História Do Cristianismo -
Teologia 32.75
GREGÓRIO, O GRANDE
Gregório foi o único papa digno
de menção neste século; e o seu caráter pode-se apresentar como modelo da maior
parte dos prelados piedosos do seu tempo. Apresenta uma mistura de brandura e
arrogância; de piedade simples e extraordinária superstição; de altruísmo e
ambição; de doçura e intolerância clerical; de pureza pessoal e corrução
eclesiástica. Considerado como homem, há nele muito para inspirar
respeito e estima; considerado como papa, é o eclesiástico altivo,
intolerante e iludido, como o são todos os que ocupam a cadeira papal.
Contudo é agradável acrescentar
que não foi Gregório que procurou para si a distinção de ser elevado à Sé de Roma.
Impôs-lhe essa posição o ardente desejo do povo, que o estimava e respeitava
pela sua fervorosa piedade e atenção para com os pobres. A sua história prévia
mostra claramente que ele sempre evitava o reconhecimento e os aplausos
mundanos.
Quando morreu seu pai, que era
senador de Roma e neto do papa Félix, viu-se de posse de boa fortuna. Mas não
era homem para se entregar a confortos e gozos egoístas. Recebeu as suas
riquezas como se fosse um mordomo de Deus, e logo se edificaram seis mosteiros
na Sicília, como testemunho da sua fiel mordomia. Também cedeu o seu palácio em
Roma para fins semelhantes, e desde então ele próprio levou uma vida de monge.
Desde a ordem mais baixa, cujos deveres servis, ele não considerava abaixo da
sua dignidade, e foi-se gradualmente elevando à posição de abade no seu próprio
mosteiro, onde passava o seu tempo em oração, no estudo das Escrituras e nos
trabalhos mais altruísticos.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
o nosso entendimento
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