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28 de maio de 2018

História De Israel – Teologia 31.185 (Livro 14 Cap 12) CRASSO SAQUEIA O TEMPLO. É DERROTADO PELOS PARTOS COM TODO O SEU EXÉRCITO. CÁSSIO RETIRA-SE PARA A SÍRIA E A DEFENDE CONTRA OS PARTOS. GRANDE PRESTÍGIO DE ANTIPATRO, SEU CASAMENTO E SEUS FILHOS.

História De Israel – Teologia 31.185

 
CAPÍTULO 12

CRASSO SAQUEIA O TEMPLO. É DERROTADO PELOS PARTOS COM TODO O SEU
EXÉRCITO. CÁSSIO RETIRA-SE PARA A SÍRIA E A DEFENDE CONTRA OS PARTOS.
GRANDE PRESTÍGIO DE ANTIPATRO, SEU CASAMENTO E SEUS FILHOS.

584.  Crasso foi fazer guerra aos partos. Passou à Judéia e levou do Templo não somente os dois mil talentos em que Pompeu não havia tocado, mas tudo o que lá encontrou, no valor de mais ou menos oito mil talentos. Tomou também ouro maciço, no peso de trezentas minas. (Cada mina pesa duas libras e meia.) O sacerdote Eleazar, que tinha a guarda dos tesouros do Templo, deu-lhe a barra de ouro não com mau fim, pois era homem de bem, mas por ter ao mesmo tempo a guarda de toda a tapeçaria, de extrema beleza e de altíssimo valor, que estava dependurada a essa barra. O temor de que Crasso, possuído de ambição desmedida e cioso de se enriquecer, apanhasse todos os ornamentos do Templo fê-lo pensar que podia entregar a barra de ouro quase como para resgatar as outras riquezas, o que ele fez somente após Crasso haver jurado não tocar em nada do que restava e contentar-se com tão grande presente. Essa barra de ouro estava encerrada e escondida propo-sitadamente numa barra de madeira, e somente Eleazar o sabia. Crasso, porém, sem se incomodar em violar o seu juramento, apanhou tudo o que havia no Templo, e não é de admirar que encontrasse muitas riquezas, pois todos os judeus da Ásia e da Europa que ainda amavam a Deus as haviam oferecido durante muitos anos.
Para provar que não exagero e que não é por orgulho de nossa nação que digo que o que Crasso roubou do Templo alcançava uma enorme soma, eu poderia citar vários historiadores. Contentar-me-ei, contudo, em relatar o que diz Estrabão da Capadócia, com estas palavras: "Mitridates mandou para a ilha de Cós, a fim de apanhar o dinheiro que a rainha Cleópatra lá havia depositado e oitocentos talentos dos judeus". Como não temos dinheiro público, a não ser o que consagramos a Deus, claramente se deduz dessas palavras que, pelo medo da guerra que Mitridates fazia aos judeus da Ásia, eles haviam mandado aqueles oitocentos talentos para a ilha de Cós. Do contrário, que necessidade tinham os da judéia, que possuíam além do Templo uma cidade tão forte, de enviar dinheiro para essa ilha? É possível que os de Alexandria tenham sido levados pelo mesmo temor a fazer a mesma coisa, se não tinham motivo para temer Mitridates?
O mesmo Estrabão, falando da passagem de Silas pela Grécia para fazer guerra a Mitridates e das tropas que Lúculo mandou a Cirene para dominar a revolta de nossa nação, confirma a mesma coisa e mostra que o povo estava espalhado por toda a terra. Eis as palavras desse autor: "Havia na cidade de Cirene burgueses trabalhadores, estrangeiros e judeus. Estes se acham disseminados por todas as cidades, e seria difícil encontrar um lugar em toda a terra que não os tenha recebido ou onde eles não se tenham pacificamente estabelecido. O Egito e Cirene, quando estavam submetidos a um mesmo soberano, e várias outras nações tanto apreciaram os judeus que abraçaram os seus costumes. E, tendo sido criados e educados com eles, observaram as mesmas leis. Há também no Egito várias colônias de judeus, sem falar de Alexandria, onde eles ocupam uma grande parte da cidade e onde têm magistrados para resolver todas as suas questões segundo as suas leis e confirmar os contratos e outros atos entre eles, como nas repúblicas mais absolutas. O que fez essa nação se estabelecer de tal sorte no Egito foi que os egípcios tem a sua origem dos judeus, e esses dois países são tão próximos que facilmente se pode passar de um ao outro. Assim também Cirene, que não somente está perto do Egito, mas é parte dele".
585.  Depois de fazer o que quis na Judéia, Crasso marchou contra os partos, mas foi derrotado por eles, com todo o seu exército, como dissemos alhures. Cás-sio retirou-se para a Síria, de onde resistia aos partos, que, orgulhosos com a vitória, lá faziam incursões. Depois veio a Tiro e passou à Judéia, onde tomou Tariquéia, levando escravos cerca de trinta mil homens. Pitolau, que havia abraçado o partido de Aristóbulo, estava entre os prisioneiros. Cássio os matou, a conselho de Antipatro, que, além de ter grande prestígio perante ele e na Iduméia, desposara uma mulher das mais ilustres famílias da Arábia, de nome Ciprom, da qual teve quatro filhos — Fazael, Herodes, que depois foi rei, José e Feroras — e uma filha, de nome Salomé. Antipatro conquistou a amizade de vários príncipes pela maneira respeitosa como os tratava e particularmente a do rei dos árabes, ao qual ele confiou os seus filhos quando fazia guerra a Aristóbulo. Cássio, depois de reunir mais forças, marchou para o Eufrates a fim de combater os partos, como o dizem outros historiadores.


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