História Do Cristianismo -
Teologia 32.73
DOIS SÉCULOS ATRÁS
Foi no ano 313 que o primeiro
edito a favor do cristianismo foi publicado. Constantino tinha feito uma
aliança secreta com Licínio, para derrubar o usurpador Máximo, e aproveitou
essa ocasião para induzir Licínio a revogar os editos de perseguição de
Diocleciano, e a delinear juntamente com ele, um novo edito a favor do
cristianismo. Licínio deu o seu consentimento, e quando os dois imperadores se
encontraram em Milão fizeram o notável edito de Milão. Era uma proclamação de
tolerância universal, e continha, entre outros, os seguintes períodos:
"Pelo presente edito, é
concedido aos cristãos uma completa e absoluta liberdade para exercerem a sua
religião. E não só esta liberdade lhes é absolutamente concedida, mas a todos
os outros que desejem o mesmo privilégio de seguir a sua própria confissão
religiosa. Igualmente determinamos quanto aos lugares de culto em que os cristãos
se costumavam dantes reunir. Se foram comprados, quer pelo nosso tesouro, quer
por outra qualquer pessoa, sejam restituídos aos ditos cristãos sem encargos ou
exigência de indenização, e pelo preço por eles pago, e sem impedimentos ou
subterfúgio". A igreja recebeu com extraordinária alegria esta forma que
tomaram tão rapidamente os seus negócios, e na cegueira de uma gratidão excessiva,
abrigou-se comodamente sob as asas da águia romana. Apesar disso, nunca
poderia haver uma completa fusão dos dois partidos. Um ou outro tinha de ter a
primazia, e no entanto a igreja contentava-se em ficar no lugar mais obscuro.
Contudo, depois da morte de
Constantino, começou o esforço pela supremacia; o primeiro passo dos bispos de
Roma foi apresentarem ousadamente os seus direitos ao governo universal na
igreja, como sucessores de Pedro. Parece que muitos cristãos acreditavam
realmente nesse tempo que Pedro fora o fundador da Sé romana; e quando Leão I
asseverou que o apóstolo foi chamado Petra, isto é, a rocha, para
significar que foi ele quem constituiu o alicerce da Igreja, e advertiu os
irmãos a que reconhecessem que ele foi o primeiro de todos os bispos, e que
Cristo, que não nega os seus dons a ninguém, também não os dá a ninguém senão
por meio dele . Essa advertência encontrou milhares que prontamente receberam
a explicação, e escutaram-na com submissão.
Estas pretensões certamente
teriam espantado os antigos bispos de Roma, porque a idéia de supremacia e
sucessão apostólica nunca lhes entrou na cabeça. Na verdade, um fato digno de
se notar é que, embora os seus nomes sejam conhecidos na história, a ordem
pela qual eles sucederam-se uns aos outros não é conhecida, e as suas
histórias se alguma vez foram escritas - perderam-se na neblina dos tempos. É
certo que tinham alguma preeminência, mas isso era só devido à importância
política da cidade de Roma e a mesma preeminência se dava aos bispos de
Antioquia e de Alexandria. Na verdade estas cidades eram respectivamente as
capitais das divisões: européia, asiática e africana do império, e foi por
esta razão que os bispos tinham a superioridade sobre os outros. Perto de
século e meio mais tarde, Gregório, o Grande, reconheceu a igualdade de classe
nos três bispos.
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