EXÉRCITO QUE HAVIAM REUNIDO E PROMETEM FAZÊ-LO REI. MALICO
MANDA
ENVENENAR ANTIPATRO. HERODES DISSIMULA, FINGINDO NÃO O
SABER.
600. Cássio e Marcos, após terem reunido um exército, deram
o comando a Herodes, bem como o de seus navios, e o fizeram governador da Baixa
Síria, prometendo fazê-lo rei depois que terminasse a guerra empreendida contra
Antônio e o jovem César (depois cognominado Augusto). Tão grande autoridade,
unida a esperanças ainda maiores, aumentou o temor que Malico tinha de
Antipatro. Resolveu por isso matá-lo. Para executar o seu projeto, subornou um
camareiro de Hircano, que o envenenou um dia, quando ambos jantavam em casa
desse príncipe dos judeus. Então Malico, seguido por soldados, foi à cidade
para impedir que essa morte causasse alguma agitação. Herodes e Fazael, filhos
de Antípatro, sentiram imenso a perda do pai e, tendo descoberto a maldade
daquele camareiro, não tiveram dificuldade em deduzir que fora Malico o autor
do crime, mas ele o negou terminantemente.
Esse foi o fim de Antípatro. Ele era um homem de bem e
afeiçoadíssimo à sua pátria. Herodes quis partir imediatamente com um exército
contra Malico, mas Fazael julgou mais conveniente dissimular, para
surpreendê-lo, a fim de que não os pudessem acusar de suscitar uma guerra
civil. Assim, Herodes fingiu prestar fé aos protestos que Malico fazia de não
ter tido parte em tão negra ação e ocupou-se em enriquecer o túmulo que fizera
edificar para o pai. Nesse meio tempo, ele veio a Samaria e a encontrou em
grande desordem. Então procurou acomodar as coisas e remediar as dificuldades
entre os habitantes.
Pouco tempo depois, próximo da celebração de uma grande
festa em Jerusalém, ele para lá se dirigiu com os seus soldados. Malico,
espantado por vê-lo chegar em tal companhia, convenceu Hircano a impedi-lo de
entrar daquela maneira, dizendo que não era permitido a profanos, como os que
estavam com Herodes, assistir às santas cerimônias. Herodes, porém, sem se
deter ante tal proibição, entrou de noite na cidade e assim tornou-se ainda
mais temível a Malico. O traidor recorreu aos seus embustes ordinários: chorava
em público a morte de Antípatro, que dizia ter sido seu amigo íntimo, enquanto
reunia soldados em segredo, para garantir a própria segurança. Herodes, vendo-o
desconfiado, julgou melhor não dar a conhecer que sabia de sua hipocrisia.
Preferiu fingir viver em paz com ele, para tranqüilizá-lo.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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História Do Cristianismo - Teologia 32.78 - O EVANGELHO NA INGLATERRA
História Do Cristianismo -
Teologia 32.78
O EVANGELHO NA INGLATERRA
Quando e em que circunstâncias
o Evangelho foi introduzido no país, não se sabe ao certo; mas é provável que
mesmo ainda no tempo dos apóstolos a luz ali tinha entrado; e há razões para
crer que a "Cláudia", de quem fala Paulo na sua segunda Epístola a
Timóteo, fosse filha de um rei britânico. Seja como for, é fora de
dúvida que o
Evangelho foi pregado nas Ilhas
Britânicas muito antes da chegada de Agostinho e dos monges.
Segundo alguns escritores
cristãos do segundo século, sabemos ter havido professores de cristianismo em
todos os países conhecidos dos romanos, e, além disso, somos informados de que
vários bispos da Inglaterra estiveram presentes no concilio geral do século
IV, a retirada porém das tropas romanas, pouco mais ou menos por esse tempo,
quase neutralizou a sua primeira influência e importância. Mais tarde, o país
foi invadido pelos saxônios e anglos, que eram pagãos cruéis e sem compaixão na
guerra, e o seu ódio ao cristianismo pôs-se em evidência pelo zelo com que
procuraram exterminá-lo. Alguns cristãos, contudo, procuraram salvar as suas
vidas, e refugiaram-se entre as montanhas e as regiões de Gales e Cornwall,
onde seus descendentes ficaram até a chegada de Agostinho e seus monges.
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História De Israel – Teologia 31.191 (Livro 14 Cap 18) CÁSSIO VEM À SÍRIA E TOMA SETECENTOS TALENTOS EM DINHEIRO DA JUDÉIA. HERODES GANHA O SEU AFETO. INGRATIDÃO DE MALICO PARA COM ANTIPATRO.
História De Israel – Teologia 31.191
CAPÍTULO 18
CÁSSIO VEM À SÍRIA E TOMA SETECENTOS TALENTOS EM DINHEIRO DA
JUDÉIA. HERODES GANHA O SEU AFETO. INGRATIDÃO DE MALICO
PARA COM ANTIPATRO.
599. Depois da morte
de César, surgiu uma grande guerra civil entre os romanos. Os principais do
senado iam por toda parte recrutar soldados. Cássio veio à Síria, tomou o
comando das tropas que sitiavam Apaméia, levantou o cerco e conquistou Basso e
Marcos para o seu partido. Em seguida, foi de cidade em cidade, reunindo
soldados e exigindo grandes tributos, principalmente na Judéia, de onde levou
mais de setecentos talentos de dinheiro. Antipatro, vendo as coisas malparadas,
ordenou aos seus dois filhos que levassem parte dessa soma. Malico, que não o
estimava, e outros foram encarregados do resto.
Herodes viu que a prudência o obrigava a ganhar o partido
dos romanos, às custas de outrem, e foi o primeiro a executar a comissão na
Galiléia, tornando-se querido de Cássio. Os outros governadores, não tendo
agido do mesmo modo, irritaram-no muito, e ele pôs em leilão os habitantes de
várias cidades, das quais as principais eram Gosna, Emaús, Lida e Tamna, e
teria mandado matar Malico, se Hircano não lhe tivesse aplacado a cólera,
mandando-lhe cem talentos por meio de Antipatro. Depois que Cássio partiu,
Malico conspirou contra Antipatro, na esperança de que a morte deste
confirmaria a dominação de Hircano. Antipatro, porém, veio a sabê-lo e partiu
imediatamente para além do Jordão, a fim de reunir tropas tanto entre os
habitantes dessas províncias quanto entre os árabes.
Quando Malico, que era um homem muito astucioso, viu que a
sua traição fora descoberta, protestou com juramento que jamais tivera aquela
intenção e que, sendo Fazael, filho mais velho de Antipatro, governador de
Jerusalém e Herodes, seu segundo filho, comandante das tropas, não havia
motivos para que semelhante pensamento lhe tivesse vindo à mente. Assim, ele
reconciliou-se com Antipatro, porém Marcos, governador da Síria, descobriu o
plano, que perturbaria toda a Judéia, e o teria matado se Antipatro não lhe
salvasse a vida com os seus rogos, e nisso os fatos mostraram que ele cometeu
uma grande imprudência.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.77 - GREGÓRIO ELEVADO A PAPA
História Do Cristianismo -
Teologia 32.77
GREGÓRIO ELEVADO A PAPA
Depois disto Gregório não teve
mais licença para voltar para o seu mosteiro, e quando o papa Pelágio morreu,
no ano 590, foi ainda, muito contra sua vontade, para a cadeira que vagara.
Apesar dos muitos cuidados que o seu novo cargo exigia, Gregório não esqueceu
as necessidades da Inglaterra; e um dos seus primeiros atos de pontífice foi
organizar uma campanha de monges missionários sob as ordens de Agostinho, e
mandá-los para ali. Desembarcaram na Inglaterra meses depois, mas quando
chegaram viram que o Evangelho já era conhecido no país, e que já havia muita
gente convertida. A rainha de Ethelbert (filha de Clotário I, rei da França)
era uma delas; e devido à sua influência poderosa foram os monges muito bem
recebidos, e deu-se princípio a uma grande obra evangelizadora.
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30 de maio de 2018
História De Israel – Teologia 31.190 (Livro 14 Cap 17) ANTÍPATRO CONQUISTA GRANDE PRESTÍGIO POR SUA VIRTUDE. FAZAEL, SEU FILHO MAIS VELHO, EFEITO GOVERNADOR DE FERUSALÉM, E HERODES MANDA MATAR VÁRIOS LADRÕES CONDENADOS À MORTE. INVEJA DE ALGUNS GRANDES CONTRA ANTÍPATRO E SEUS FILHOS. ELES OBRIGAM HIRCANO A PROCESSAR HERODES POR CAUSA DAQUELES HOMENS QUE MANDARA MATAR. HERODES COMPARECE PERANTE O TRIBUNAL E DEPOIS RETIRA-SE. VEM SITIAR JERUSALÉM E A TERIA TOMADO SE ANTÍPATRO E FAZAEL NÃO O TIVESSEM FEITO DESISTIR. HIRCANO RENOVA A ALIANÇA COM OS ROMANOS. DEMONSTRAÇÕES DE ESTIMA E DE AFETO DOS ROMANOS POR HIRCANO E PELOS JUDEUS. CÉSAR É MORTO NO CAPITÓLIO POR CÁSSIO E BRUTO.
História De Israel – Teologia 31.190
CAPÍTULO 17
ANTÍPATRO CONQUISTA GRANDE PRESTÍGIO POR SUA VIRTUDE.
FAZAEL, SEU FILHO MAIS VELHO, EFEITO GOVERNADOR DE FERUSALÉM, E HERODES MANDA
MATAR VÁRIOS LADRÕES CONDENADOS À MORTE. INVEJA DE ALGUNS GRANDES
CONTRA ANTÍPATRO E SEUS FILHOS. ELES OBRIGAM HIRCANO A
PROCESSAR
HERODES POR CAUSA DAQUELES HOMENS QUE MANDARA MATAR. HERODES
COMPARECE PERANTE O TRIBUNAL E DEPOIS RETIRA-SE. VEM SITIAR
JERUSALÉM
E A TERIA TOMADO SE ANTÍPATRO E FAZAEL NÃO O TIVESSEM FEITO
DESISTIR.
HIRCANO RENOVA A ALIANÇA COM OS ROMANOS. DEMONSTRAÇÕES DE
ESTIMA E DE AFETO DOS ROMANOS POR HIRCANO E PELOS JUDEUS.
CÉSAR É
MORTO NO CAPITÓLIO POR CÁSSIO E BRUTO.
594. A incapacidade e a indolência de Hircano deram a
Antípatro motivo para lançar as bases da grandeza em que a sua família mais
tarde se viu elevada. Ele constituiu Fazael, seu filho mais velho, governador
de Jerusalém e de toda a província. Herodes, o segundo filho, foi feito
governador da Galiléia. Este, embora não tivesse ainda quinze anos, era tão
inteligente e corajoso que bem depressa mostrou uma virtude superior à idade.
De uma feita, prendeu Ezequias, chefe de uns ladrões que assaltavam todo o país
e mandou matá-lo, havendo-o condenado à morte com todos os seus companheiros.
Esse ato tão útil à província suscitou-lhe tanto afeto entre os sírios que
estes proclamavam em todas as cidades e nos campos que lhes eram devedores da
tranqüilidade e da posse pacífica de seus bens.
Obteve ainda outra vantagem: travou conhecimento com Sexto
César, governador da Síria e parente do grande César. Essa estima produziu
grande emulação em Fazael, que, não querendo ser inferior ao irmão em mérito e
em virtude, não media esforços para conquistar o afeto do povo de Jerusalém.
Ele desempenhava em pessoa os cargos públicos e com tanta justiça e de maneira
tão agradável que ninguém tinha motivo de queixa nem podia acusá-lo de abuso de
poder. Como a glória dos filhos vem recair sobre o pai, a nossa nação concebeu
tanto amor por Antípatro que lhe prestava as mesmas honras, como se ele fosse
rei. Tão sábio ministro, em vez de se deixar dominar pelo brilho de tão grande
prosperidade, como a maior parte dos homens, conservou sempre o mesmo afeto e a
mesma fidelidade para com Hircano.
Mas os grandes dos judeus, vendo-o elevado — com os seus
filhos — a tão grande autoridade, tão amado pelo povo e tão rico com o que
recebia das rendas da Judéia e das gratificações de Hircano, deixaram-se
dominar por uma extrema inveja, que aumentou quando souberam que ele havia
conquistado também o afeto dos imperadores. Diziam que ele persuadira Hircano a
enviar-lhes uma grande soma de dinheiro e, em lugar de apresentá-la em nome do
rei, oferecera-a em seu próprio nome. Disseram o mesmo de Hircano, mas ele
riu-se disso. O que os aborrecia acima de tudo era que Herodes lhes parecia tão
violento e ousado que não duvidavam de que ele aspirava a um governo tirânico.
Resolveram então procurar Hircano para acusar abertamente
Antípatro e lhe falaram deste modo: "Até quandoVossa Majestade permitirá o
que acontece debaixo dos vossos olhos? Não vedes que Antípatro e seus filhos
desfrutam todas as honras da soberania e deixam-vos somente o nome de rei? Não
vos importa então saber disso? Não vos importa dar a tudo um remédio? Julgais
estar em segurança descuidando-vos da salvação do Estado e de vossa própria
vida? Esses indivíduos não agem mais por vossa ordem nem como vossos
dependentes. Seria bajular a si mesmo acreditar neles, mas eles agem
abertamente como soberanos. QuerVossa Majestade prova melhor do que ver que,
embora as nossas leis proíbam mandar matar um homem, por mais perverso que
seja, antes de ele ser condenado juridicamente, Herodes não teve receio de
violar essas leis, mandando matar Ezequias e seus companheiros sem mesmo vos
pedir licença para isso?"
595. Essas palavras persuadiram Hircano. As mães daqueles
que Herodes condenara à morte aumentaram ainda a sua cólera, pois não se
passava um dia sem que elas fossem ao Templo rogar a ele e a todo o povo que
obrigasse Herodes a se justificar perante os judeus por uma ação tão criminosa.
Assim, ele intimou-o a comparecer perante o tribunal. Logo que Herodes recebeu
a notificação, pôs em ordem as coisas da Galiléia e partiu para Jerusalém. Mas,
em vez de levar uma comitiva particular, se fez acompanhar, a conselho de seu
pai, por tantas pessoas quantas julgou necessárias, para não despertar
suspeitas a Hircano e estar ao mesmo tempo em condições de se defender, caso o
atacassem.
Sexto César, governador da Síria, não se contentou em
escrever a Hircano em favor de Herodes, mas ordenou que ele fosse absolvido,
empregando até mesmo ameaças, para o caso de não ser atendido. Tão forte
recomendação, porém, não era necessária, pois Hircano amava Herodes como se
fosse seu filho. Quando ele compareceu diante dos juizes com os que o
acompanhavam, os seus acusadores ficaram tão atônitos que nem um sequer ousou
abrir a boca e sustentar o que haviam dito contra ele na sua ausência.
Saméias, então, que era homem de grande virtude e não tinha
receio de se expressar com toda a liberdade, levantou-se e falou, dirigindo-se
a Hircano e aos juizes: "Majestade e vós, senhores, que aqui estais
reunidos para julgar este acusado: quem já viu um homem obrigado a se
justificar apresentar-se desta maneira? Creio que se teria dificuldade em citar
exemplo semelhante. Todos os que até aqui compareceram a esta assembléia vieram
com humildade e temor, vestidos de preto e com os cabelos em desalinho, em
atitude de mover à compaixão. Este, ao contrário, acusado de haver cometido
vários assassínios, quer evitar o castigo e comparece diante de nós vestido de
púrpura, com os cabelos bem penteados e acompanhado por uma tropa de homens
armados, a fim de que, se o condenarmos, segundo as leis, ele zombe delas e
estrangule a todos nós também. Não o censuro, porém, de agir assim, pois se
trata de salvar a própria vida, que lhe é mais cara que a observância de nossas
leis, mas censuro a todos vós por tolerá-lo, e particularmente ao rei". E,
voltando-se para os juizes, acrescentou: "Mas vós sabeis, senhores, que
Deus não é menos justo que poderoso, e assim, Ele permitirá que este mesmo
Herodes, que quereis absolver para agradar a Hircano, nosso rei, vos castigue
por isso um dia e castigará também a ele".
596. Essas palavras foram uma profecia, que mais tarde se
verificou: Herodes, tendo sido constituído rei, mandou matar todos aqueles
juizes, exceto Saméias, a quem sempre tratou com grande honra, tanto por sua
virtude quanto porque, quando junto com Sósio sitiou Jerusalém, ele exortou o
povo a recebê-lo, dizendo que faltas passadas não deveriam impedir que se
submetessem a Herodes, como diremos mais particularmente a seu tempo. Mas,
voltando ao nosso assunto, Hircano, vendo que o sentimento dos juizes tendia a
condenar Herodes, adiou o julgamento para o dia seguinte e mandou dizer-lhe
secretamente que escapasse. Assim, com o pretexto de temer Hircano, ele
retirou-se para Damasco e, quando se viu em segurança junto de Sexto César,
declarou em voz alta que, se o citassem uma segunda vez, estava resolvido a não
comparecer.
Os juizes, irritados com essa declaração, esforçaram-se por
demonstrar a Hircano que o propósito de Herodes era destruí-lo, o rei não podia
mais ignorá-lo. Mas ele era tão covarde e estúpido que não sabia que
deliberação tomar.
Enquanto isso, Herodes obteve de Sexto César, por meio de
uma soma de dinheiro, a nomeação para governador da Baixa Síria, e então
Hircano começou a temer que Herodes tomasse as armas contra ele. Seu temor não
foi em vão. Herodes, para vingar-se por o haverem citado em juízo, pôs-se em
campo com um exército, a fim de tomar Jerusalém. E nada o impediria, não fossem
os rogos de Antípatro, seu pai, e de Fazael, seu irmão.
Eles foram procurá-lo e lhe fizeram ver que já era
suficiente fazer tremer os inimigos; que ele não devia tratar como inimigos os
que não o haviam ofendido; que não poderia, sem ingratidão, tomar as armas
contra Hircano, a quem devia a sua elevação e a sua grandeza; que não se devia
lembrar de ter sido chamado a juízo, e sim de não ter sido condenado; que a
prudência o obrigava a considerar que os eventos da guerra são duvidosos, pois
somente Deus tinha a vitória nas mãos, para dá-la como lhe aprouvesse; e que
ele não tinha motivos para esperar obtê-la combatendo contra o seu rei e
benfeitor, que jamais lhe fizera mal algum, pois só fora levado àquele ato
pelos maus conselhos que recebera. Herodes, persuadido por essas razões,
contentou-se em haver mostrado a toda a nação até onde chegava o seu poder e
adiou a execução de seus grandes desígnios e o gozo do efeito de suas
esperanças.
597. As coisas na Judéia chegaram a esse estado. César, que
tinha voltado a Roma, preparou-se para passar à África, a fim de combater
Cipião e Catão. Hircano enviou-lhe embaixadores para rogar que renovasse a
aliança. Creio dever relatar, a esse respeito, as honras que a nossa nação
recebeu dos imperadores romanos e os tratados de aliança feitos entre eles, a
fim de que todos saibam da estima e do afeto que os soberanos da Ásia e da
Europa tiveram por nós em razão de nosso valor e de nossa fidelidade.
Os historiadores persas e macedônios escreveram muitas
coisas que nos são muito honrosas — não somos os únicos a ter a própria história:
outros povos também as possuem. Porém, como a maior parte daqueles que nos
odeiam recusam-se a prestar-lhes fé, com o pretexto de que ninguém a conhece,
pelo menos não poderão contradizer os documentos emanados dos romanos,
publicados em todas as cidades e gravados em tábuas de cobre postas no
Capitólio. Júlio César quis também, pela inscrição que mandou colocar sobre uma
coluna de bronze, em Alexandria, dar testemunho do direito de burguesia que têm
os judeus nessa poderosa cidade. E acrescentarei a essas provas determinações
dos imperadores e decretos do senado concernentes a Hircano e a toda a nossa
nação.
"Caio Júlio César, imperador, sumo sacerdote e ditador,
pela segunda vez, aos governadores, ao senado e ao povo de Sidom, saudação.
Mandamo-vos a cópia da carta que escrevemos a Hircano, filho de Alexandre,
príncipe e sumo sacerdote dos judeus, a fim de que a façais traduzir para o
grego e para o latim nos vossos arquivos". Eis o que dizia essa carta:
"Júlio César, imperador, ditador pela segunda vez e
sumo sacerdote. Depois de reunidos em conselho, determinamos o que se segue.
Como Hircano, filho de Alexandre, judeu de nascimento, sempre nos deu provas de
seu afeto, tanto na paz como na guerra, como vários generais do exército no-lo
demonstraram, e por ter na última guerra de Alexandria levado por nossa ordem a
Mitridates mil e quinhentos soldados, não sendo em valor inferior aos outros,
queremos que ele e os seus descendentes sejam perpetuamente príncipes e sumos
sacerdotes dos judeus para exercer esses cargos segundo as leis e os costumes
de seu país, como também que sejam nossos aliados e amigos, e que desfrutem
todos os direitos e privilégios que pertencem ao sumo sacerdócio. E, se alguma
divergência surgir com relação à disciplina que se deve observar entre os de
sua nação, seja ele o juiz e não seja obrigado a dar quartéis de inverno aos
soldados nem a pagar qualquer tributo".
[Seguem-se outras cartas.]
"Caio César, cônsul, ordena que o principado dos judeus
fique para os filhos de Hircano, com o usufruto das terras que eles possuem e
que ele seja sempre príncipe e sumo sacerdote de sua nação e administre a
justiça. Queremos também que lhes sejam enviados embaixadores para firmar
amizade e aliança e que sejam colocadas no Capitólio e nos Templos de Tiro, de
Sidom e de Asquelom tábuas de cobre, onde todas essas coisas deverão ser
gravadas em caracteres romanos e gregos, e que esse ato seja comunicado a todos
os magistrados de todas as cidades, a fim de que todos saibam que consideramos
os judeus nossos amigos e desejamos que os seus embaixadores sejam bem
recebidos. A presente ata será mandada a toda parte".
"Caio César, imperador, ditador e cônsul. Determinamos,
quer por motivo de honra, de virtude e de amizade, quer para o bem e benefício
do senado e do povo romano, que Hircano, filho de Alexandre e seus filhos sejam
sumos sacerdotes de Jerusalém e da nação do judeus, usufruindo esse cargo com
os mesmos direitos e privilégios de que desfrutaram os seus
predecessores".
"Caio César, cônsul pela quinta vez. Ordenamos que seja
fortificada a cidade de Jerusalém; que Hircano, filho de Alexandre, sumo
sacerdote e príncipe dos judeus, governe segundo o que julgar mais conveniente;
que coisa alguma se diminuirá aos judeus no segundo ano da renda de seus tributos;
e que eles não serão inquietados e ficarão isentos dos impostos".
"Caio César, imperador pela segunda vez. Ordenamos que
os habitantes de Jerusalém paguem todos os anos um tributo, do qual a cidade de
Jope estará isenta, mas que no sétimo ano, a que eles chamam ano do sábado,
nada pagarão, porque nesses anos eles não semeiam nem cultivam a terra, nem
recolhem os frutos das árvores; que pagarão de dois em dois anos, em Sidom, o
tributo que consiste em um quarto das sementes e os dízimos a Hircano e seus
filhos, como pagaram os seus predecessores. Determinamos também que nenhum
governador, comandante de tropas ou embaixador poderá recrutar soldados ou
fazer imposição alguma nas terras dos judeus, quer quanto aos quartéis de
inverno, quer por qualquer outro pretexto, mas que eles sejam isentos de todas
as coisas e desfrutem pacificamente tudo o que conquistaram ou compraram.
Queremos ainda que a cidade de Jope, que eles possuíam ao fazer aliança com o
povo romano lhes pertença, e que Hircano e seus filhos usufruam os rendimentos
que dela provierem, tanto do que lhes pagam os lavradores quanto do direito de
ancoragem ou da alfândega das mercadorias que se transportam a Sidom, que
perfazem a cada ano vinte mil e seiscentos e setenta e cinco medidas, exceto no
sétimo ano, a que os judeus chamam ano de descanso, no qual eles não cultivam
nem colhem os frutos das árvores. Quanto às cidades que Hircano e seus
predecessores possuíam no Grande Campo, apraz ao senado que Hircano e os judeus
delas desfrutem da mesma maneira que antes. Ele quer também que as convenções
feitas em todos os tempos entre os judeus e os sacerdotes sejam observadas e
que eles usufruam todos os favores que lhes foram concedidos pelo senado e pelo
povo romano, o que terá lugar mesmo com relação a Lida. Quanto às terras e
outras coisas que os romanos haviam cedido aos reis da Síria e da Fenícia por
causa da aliança que havia entre eles, o senador ordena que Hircano, príncipe
dos judeus delas também desfrute e que, como ele, os seus filhos e os embaixadores
tenham o direito de sentar-se com os senadores para assistir aos combates de
gladiadores e outros espetáculos públicos. E ainda, quando tiverem alguma coisa
que pedir ao senado, o ditador ou o coronel da cavalaria os introduzirá e lhes
fará saber dentro de dez dias a resposta que se lhes tiver de dar".
"Caio César, imperador, ditador pela quarta vez, cônsul
pela quinta vez e declarado ditador perpétuo, falou deste modo quanto aos
direitos que pertencem a Hircano, filho de Alexandre, sumo sacerdote e príncipe
dos judeus: Os que antes governaram as nossas províncias, tendo prestado
valiosos testemunhos a Hircano, sumo sacerdote dos judeus e aos de sua nação,
de que o senado e o povo romano testemunharam o seu contentamento, é bem
razoável que disso conservemos a memória e procuremos que o senado e o povo
romano continuem a manifestar a Hircano, aos seus filhos e a toda a nação dos
judeus todo o seu afeto".
"Caio Júlio, ditador e cônsul, aos magistrados, ao
conselho e ao povo dos parianianos, saudação. Os judeus vieram de diversos
lugares procurar-nos em Delos e nos fizeram queixas, na presença de vossos
embaixadores, da proibição que lhes haveis feito de viver segundo as suas leis
e de fazer sacrifícios. Isso é exercer contra amigos e aliados nossos um rigor
que não podemos permitir, não sendo justo obrigá-los no que se refere à sua
disciplina e impedir-lhes de entregar o seu dinhei-ro, segundo o costume de sua
nação, em festins públicos e em sacrifícios, pois isso lhes é permitido na
própria cidade de Roma. E, pelo mesmo edito com que Caio César, cônsul, proibiu
as assembléias públicas nas cidades, ele excetuou os judeus. Assim, embora
proibamos essas assembléias, como ele o fez, permitimos aos judeus continuar as
suas, como eles fazem e fizeram em todos os tempos. Assim, se ordenastes alguma
coisa que fere os nossos amigos e aliados, é bem razoável que a revogueis em
consideração à sua virtude e afeição por nós".
Depois da morte de César, Antônio e Dolabela, que então eram
cônsules, reuniram o senado, fizeram lá entrar os embaixadores dos judeus e
apresentaram o que eles pediam. Foi-lhes concedido tudo, e renovou-se por um
decreto o tratado de confederação e de aliança. O próprio Dolabela, tendo
recebido cartas de Hircano, escreveu também para toda a Ásia, particularmente à
cidade de Éfeso, que era a principal.
Eis o que dizia a carta: "O imperador* Dolabela, aos
magistrados, ao conselho e ao povo de Éfeso, saudação. Alexandre, filho de
Teodoro, embaixador de Hircano, sumo sacerdote, príncipe dos judeus, nos disse
que os de sua nação não podem presentemente ir à guerra porque nos dias de
sábado as leis de seu país lhes proíbem usar armas, empreender viagem e até
mesmo cuidar do alimento. Eis por que, tencionando agir do mesmo modo como
agiram os nossos predecessores, em cuja dignidade estamos, nós os isentamos de
ir à guerra e permitimo-lhes viver segundo as suas leis e reunir-se como estão
habituados a fazer, segundo a sua religião o determina, a fim de se entregarem
às coisas santas e oferecerem sacrifícios. Entendemos que o comuniqueis a todas
as cidades de vossa província".
_____________________
* A palavra "imperador" era então um título de
honra que se dava aos generais que houvessem obtido alguma importante vitória
sobre os inimigos.
O cônsul Lúcio Lêntulo disse, opinando no senado, que os
judeus eram cidadãos romanos e viviam em Éfeso segundo as leis que a religião
deles prescrevia e que lá anunciara, do alto de seu tribunal, a dezoito de
setembro, que eles estavam isentos de ir à guerra.
Há vários decretos do senado e atos dos imperadores romanos
em favor de Hircano e de nossa nação e cartas escritas às cidades e aos
governadores das províncias relacionadas aos nossos privilégios. Os que os
lerem sem prevenção não terão dificuldade em lhes prestar fé. Assim, tendo
mostrado com provas tão claras e tão constantes a nossa amizade com o povo
romano, e sendo que as colunas e as tábuas de cobre que ainda hoje se vêem no
Capitólio são e serão sempre sinais indubitáveis disso, creio que nenhuma
pessoa sensata delas ainda queira duvidar. Ao contrário, estou certo de que se
julgará, pelo que acabo de dizer, da verdade das outras provas que eu ainda
poderia trazer, mas que suprimo como supérfluas, para não aborrecer o leitor.
598. Sobreveio nesse
mesmo tempo, pelo motivo que vou dizer, uma grande agitação na Síria. Basso,
que era do partido de Pompeu, mandou matar Sexto César à traição e apoderou-se
da província com tropas que comandava. Os do partido de César imediatamente
marcharam contra Basso, com todas as suas forças. Os arredores de Apaméia foram
teatro dessa guerra. Antipatro, para mostrar a sua gratidão pelos favores que
devia a César e vingar a morte deste, prestou-lhes socorro, sob o comando de
seu filho. Como essa guerra se prolongava, Marcos foi enviado para substituir
Sexto. César foi morto no senado por Cássio, por Bruto e por outros conjurados
após reinar três anos e meio, como se poderá ver mais particularmente em outras
histórias.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.76 - GREGÓRIO E OS INGLESES
História Do Cristianismo -
Teologia 32.76
GREGÓRIO E OS INGLESES
Deve ter sido pouco mais ou menos
por esse tempo que teve lugar um acontecimento interessante e notável.
Referimo-nos à visita de Gregório a um mercado de escravos onde lhe prendeu a
atenção a presença de dois rapazes ingleses de fisionomia atraente, que ali
estavam para serem vendidos. Sendo-lhe dito de onde as crianças vinham e que os
habitantes daquela ilha eram todos pagãos, ele exclamou: "Como é possível
que o anjo das trevas possua crianças tão bonitas? pois uma tal beleza de
fisionomia careça daquela beleza ainda maior da alma!" Quando lhe disseram
que os rapazes eram anglos, acrescentou: "Chamai-os, antes, de anjos, pois
têm rostos angélicos e é uma grande pena que eles não partilhem a glória que há
de ser revelada perante os anjos de Deus". Então perguntou a que província
pertenciam? E tendo-lhe sido dito que eram de Deira, acrescentou: "Sem
dúvida devem ser salvos da ira de Deus e chamados para a misericórdia de
Cristo". O zelo missionário que Gregório sentia foi despertado por este
insignificante incidente, e obteve licença do Papa para partir para a
Inglaterra; mas antes de três dias de jornada foi mandado voltar. A estima do
povo por ele fora mais forte do que a sua abnegação e por isso pediram que ele
voltasse.
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História De Israel – Teologia 31.189 (Livro 14 Cap 16) CÉSAR PERMITE A HIRCANO RECONSTRUIR OS MUROS DE JERUSALÉM. HONRAS PRESTADAS A HIRCANO PELA REPÚBLICA DE ATENAS. ANTÍPATRO RECONSTRÓI OS MUROS DE JERUSALÉM.
História De Israel – Teologia 31.189
CAPÍTULO 16
CÉSAR PERMITE A HIRCANO RECONSTRUIR OS MUROS DE JERUSALÉM.
HONRAS PRESTADAS A HIRCANO PELA REPÚBLICA DE ATENAS.
ANTÍPATRO
RECONSTRÓI OS MUROS DE JERUSALÉM.
591. César acrescentou aos muitos favores que fizera a
Hircano o de permitir-lhe reconstruir os muros de Jerusalém, os quais ainda não
haviam sido restaurados depois que Pompeu os derrubara. Escreveu depois a Roma,
aos cônsules, para que colocassem o decreto aos arquivos do Capitólio, nestes
termos: "Valério, filho de Lúcio Pretor, referiu ao senado reunido no dia
treze do mês de dezembro, no Templo da Concórdia, na presença de L. Copônio,
filho de Lúcio, e de C. Papiro Quirino: que Alexandre, filho de Jasão, Numênio,
filho de Antíoco, e Alexandre, filho de Doroteu, embaixadores dos judeus,
pessoas de mérito e nossos aliados, vieram renovar a antiga amizade e a aliança
de sua nação com o povo romano. Para nos dar uma prova disso, eles nos
trouxeram uma taça e um escudo no valor de cinqüenta mil peças de ouro e nos
rogaram que lhes déssemos cartas endereçadas às cidades livres e aos reis, para
poderem passar em segurança pelas suas terras e pelos seus portos. A esse
respeito, o senado determinou que eles serão recebidos na amizade e na aliança
do povo romano, que tudo o que pedem lhes seja concedido e que serão aceitos os
presentes. Isso aconteceu no nono ano do sumo sacerdócio e do principado de
Hircano e no mês de paneme".
592. Esse príncipe
dos judeus recebeu também outra grande honra da República de Atenas, que, para
demonstrar a gratidão que sentia, lhe mandou um decreto nestes termos: "Na
lua vigésima do mês de paneme, sendo Dionísio Asclepíades juiz e sumo
sacerdote, apresentou-se aos governadores um decreto dos atenienses, dado sob
Agátocles, de que Eucles, filho de Menandro, faz menção na undécima lua de
muniquiom. Depois que Doroteu, sumo sacerdote e os presidentes dentre o povo
recolheram os votos, Dionísio, filho de Dionísio, disse que Hircano, filho de
Alexandre, sumo sacerdote e príncipe dos judeus, sempre mos-trou afeto por toda
a nossa nação em geral e por todos os cidadãos em particular, que não perdeu
ocasião de disso nos dar provas, quer pela maneira como recebeu os nossos
embaixadores e os que foram procurá-lo para assuntos particulares, quer pelo
cuidado que teve de os fazer chegar em segurança até aqui, como diversas
pessoas o afirmam. E, pelo que disse em seguida Teodoro, filho de Teodoro
Símias, da virtude desse príncipe e de sua disposição em nos prestar todos os
bons ofícios que dele dependerem, decretou-se honrá-lo com uma coroa de ouro,
erguer-lhe uma estátua de bronze no Templo de Demos e das Graças e fazer-se
publicar por um arauto, nos lugares de exercícios públicos, de luta e de
corrida e no teatro, quando aí se representarem novas comédias ou tragédias em
honra de Baco, de Ceres e de outras divindades, que essa coroa lhe foi dada por
causa de sua virtude. E também, enquanto ele continuar a nos demonstrar tão
grande afeto, nossos principais magistrados cuidarão em reconhecê-lo por toda
espécie de honras e serviços, para que todos saibam de nossa gratidão e de
nossa estima por todas as pessoas de mérito, e assim todos venham a desejar a
nossa amizade. Determinou-se ainda que se nomearão embaixadores para levar-lhe
este decreto e agradecer-lhe por tantos sinais de honra que teve a gentileza de
nos conceder".
593. Depois que César
pôs em ordem todos os negócios da Síria, tornou a embarcar em seu navio, e
Antípatro, depois de o acompanhar, voltou à Judéia, onde a primeira coisa que
fez foi reerguer os muros de Jerusalém. Em seguida, passou por toda a província
para impedir, com os seus conselhos e advertências, as rebeliões e sedições,
fazendo o povo ver que, obedecendo a Hircano, como era seu dever, poderia
desfrutar em paz todos os seus bens. Mas se a esperança de obter vantagens nas
perturbações da ordem os fizesse suscitar revoltas e rebeliões, eles
descobririam que, em vez de governador, ele seria um senhor muito severo, que
Hircano, em vez de um rei cheio de amor pelos seus súditos, seria um rei sem
piedade, e que César e os romanos, em vez de príncipes, seriam inimigos mortais
e irreconciliaveis, pois jamais tolerariam que se suscitassem agitações e
mudanças no que haviam ordenado. Essas palavras de Antípatro tiveram tal força
que produziram uma feliz tranqüilidade.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.75 - GREGÓRIO, O GRANDE
História Do Cristianismo -
Teologia 32.75
GREGÓRIO, O GRANDE
Gregório foi o único papa digno
de menção neste século; e o seu caráter pode-se apresentar como modelo da maior
parte dos prelados piedosos do seu tempo. Apresenta uma mistura de brandura e
arrogância; de piedade simples e extraordinária superstição; de altruísmo e
ambição; de doçura e intolerância clerical; de pureza pessoal e corrução
eclesiástica. Considerado como homem, há nele muito para inspirar
respeito e estima; considerado como papa, é o eclesiástico altivo,
intolerante e iludido, como o são todos os que ocupam a cadeira papal.
Contudo é agradável acrescentar
que não foi Gregório que procurou para si a distinção de ser elevado à Sé de Roma.
Impôs-lhe essa posição o ardente desejo do povo, que o estimava e respeitava
pela sua fervorosa piedade e atenção para com os pobres. A sua história prévia
mostra claramente que ele sempre evitava o reconhecimento e os aplausos
mundanos.
Quando morreu seu pai, que era
senador de Roma e neto do papa Félix, viu-se de posse de boa fortuna. Mas não
era homem para se entregar a confortos e gozos egoístas. Recebeu as suas
riquezas como se fosse um mordomo de Deus, e logo se edificaram seis mosteiros
na Sicília, como testemunho da sua fiel mordomia. Também cedeu o seu palácio em
Roma para fins semelhantes, e desde então ele próprio levou uma vida de monge.
Desde a ordem mais baixa, cujos deveres servis, ele não considerava abaixo da
sua dignidade, e foi-se gradualmente elevando à posição de abade no seu próprio
mosteiro, onde passava o seu tempo em oração, no estudo das Escrituras e nos
trabalhos mais altruísticos.
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29 de maio de 2018
História De Israel – Teologia 31.188 (Livro 14 Cap 15) ANTIPATRO CONTINUA A GRANJEAR GRANDE REPUTAÇÃO NA GUERRA DO EGITO. CÉSAR VEM À SÍRIA, CONFIRMA HIRCANO NO CARGO DE SUMO SACERDOTE E PRESTA GRANDES HONRAS A ANTIPATRO, NÃO OBSTANTE AS QUEIXAS DE ANTÍGONO, FILHO DE ARISTÓBULO.
História De Israel – Teologia 31.188
CAPITULO 15
ANTIPATRO CONTINUA A GRANJEAR GRANDE REPUTAÇÃO NA GUERRA DO
EGITO. CÉSAR VEM À SÍRIA, CONFIRMA HIRCANO NO CARGO DE SUMO
SACERDOTE E PRESTA GRANDES HONRAS A ANTIPATRO, NÃO OBSTANTE
AS
QUEIXAS DE ANTÍGONO, FILHO DE ARISTÓBULO.
589. Quando
Mitridates e Antipatro chegaram a Delta, deram combate aos inimigos em um lugar
chamado Campo do judeus. Mitridates comandava a ala direita, e Antipatro, a
esquerda. A de Mitridates foi desbaratada e seria completamente destruída se
Antipatro, que já tinha por sua vez vencido os inimigos, não tivesse vindo
prontamente em seu auxílio, ao longo do rio, e não os tivesse salvo de tão
grande perigo. Ele derrotou os egípcios, que se julgavam vencedores,
perseguiu-os, devastou o seu acampamento e convidou Mitridates e os seus, que
estavam na retaguarda, a tomar parte nos despojos.
Mitridates perdeu oitocentos homens nesse combate, e
Antipatro, somente cinqüenta. Mitridates não deixou de escrever a César, dizendo
que a honra daquela vitória não somente era devida a Antipatro, mas que ele
também o havia salvo, bem como aos seus. Esse glorioso testemunho fez César
conceber altíssima estima por Antipatro, pois, além dos elogios que lhe fez,
serviu-se dele nas ocasiões mais perigosas da guerra. Antipatro deu ainda
provas de inteligência e de coragem não menores que o seu valor e chegou a ser
ferido várias vezes.
César, depois de terminada a guerra, veio por mar à Síria.
Prestou grandes honras a Hircano e a Antipatro, confirmou aquele no cargo de
sumo sacerdote e deu a este a prerrogativa de cidadão romano com todos os
privilégios a ele inerentes. Muitos dizem que Hircano esteve naquela guerra e
passara ao Egito, o que Estrabão da Capadócia confirma, com a autoridade de
Asínio. Eis as suas palavras: "Depois que Mitridates entrou no Egito,
Hircano, sumo sacerdote dos judeus, também entrou com ele". O mesmo
Estrabão diz, em outro lugar, citando para isso Ifícrates, que "Mitridates
primeiro veio sozinho, mas quando estava em Asquelom chamou Antipatro,
governador da Judéia, em seu auxílio, que lhe levou três mil judeus e foi causa
de que todos os outros grandes, entre os quais Hircano, sumo sacerdote, unissem
as suas armas às dele".
590. Por esse mesmo
tempo, Antígono, filho de Aristóbulo, foi procurar César e queixou-se de que
seu pai fora envenenado por ter seguido o seu partido e que Cipião mandara
cortar a cabeça de seu irmão. Rogou-lhe que tivesse compaixão dele, pois se via
despojado do principado que pertencia ao irmão. Acusou também Hircano e
Antípatro de o haverem usurpado pela força.
Antípatro respondeu que Antígono era faccioso, sempre
ocupado em suscitar rebeliões. Lembrou as dificuldades que haviam sofrido e os
serviços prestados na última guerra, de que não queria outras provas senão ele
mesmo. Disse também que Aristóbulo, ao contrário, tendo sido sempre inimigo do
povo romano, fora com muita razão levado prisioneiro a Roma e que Cipião fizera
muito bem em cortar a cabeça de seu irmão, devido aos desmandos e crimes deste.
César, persuadido por essas razões, confirmou Hircano no cargo de sumo
sacerdote e entregou a Antípatro a administração dos negócios e interesses da
Judéia, oferecendo-lhe o governo que ele quisesse.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.74 - O IMPERADOR JUSTINIANO
História Do Cristianismo - Teologia
32.74
O IMPERADOR JUSTINIANO
O VI século foi muito favorável
ao desenvolvimento do poder papal, porque, à exceção de Justiniano, os imperadores
nem tinham habilidade nem energia, ainda que quisessem, para se oporem às
pretensões dos papas. Quanto a Justiniano, apesar de gostar de se intrometer
nos negócios eclesiásticos, a sua atenção estava concentrada no Ocidente, e
teve bastante em que ocupar o seu espírito nas intermináveis e tempestuosas
controvérsias dos seus bispos. Era ortodoxo ao último ponto, e diligenciou por
vários meios suprimir a heresia; e muitas vezes abandonou os negócios do
estado para prosseguir neste propósito. Por sua ordem, foram fechadas as
escolas de filosofia que em Atenas tinham prosperado durante séculos, e os
pagãos não tinham licença de ter cargos públicos; mas a vantagem desta
proibição é mais que duvidosa, visto que levou muita gente a maior hipocrisia,
e muitos foram os que adotaram a religião cristã para se engrandecerem
mundanamente. Além disso, este ato do imperador combinado com o fato de
Gregório, o Grande, procurar dissuadir o povo dos estudos profanos, levou o
ensino àquele estado de decadência que teve tão lamentáveis resultados nos
séculos das trevas.
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História De Israel – Teologia 31.187 (Livro 14 Cap 14) ANTÍPATRO, POR ORDEM DE HIRCANO, AJUDA CÉSAR NA GUERRA DO EGITO E MOSTRA MUITO VALOR.
História De Israel – Teologia 31.187
CAPÍTULO 14
ANTÍPATRO, POR ORDEM DE HIRCANO, AJUDA CÉSAR NA GUERRA DO
EGITO E MOSTRA MUITO VALOR.
588. Quando César, depois da vitória e da morte de Pompeu,
fez guerra ao Egito, Antípatro, governador da Judéia, ajudou-o muito, por ordem
de Hircano. Isso porque Mitridates, pergameniano, que levava socorro a César,
fora obrigado a se deter perto de Asquelom, pois não se sentia forte o bastante
para passar por Pelusa. Antípatro uniu-se a ele com três mil judeus bem armados
e não somente fez com que os árabes viessem também em seu socorro como foi a
principal causa da obtenção de um grande auxílio da Síria, particularmente do
príncipe Jamblique, de Ptolomeu, seu filho, de Ptolomeia, filha de Soeme, que
habitava o monte Líbano, e de quase todas as cidades. Assim, Mitridates,
reforçado com tantas tropas, veio a Pelusa, cujos habitantes recusaram-se a
abrir as portas, e ele então os sitiou.
Antípatro distinguiu-se muito nessa ocasião, pois foi o
primeiro a dar o assalto, após abrir uma brecha, e assim permitiu a tomada da
praça. Depois foi com Mitridates unir-se a César. Os judeus que moravam naquela
província do Egito, denominada Onias, queriam opor-se à sua passagem, mas
Antípatro persuadiu-os a abraçar o partido de César, servindo-se para isso das
cartas do sumo sacerdote Hircano, com as quais não somente os animava, mas
também dizia que ajudassem o seu exército com víveres e outras coisas
necessárias. Os habitantes de Mênfis souberam-no e chamaram Mitridates. Ele se
dirigiu para lá, e todos passaram para o seu lado.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.73 - DOIS SÉCULOS ATRÁS
História Do Cristianismo -
Teologia 32.73
DOIS SÉCULOS ATRÁS
Foi no ano 313 que o primeiro
edito a favor do cristianismo foi publicado. Constantino tinha feito uma
aliança secreta com Licínio, para derrubar o usurpador Máximo, e aproveitou
essa ocasião para induzir Licínio a revogar os editos de perseguição de
Diocleciano, e a delinear juntamente com ele, um novo edito a favor do
cristianismo. Licínio deu o seu consentimento, e quando os dois imperadores se
encontraram em Milão fizeram o notável edito de Milão. Era uma proclamação de
tolerância universal, e continha, entre outros, os seguintes períodos:
"Pelo presente edito, é
concedido aos cristãos uma completa e absoluta liberdade para exercerem a sua
religião. E não só esta liberdade lhes é absolutamente concedida, mas a todos
os outros que desejem o mesmo privilégio de seguir a sua própria confissão
religiosa. Igualmente determinamos quanto aos lugares de culto em que os cristãos
se costumavam dantes reunir. Se foram comprados, quer pelo nosso tesouro, quer
por outra qualquer pessoa, sejam restituídos aos ditos cristãos sem encargos ou
exigência de indenização, e pelo preço por eles pago, e sem impedimentos ou
subterfúgio". A igreja recebeu com extraordinária alegria esta forma que
tomaram tão rapidamente os seus negócios, e na cegueira de uma gratidão excessiva,
abrigou-se comodamente sob as asas da águia romana. Apesar disso, nunca
poderia haver uma completa fusão dos dois partidos. Um ou outro tinha de ter a
primazia, e no entanto a igreja contentava-se em ficar no lugar mais obscuro.
Contudo, depois da morte de
Constantino, começou o esforço pela supremacia; o primeiro passo dos bispos de
Roma foi apresentarem ousadamente os seus direitos ao governo universal na
igreja, como sucessores de Pedro. Parece que muitos cristãos acreditavam
realmente nesse tempo que Pedro fora o fundador da Sé romana; e quando Leão I
asseverou que o apóstolo foi chamado Petra, isto é, a rocha, para
significar que foi ele quem constituiu o alicerce da Igreja, e advertiu os
irmãos a que reconhecessem que ele foi o primeiro de todos os bispos, e que
Cristo, que não nega os seus dons a ninguém, também não os dá a ninguém senão
por meio dele . Essa advertência encontrou milhares que prontamente receberam
a explicação, e escutaram-na com submissão.
Estas pretensões certamente
teriam espantado os antigos bispos de Roma, porque a idéia de supremacia e
sucessão apostólica nunca lhes entrou na cabeça. Na verdade, um fato digno de
se notar é que, embora os seus nomes sejam conhecidos na história, a ordem
pela qual eles sucederam-se uns aos outros não é conhecida, e as suas
histórias se alguma vez foram escritas - perderam-se na neblina dos tempos. É
certo que tinham alguma preeminência, mas isso era só devido à importância
política da cidade de Roma e a mesma preeminência se dava aos bispos de
Antioquia e de Alexandria. Na verdade estas cidades eram respectivamente as
capitais das divisões: européia, asiática e africana do império, e foi por
esta razão que os bispos tinham a superioridade sobre os outros. Perto de
século e meio mais tarde, Gregório, o Grande, reconheceu a igualdade de classe
nos três bispos.
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28 de maio de 2018
História De Israel – Teologia 31.186 (Livro 14 Cap 13) POMPEU CORTA A CABEÇA A ALEXANDRE, FILHO DE ARISTÓBULO. FELIPIOM, FILHO DE PTOLOMEU MENEU, PRÍNCIPE DA CÁLCIDAT DESPOSA ALEXANDRA, FILHA DE ARISTÓBULO. PTOLOMEU, SEU PAI, O MATA E DESPOSA ESSA PRINCESA.
História De Israel – Teologia 31.186
CAPÍTULO 13
POMPEU CORTA A CABEÇA A ALEXANDRE, FILHO DE ARISTÓBULO.
FELIPIOM,
FILHO DE PTOLOMEU MENEU, PRÍNCIPE DA CÁLCIDAT DESPOSA
ALEXANDRA,
FILHA DE ARISTÓBULO. PTOLOMEU, SEU PAI, O MATA E DESPOSA
ESSA PRINCESA.
586. Pouco tempo
depois, César apoderou-se de Roma. Pompeu e todo o senado de lá fugiram,
passando para além do mar Jônico. Aristóbulo foi então libertado e mandado com
duas legiões para a Síria, a fim de defender aquela província. Mas esse
príncipe não desfrutou por muito tempo a esperança que a proteção de César lhe
outorgava: os partidários de Pompeu envenenaram-no, e os de César embalsamaram
o seu corpo com mel e o enterraram. Por muito tempo ele ficou nesse estado, até
que Antônio mandou-o para a Judéia, para ser colocado no sepulcro dos reis.
587. Cipião, por
ordem de Pompeu, cortou a cabeça de Alexandre, filho de Aristóbulo, em
Antioquia, porque de novo ele se havia revoltado contra os romanos. Ptolomeu
Meneu, príncipe da Cálcida, que está situada no monte Líbano, mandou seu filho
Felipiom a Asquelom, à viúva de Aristóbulo, pedindo que lhe mandasse Antígono,
seu filho e suas filhas. Felipiom enamorou-se de uma delas, de nome Alexandra,
e a desposou. Algum tempo depois, Ptolomeu, seu pai, mandou matá-lo e desposou
a mesma princesa, o que não o impediu de continuar a cuidar de seus irmãos e de
suas irmãs.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.72 - 8 Período Semelhante a Tiatira (500-600)
História Do Cristianismo -
Teologia 32.72
8 Período
semelhante a Tiatira (500-600)
Com o VI século começa o
período da história da igreja correspondente ao estado espiritual notado na
carta dirigida à igreja em Tiatira (Veja-se Ap 2.18) ou por outra, do papismo
dos séculos das trevas, que nos leva ao da reforma da igreja no tempo de
Lutero, ainda que seja claro que o romanismo há de continuar até a vinda de
Cristo. Nessa época as trevas aumentaram sempre, mas também entre os
verdadeiros crentes aumentou a devoção; foi uma época muito solene da história
do cristianismo. Ao lançarmos a vista para o começo deste novo período, convém
que retrocedamos um pouco.
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História De Israel – Teologia 31.185 (Livro 14 Cap 12) CRASSO SAQUEIA O TEMPLO. É DERROTADO PELOS PARTOS COM TODO O SEU EXÉRCITO. CÁSSIO RETIRA-SE PARA A SÍRIA E A DEFENDE CONTRA OS PARTOS. GRANDE PRESTÍGIO DE ANTIPATRO, SEU CASAMENTO E SEUS FILHOS.
História De Israel – Teologia 31.185
CAPÍTULO 12
CRASSO SAQUEIA O TEMPLO. É DERROTADO PELOS PARTOS COM TODO O
SEU
EXÉRCITO. CÁSSIO RETIRA-SE PARA A SÍRIA E A DEFENDE CONTRA
OS PARTOS.
GRANDE PRESTÍGIO DE ANTIPATRO, SEU CASAMENTO E SEUS FILHOS.
584. Crasso foi fazer
guerra aos partos. Passou à Judéia e levou do Templo não somente os dois mil
talentos em que Pompeu não havia tocado, mas tudo o que lá encontrou, no valor
de mais ou menos oito mil talentos. Tomou também ouro maciço, no peso de
trezentas minas. (Cada mina pesa duas libras e meia.) O sacerdote Eleazar, que
tinha a guarda dos tesouros do Templo, deu-lhe a barra de ouro não com mau fim,
pois era homem de bem, mas por ter ao mesmo tempo a guarda de toda a tapeçaria,
de extrema beleza e de altíssimo valor, que estava dependurada a essa barra. O
temor de que Crasso, possuído de ambição desmedida e cioso de se enriquecer,
apanhasse todos os ornamentos do Templo fê-lo pensar que podia entregar a barra
de ouro quase como para resgatar as outras riquezas, o que ele fez somente após
Crasso haver jurado não tocar em nada do que restava e contentar-se com tão
grande presente. Essa barra de ouro estava encerrada e escondida
propo-sitadamente numa barra de madeira, e somente Eleazar o sabia. Crasso,
porém, sem se incomodar em violar o seu juramento, apanhou tudo o que havia no
Templo, e não é de admirar que encontrasse muitas riquezas, pois todos os
judeus da Ásia e da Europa que ainda amavam a Deus as haviam oferecido durante
muitos anos.
Para provar que não exagero e que não é por orgulho de nossa
nação que digo que o que Crasso roubou do Templo alcançava uma enorme soma, eu
poderia citar vários historiadores. Contentar-me-ei, contudo, em relatar o que
diz Estrabão da Capadócia, com estas palavras: "Mitridates mandou para a
ilha de Cós, a fim de apanhar o dinheiro que a rainha Cleópatra lá havia depositado
e oitocentos talentos dos judeus". Como não temos dinheiro público, a não
ser o que consagramos a Deus, claramente se deduz dessas palavras que, pelo
medo da guerra que Mitridates fazia aos judeus da Ásia, eles haviam mandado
aqueles oitocentos talentos para a ilha de Cós. Do contrário, que necessidade
tinham os da judéia, que possuíam além do Templo uma cidade tão forte, de
enviar dinheiro para essa ilha? É possível que os de Alexandria tenham sido
levados pelo mesmo temor a fazer a mesma coisa, se não tinham motivo para temer
Mitridates?
O mesmo Estrabão, falando da passagem de Silas pela Grécia
para fazer guerra a Mitridates e das tropas que Lúculo mandou a Cirene para
dominar a revolta de nossa nação, confirma a mesma coisa e mostra que o povo
estava espalhado por toda a terra. Eis as palavras desse autor: "Havia na
cidade de Cirene burgueses trabalhadores, estrangeiros e judeus. Estes se acham
disseminados por todas as cidades, e seria difícil encontrar um lugar em toda a
terra que não os tenha recebido ou onde eles não se tenham pacificamente
estabelecido. O Egito e Cirene, quando estavam submetidos a um mesmo soberano,
e várias outras nações tanto apreciaram os judeus que abraçaram os seus
costumes. E, tendo sido criados e educados com eles, observaram as mesmas leis.
Há também no Egito várias colônias de judeus, sem falar de Alexandria, onde
eles ocupam uma grande parte da cidade e onde têm magistrados para resolver
todas as suas questões segundo as suas leis e confirmar os contratos e outros
atos entre eles, como nas repúblicas mais absolutas. O que fez essa nação se
estabelecer de tal sorte no Egito foi que os egípcios tem a sua origem dos
judeus, e esses dois países são tão próximos que facilmente se pode passar de
um ao outro. Assim também Cirene, que não somente está perto do Egito, mas é
parte dele".
585. Depois de fazer
o que quis na Judéia, Crasso marchou contra os partos, mas foi derrotado por
eles, com todo o seu exército, como dissemos alhures. Cás-sio retirou-se para a
Síria, de onde resistia aos partos, que, orgulhosos com a vitória, lá faziam
incursões. Depois veio a Tiro e passou à Judéia, onde tomou Tariquéia, levando
escravos cerca de trinta mil homens. Pitolau, que havia abraçado o partido de
Aristóbulo, estava entre os prisioneiros. Cássio os matou, a conselho de
Antipatro, que, além de ter grande prestígio perante ele e na Iduméia,
desposara uma mulher das mais ilustres famílias da Arábia, de nome Ciprom, da
qual teve quatro filhos — Fazael, Herodes, que depois foi rei, José e Feroras —
e uma filha, de nome Salomé. Antipatro conquistou a amizade de vários príncipes
pela maneira respeitosa como os tratava e particularmente a do rei dos árabes,
ao qual ele confiou os seus filhos quando fazia guerra a Aristóbulo. Cássio,
depois de reunir mais forças, marchou para o Eufrates a fim de combater os
partos, como o dizem outros historiadores.
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História Do Cristianismo - Teologia 32.71 - O COMEÇO DO MONASTICISMO
História Do Cristianismo -
Teologia 32.71
O COMEÇO DO MONASTICISMO
Foi desta confusão e
manifestação de decadência por toda a parte que nasceu o monasticismo. Foi
Antônio, natural de Roma, que teve a duvidosa honra de ser o primeiro monge.
Tinham já existido antes dele, mas foi ele o primeiro que adotou a vida de
claustro, retirando-se completamente do mundo. Diz-se que foi levado a dar
este passo, quando ainda era muito novo, por ter ouvido estas palavras do
Salvador: "Vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um
tesouro no Céu". Pouco depois dispôs de todos os seus bens, e
retirou-se para um túmulo, onde permaneceu dez anos. Tornou-se notável pela sua
piedade e ascetismo, e muita gente de todas as classes recorria a ele. Depois,
foi para um castelo em ruínas, próximo ao mar Vermelho, onde se conservou
durante vinte anos.
Um historiador antigo diz que
"o seu sustento era apenas pão e sal. Só bebia água; e a hora da sua
refeição era ao pôr do sol. Além disso jejuava muitas vezes dois dias seguidos
e mais. Conservava-se vigilante noites inteiras, pode-se dizer, e ficava
absorto em oração até o dia clarear. Mas se por acaso era surpreendido pelo
sono, dormia um curto instante só em uma esteira, ou a maior parte das vezes no
chão, fazendo travesseiro do mesmo chão; além disso era muito amável, humano,
discreto, corajoso e agradável para com todos que encontrava, e inofensivo para
aqueles com quem disputava". Não há dúvida de que Antônio foi um
verdadeiro cristão, e quando rebentou a perseguição no reinado de Máximo, ele
provou a sua dedicação para com o Senhor, saindo do seu desterro e partilhando
dos perigos com os seus irmãos; mas logo que a tempestade se apaziguou, tornou
a desaparecer, e procurou um novo abrigo em uma caverna num monte alto. A
última vez que apareceu foi no ano 352, quando a propagação do arianismo o fez
novamente abandonar o seu retiro. Tinha então cem anos de idade, e a notícia
da sua reaparição atraiu milhares de pessoas a Alexandria. A sua influência
era imensa, de maneira que o arianismo recebeu um grande golpe e, da sua visita
à cidade resultaram muitas conversões. Morreu no ano 356, na avançada idade de
cento e cinco anos.
O monasticismo espalhou-se,
devido à fama de Antônio, e antes de chegar o fim do século, em todas as
terras incultas do mundo cristão, havia mosteiros. Pachômio reuniu uma pequena
colônia de monges na ilha Tabene que se distinguiam dos outros pelas suas
túnicas de linho, e fatos pretos. Amom reuniu outra colônia maior no deserto
montanhoso de Nítria; e Macário outra nos vastos desertos de Secetis. Hilário
estabeleceu várias colônias na Síria; Sabás estabeleceu o célebre mosteiro de
Mar Sabe, na Palestina; e Basílio, de Capadócia, introduziu a profissão
ascética na Ásia Menor. Jerônimo, enquanto era secretário do bispo de Roma,
estabeleceu vários mosteiros no império ocidental; e S. Martinho abade bispo de
Tours, levou os seus trabalhos mais avante, fundando instituições da mesma
natureza na Gália.
Até o fim do VII século, estas
instituições, espalhadas por toda parte, estavam debaixo das ordens dos bispos;
e os monges, apesar da grande fama de que gozavam e de se estarem tornando
muito ricos, eram apenas considerados como leigos pela igreja. Leão I
proibiu-os expressamente de exercerem qualquer cargo sacerdotal, ou mesmo de serem
ensinadores do povo; ainda que, de outro lado, os mosteiros eram considerados
como escola para os que se dedicavam àquela carreira. Esta aparente
contradição pode-se explicar pelo fato de que os monges, que tinham sido ordenados,
deixavam imediatamente o convento para se meterem nas atribuições do clero
secular. Contudo, no fim do V século, apelaram para o papa e pediram licença
para se colocarem debaixo da sua proteção, o que ele satisfez prontamente,
considerando o fato da grande riqueza que eles possuíam e da sua grande
influência. Assim pois ficaram os mosteiros, abadias, e conventos de freiras
sujeitos a Sé de Roma.
Mas nem mesmo as rigorosas
penitências e os hábitos ascéticos foram suficientes em todos os casos; e quase
custa a acreditar as coisas absurdas que algumas das vítimas enganadas por
Satanás eram levadas a praticar. Por exemplo: Simão, monge da Síria, passando
de um degrau do fanatismo para outro, erigiu um pilar da altura de quase três
metros, e viveu sobre ele durante quatro anos. Sobre outro de quase seis metros
viveu três anos; sobre um terceiro de dez metros, esteve dez anos; e finalmente
passou os últimos vinte anos de sua vida sobre um quarto pilar de aproximadamente
dezoito metros de altura que o povo lhe edi-ficara.
E mesmo esta estupidez foi
imitada, porque depois da morte de Simão estabeleceu-se uma seita que fez
iguais construções para si, e gloriavam-se com o nome de "Homens do
pilar".
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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