Escatologia - Teologia 17.37
O
Historicismo Ignora a Iminência
Nossa
última crítica é a mais forte. Os historicistas criam cuidadosos esquemas ou
gráficos de cálculos de longo prazo. Mas esses esquemas negam a clara
evidência
do Novo Testamento de que nunca foi ideal de Deus que muitos séculos dividissem
os dois adventos de Cristo.
De uma
forma ou de
outra, o pensamento
de que os
vários eventos preditos
no livro de
Apocalipse devessem ter
lugar num futuro
não distante é
especificamente declarado sete vezes-"coisas que em breve devem
acontecer" (caps. 1:1; 22:6), "o tempo está próximo" (cap. 1:3),
e "Venho sem demora" (cap.
3:11; 22:7; 12, 29). Referências indiretas à mesma idéia aparecem nos caps.
6:11; 12:2; 17:10. A resposta pessoal de João a essas declarações do breve cumprimento dos propósitos divinos foi,
"Vem, Senhor Jesus!" (cap. 22:20).
Em qualquer um dos vários pontos críticos da
história deste mundo, a justiça divina poderia ter proclamado, "Está
feito!" e Cristo poderia ter vindo para
inaugurar o Seu reino de justiça. Há muito tempo atrás poderia ter posto
em execução os Seus planos para a
redenção deste mundo. Assim como Deus
ofereceu a Israel a oportunidade de preparar o caminho para o Seu reino
eterno sobre a Terra, quando se estabeleceram na Terra Prometida e
novamente quando retornaram de seu
cativeiro babilônico, assim Ele deu à igreja dos tempos apostólicos o
privilégio de completar a comissão evangélica.
. . . embora o fato de que a segunda vinda de
Cristo não se baseie em quaisquer condições, a repetida asserção das Escrituras
de que a vinda está iminente era
condicionada à resposta da igreja ao desafio de concluir a obra do evangelho em
sua geração. A Palavra de Deus, que séculos atrás declarou que o dia de Cristo "vem chegando" (Rom.
13:12), não falhou. Jesus teria vindo muito rapidamente se a igreja tivesse
realizado sua obra designada. . . .
Assim,
a declaração do anjo do Apocalipse a João com respeito à iminência do retorno
de Cristo para terminar o reino de pecado deve ser entendida como uma expressão da vontade e propósito
divinos. Deus nunca teve o propósito de delongar a consumação do plano da
salvação, mas sempre expressou Sua
vontade de que o retorno de nosso Senhor não se retardasse demasiado.
Essas
declarações não devem ser entendidas em termos da presciência de Deus de que
ocorreria um atraso tão grande, nem mesmo à luz da perspectiva histórica do que realmente teve lugar na
história do mundo desde aquele tempo (SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico
Adventista do Sétimo Dia], vol. IV, pp.
728-729).
Eu concordo.
Não que Deus
Se tenha frustrado.
Não, por momento
algum. Deus sempre
oferece um ideal
que é capaz
de ser alcançado
por completa dependência nEle. Lamentavelmente, isso é
raramente reconhecido.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
Não perca tempo, Indique esta maravilhosa Leitura
Custo:O Leitor não paga Nada,
Você APENAS DIVULGA
E COMPARTILHA