História De Israel – Teologia 31.188
CAPITULO 15
ANTIPATRO CONTINUA A GRANJEAR GRANDE REPUTAÇÃO NA GUERRA DO
EGITO. CÉSAR VEM À SÍRIA, CONFIRMA HIRCANO NO CARGO DE SUMO
SACERDOTE E PRESTA GRANDES HONRAS A ANTIPATRO, NÃO OBSTANTE
AS
QUEIXAS DE ANTÍGONO, FILHO DE ARISTÓBULO.
589. Quando
Mitridates e Antipatro chegaram a Delta, deram combate aos inimigos em um lugar
chamado Campo do judeus. Mitridates comandava a ala direita, e Antipatro, a
esquerda. A de Mitridates foi desbaratada e seria completamente destruída se
Antipatro, que já tinha por sua vez vencido os inimigos, não tivesse vindo
prontamente em seu auxílio, ao longo do rio, e não os tivesse salvo de tão
grande perigo. Ele derrotou os egípcios, que se julgavam vencedores,
perseguiu-os, devastou o seu acampamento e convidou Mitridates e os seus, que
estavam na retaguarda, a tomar parte nos despojos.
Mitridates perdeu oitocentos homens nesse combate, e
Antipatro, somente cinqüenta. Mitridates não deixou de escrever a César, dizendo
que a honra daquela vitória não somente era devida a Antipatro, mas que ele
também o havia salvo, bem como aos seus. Esse glorioso testemunho fez César
conceber altíssima estima por Antipatro, pois, além dos elogios que lhe fez,
serviu-se dele nas ocasiões mais perigosas da guerra. Antipatro deu ainda
provas de inteligência e de coragem não menores que o seu valor e chegou a ser
ferido várias vezes.
César, depois de terminada a guerra, veio por mar à Síria.
Prestou grandes honras a Hircano e a Antipatro, confirmou aquele no cargo de
sumo sacerdote e deu a este a prerrogativa de cidadão romano com todos os
privilégios a ele inerentes. Muitos dizem que Hircano esteve naquela guerra e
passara ao Egito, o que Estrabão da Capadócia confirma, com a autoridade de
Asínio. Eis as suas palavras: "Depois que Mitridates entrou no Egito,
Hircano, sumo sacerdote dos judeus, também entrou com ele". O mesmo
Estrabão diz, em outro lugar, citando para isso Ifícrates, que "Mitridates
primeiro veio sozinho, mas quando estava em Asquelom chamou Antipatro,
governador da Judéia, em seu auxílio, que lhe levou três mil judeus e foi causa
de que todos os outros grandes, entre os quais Hircano, sumo sacerdote, unissem
as suas armas às dele".
590. Por esse mesmo
tempo, Antígono, filho de Aristóbulo, foi procurar César e queixou-se de que
seu pai fora envenenado por ter seguido o seu partido e que Cipião mandara
cortar a cabeça de seu irmão. Rogou-lhe que tivesse compaixão dele, pois se via
despojado do principado que pertencia ao irmão. Acusou também Hircano e
Antípatro de o haverem usurpado pela força.
Antípatro respondeu que Antígono era faccioso, sempre
ocupado em suscitar rebeliões. Lembrou as dificuldades que haviam sofrido e os
serviços prestados na última guerra, de que não queria outras provas senão ele
mesmo. Disse também que Aristóbulo, ao contrário, tendo sido sempre inimigo do
povo romano, fora com muita razão levado prisioneiro a Roma e que Cipião fizera
muito bem em cortar a cabeça de seu irmão, devido aos desmandos e crimes deste.
César, persuadido por essas razões, confirmou Hircano no cargo de sumo
sacerdote e entregou a Antípatro a administração dos negócios e interesses da
Judéia, oferecendo-lhe o governo que ele quisesse.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine
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