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29 de maio de 2018

História Do Cristianismo - Teologia 32.73 - DOIS SÉCULOS ATRÁS

História Do Cristianismo - Teologia 32.73



DOIS SÉCULOS ATRÁS

Foi no ano 313 que o primeiro edito a favor do cristianis­mo foi publicado. Constantino tinha feito uma aliança se­creta com Licínio, para derrubar o usurpador Máximo, e aproveitou essa ocasião para induzir Licínio a revogar os editos de perseguição de Diocleciano, e a delinear junta­mente com ele, um novo edito a favor do cristianismo. Licínio deu o seu consentimento, e quando os dois impera­dores se encontraram em Milão fizeram o notável edito de Milão. Era uma proclamação de tolerância universal, e continha, entre outros, os seguintes períodos:
"Pelo presente edito, é concedido aos cristãos uma completa e absoluta liberdade para exercerem a sua reli­gião. E não só esta liberdade lhes é absolutamente conce­dida, mas a todos os outros que desejem o mesmo privilé­gio de seguir a sua própria confissão religiosa. Igualmente determinamos quanto aos lugares de culto em que os cris­tãos se costumavam dantes reunir. Se foram comprados, quer pelo nosso tesouro, quer por outra qualquer pessoa, sejam restituídos aos ditos cristãos sem encargos ou exi­gência de indenização, e pelo preço por eles pago, e sem impedimentos ou subterfúgio". A igreja recebeu com ex­traordinária alegria esta forma que tomaram tão rapida­mente os seus negócios, e na cegueira de uma gratidão ex­cessiva, abrigou-se comodamente sob as asas da águia ro­mana. Apesar disso, nunca poderia haver uma completa fusão dos dois partidos. Um ou outro tinha de ter a prima­zia, e no entanto a igreja contentava-se em ficar no lugar mais obscuro.
Contudo, depois da morte de Constantino, começou o esforço pela supremacia; o primeiro passo dos bispos de Roma foi apresentarem ousadamente os seus direitos ao governo universal na igreja, como sucessores de Pedro. Pa­rece que muitos cristãos acreditavam realmente nesse tempo que Pedro fora o fundador da Sé romana; e quando Leão I asseverou que o apóstolo foi chamado Petra, isto é, a rocha, para significar que foi ele quem constituiu o alicerce da Igreja, e advertiu os irmãos a que reconhecessem que ele foi o primeiro de todos os bispos, e que Cristo, que não nega os seus dons a ninguém, também não os dá a ninguém senão por meio dele . Essa advertência encontrou milha­res que prontamente receberam a explicação, e escutaram-na com submissão.
Estas pretensões certamente teriam espantado os anti­gos bispos de Roma, porque a idéia de supremacia e sucessão apostólica nunca lhes entrou na cabeça. Na verdade, um fato digno de se notar é que, embora os seus nomes se­jam conhecidos na história, a ordem pela qual eles sucede­ram-se uns aos outros não é conhecida, e as suas histórias se alguma vez foram escritas - perderam-se na neblina dos tempos. É certo que tinham alguma preeminência, mas isso era só devido à importância política da cidade de Roma e a mesma preeminência se dava aos bispos de Antioquia e de Alexandria. Na verdade estas cidades eram respectivamente as capitais das divisões: européia, asiáti­ca e africana do império, e foi por esta razão que os bispos tinham a superioridade sobre os outros. Perto de século e meio mais tarde, Gregório, o Grande, reconheceu a igual­dade de classe nos três bispos.

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