Estudo da Fé - Teologia 19.174
Mudando a Falta de Recursos Financeiros Em Provisão Plena ,
Pela Fé
Em
1951 fui convidado para dirigir uma campanha depois do natal numa certa igreja.
Depois que aceitei o convite, não consegui dormir por três noites seguidas.
O
Senhor me disse que não deveria ir àquela igreja. Argumentei que deveria ir,
pois aquela era uma igreja grande e além do mais haviam-me prometido uma oferta.
Disse ao Senhor que precisava do dinheiro.
Mas
o Senhor continuou dizendo-me que não deveria ir lá. Finalmente, disse ao
Senhor que telefonaria ao pastor daquela igreja, e, se ele consentisse, não
iria, mas se o compromisso não pudesse ser cancelado, disse que teria que ir,
pois tinha dado a minha palavra.
Na
noite seguinte o telefone tocou no exato momento em que ia ligar para aquele
pastor. E era ele mesmo. Disse-lhe que naquele exato momento iria ligar para
ele.
Perguntou-me
se ainda viria, e disse-lhe que assim planejara, mas que o Senhor dissera-me
para não ir naquela ocasião.
Ele
respondeu-me que realmente não seria o melhor que fosse naquela ocasião, pois
estaria ocupado naquele período, resolvendo alguns negócios.
Então
era de fato o melhor para cada um de nós.
Quando
desliguei o telefone, perguntei ao Senhor aonde ele queria que eu fosse. Deus
nos guia mostrando um passo de cada vez. Se você quer todos os passos antes de
dar um passo, nunca se moverá e perderá tudo.
Depois
que falei com aquele pastor no telefone, disse ao Senhor que supunha que Ele
provavelmente queria que falasse com um pastor que me convidara para conduzir
uma campanha em sua igreja. Naquela igreja a média de pessoas na escola
dominical era de 300, e tinham um novo auditório para 800 pessoas.
Mas
quando perguntei ao Senhor se queria que fosse lá, ele me respondeu:
"Não". Assim perguntei ao Senhor aonde Ele queria que fosse.
Então
Ele me disse para ir a uma pequena igreja no Texas. A presença na escola
dominical daquela igreja era de 70 pessoas. Perguntei ao Senhor se ele sabia o
que estava falando! (Converso com o Senhor assim como converso com uma outra
pessoa, porque estou mais próximo dEle do que de qualquer outra pessoa. Ele
sabe o que pensamos, assim, o mínimo que devemos fazer é sermos honestos com
Ele!).
Disse
ao Senhor que não podia ir lá porque aquela igreja não conseguiria pagar minhas
despesas. Conduzira uma campanha para aquele pastor e eles me ofertaram US$
1,99 por uma semana. E numa situação destas, eu sempre devolveria a oferta,
porque, se tinham tão pouco dinheiro, certamente eles precisavam mais do que
eu!
Disse
ao Senhor que aquele pastor nem mesmo sabia tirar uma oferta. Mas o Senhor me
disse que era ali que ele queria que fosse. Então disse ao Senhor que iria, mas
que contava que Ele suprisse minhas finanças do mesmo modo que se tivesse ido
numa igreja grande.
O
Senhor me disse que eu deveria agir indo, que Ele agiria fazendo. Fui
para aquela igreja no domingo depois do natal. Dirigi por toda a tarde de
domingo para chegar lá.
Quando
cheguei na casa pastoral, o pastor me disse que quase me ligara a fim de
me dizer que não fosse, pois houve uma catástrofe na safra. Os principais produtos
agrícolas da cidade eram tomates e algodão, e o granizo destruíra os tomates,
enquanto que a seca destruíra o algodão. Disse-me que não podia me prometer um
centavo. Disse-lhe: "Não pedi a você um centavo, pedi?'
Então
disse-lhe para não falar ao povo que a safra fora perdida. Disse-lhe que, se
fosse falar algo, deveria falar o que a Bíblia diz:... pois o mundo é meu, e
quanto nele se contém (Sl 50.12).
Disse-lhe
para falar às pessoas que o ouro e a prata e as alimárias aos milhares sobre as
montanhas são do Senhor (Ag 2.8; SI 50.10), e aquilo que pertence ao Senhor
também nos pertence. Disse então que depois ele deveria tirar a oferta, mas não
deveria pleitear nem forçar nada, somente dar ao povo uma oportunidade para
dar.
Disse
ao Senhor que reivindicava uma certa quantia, por volta de US$ 150 numa semana.
Não disse nada ao pastor, pois sabia que ele ficaria apavorado. Quando chegou a
hora de tirar a oferta, o pastor citou os trechos que lhe tinha falado para
usar. O Senhor me dissera para ficar ali por dez dias, assim disse que
reivindicaria US$ 200 por aquele período. Quando terminou o período de dez
dias, tinha recebido um total em ofertas de US$ 248,15.
Quando
fui lá pela primeira vez, somente um homem estava comparecendo às reuniões.
Mas, durante aquela semana, trinta e duas pessoas vieram receber o batismo com
o Espírito Santo.
Durante
a campanha, converteram-se treze homens, sendo que doze desses eram chefes de
família. Assim, aquele pastor recebeu em sua igreja doze novas famílias no
período de dez dias.
Aquela
era uma pequena igreja do interior com uma única classe na escola dominical.
Disse ao pastor que ele deveria construir mais salas, para que as crianças
pudessem ter uma classe separada dos adultos.
O
pastor disse que no outono anterior tinha pretendido fazer isso. Ele tinha
conversado com um marceneiro, que era um irmão da igreja batista, que lhe
prometera fornecer todo o material de construção e madeira, exceto portas e
janelas, por somente US$ 400. Perguntei ao pastor por que não fizera então as
salas, e ele me respondeu que era por causa da perda da safra; ninguém mais
tinha dinheiro.
No
domingo pela manhã, depois da escola dominical, antes de começar a pregar,
disse às pessoas que eu estivera sentado nas últimas fileiras da classe de
ensino, mas que não conseguira ouvir nada por causa do barulho produzido pelo
excesso de pessoas numa única classe.
Disse-lhes
que o pastor encontrara uma boa oferta para fazer comprar os materiais e fazer
a obra, mas que a quebra da safra e os problemas financeiros impediram o
prosseguimento deste projeto. Disse-lhes que estava tão interessado na
construção destas salas que eu mesmo daria os primeiros US$ 10. Antes que os
pudesse parar, já tínhamos mais de US$ 400!
Durante
o culto do domingo à noite, disse que estivera por todos aqueles dias na casa
pastoral, e que perguntara ao pastor por que não compravam um sistema de gás
butano para a igreja e para a casa pastoral. Disse-lhes que a comida era feita
num fogão a querosene, e que tudo tinha gosto de querosene.
Quando
perguntei ao pastor sobre isso, ele me disse que um irmão da igreja batista lhe
oferecera a instalação deste sistema de butano, tanto para a igreja como para a
casa pastoral, com um fogão e aquecedor, por bom preço. Aquele irmão disse que
não só forneceria gratuitamente o gás, como também cobriria dez por cento dos
custos do seu próprio bolso.
Disse
à congregação que o pastor iria fazê-lo, mas que interrompera o projeto por
causa da perda da safra e das dificuldades financeiras.
Disse
às pessoas que deveríamos levantar o dinheiro e comprar o sistema da qualquer
modo. Em poucos minutos tínhamos o dinheiro!
Depois
da campanha de dez dias, conversei com o pastor a respeito do rompimento nas
finanças. Ele me disse que antes somente tinham um homem na igreja e talvez uns
poucos visitantes, e que recebia da igreja US$ 15 por semana como salário, de
modo que tinha um trabalho secular para poder se sustentar. Mas que particularmente
naquele domingo pela manhã, ele mesmo tinha recebido US$ 140 como salário
semanal.
Comecei
a pregar a respeito dos dízimos para aqueles que chegaram. O pastor disse que
naqueles dez dias a igreja recebera mais de US$ 2000 e que nunca mais falaria
em quebra ou fracasso financeiro.
Se você falar sobre
derrota nas finanças, isto irá impedir o dinheiro de vir. E se você falar a
respeito de dúvidas e temores, destruirá sua fé. Mas se suas palavras
estiverem em linha com a Palavra de Deus, você aumentará sua fé, mudará suas
circunstâncias, e receberá de Deus as respostas de suas orações.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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