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24 de novembro de 2016

Geografia Bíblica - Teologia 25.33 - A Grandeza de Babilônia

 Geografia Bíblica - Teologia 25.33


III - A GRANDEZA DE BABILÔNIA

A primeira tarefa de Nabucodonozor foi reconstruir Babilônia, destruída por Senaqueribe, em virtude de suas muitas rebeliões. Para conseguir o seu intento, o monarca caldeu desfechou diversas campanhas, objetivando levar para a cidade milhares de cativos para reconstruí-la.
Entre outras coisas, construiu um muro em redor de Babilônia. Dizem os entendidos que se tratava, realmente, de uma formidável muralha. Visava Nabucodonozor tor­nar inexpugnável a capital de seu império. Humanamente falando, nenhuma potência estrangeira poderia tomá-la. Tão largos eram esses muros, que duas carruagens pode­riam trafegar sobre eles tranqüilamente.
O maior mérito desse empafioso soberano, entretanto, foi reedificar Babilônia. Historiadores antigos, como Heródoto, maravilharam-se ante a imponência e a grandiosida­de dessa cidade. Para alguns mais exaltados, só os deuses seriam capazes de erguer tal monumento, à soberba huma­na, é claro.
Babilônia estava edificada sobre ambas as margens do rio Eufrates. Protegia-a uma dupla muralha. De acordo com os cálculos fornecidos por Heródoto, esses muros, com 56 milhas de circunferência, encerravam um espaço de 200 milhas quadradas. Buckland, em seu Dicionário Bíblico Universal, dá-nos mais alguns detalhes acerca das grande­zas babilônicas: "Nove décimas partes dessas 200 milhas quadradas estavam ocupadas com jardins, parques e cam­pos, ao passo que o povo vivia em casas de dois, três e qua­tro andares. Duzentas e cinqüenta torres estavam edificadas por intervalos nos muros, que em cem lugares estavam abertos e defendidos com portões de cobre. Outros muros havia ao longo das margens do Eufrates e juntos aos seus cais. Navios de transporte atravessavam o rio entre as por­tas de um e de outro lado, e havia uma ponte levadiça de 30 pés de largura, ligando as duas partes da cidade. O grande palácio de Nabucodonozor estava situado numa das extremidades desta ponte, do lado oriental. Outro pa­lácio, a admiração da humanidade, que tinha sido começa­do por Nabopolassar, e concluído por Nabucodonozor, fi­cava na parte ocidental e protegia o grande reservatório. Dentro dos muros deste palácio elevavam-se, a uma altura de 75 pés, os célebres jardins suspensos, que se achavam edificados na forma de um quadrado, com 400 pés de cada lado, estando levantados sobre arcos."
Ao construir Babilônia, símbolo de sua opulência, Na-bucodonozor não se esqueceu de reverenciar os falsos deu­ses. O Templo de Bel é um exemplo desse exagero idolátri-co. Esse monumento, com quatro faces, constituía-se em uma pirâmide de oito plataformas, sendo a mais baixa de 400 pés de cada lado. Quem nos descreve essa irreverência da engenhosidade humana é o já citado Buckland: "Sobre o altar estava posta uma imagem de Bel, toda de ouro, e com 40 pés de altura, sendo também do mesmo precioso metal uma grande mesa e muitos outros objetos colossais que pertenciam àquele lugar sagrado. As esquinas deste templo, como todos os outros templos caldaicos, corres­pondiam aos quatro pontos cardeais da esfera. Os mate­riais, empregados na grandiosa construção, constavam de tijolos feitos do limo, extraído do fosso, que cercava toda a cidade."
A grandiosidade de Babilônia levou Nabucodonozor a esquecer-se de sua condição humana e a julgar-se o próprio Deus. Em conseqüência disso, ele foi punido pelo Todo-poderoso. Só reconheceu a sua exigüidade, depois de pas­sar sete anos com as bestas feras.

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