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1 de novembro de 2016

Fundamentalismo - Teologia 24.31 - A Questão da Autoridade Bíblica Como Fundamentalismo Inarredável

Fundamentalismo - Teologia 24.31

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A QUESTÃO DA AUTORIDADE BÍBLICA COMO FUNDAMENTO INARREDÁVEL.

- Quando tratamos sobre autoridade, podemos dividi-la como Inerente (autoridade em si mesma) e atribuída (dependente de fatores externo).
- No Conceito Liberal e Bartiano das Escrituras a autoridade da Bíblia como Palavra de Deus não é inerente a ela mesma, depende de fatores externos, como a atitude do seu leitor, ou seja, não tem autoridade do Palavra de Deus, mas pode vir a ter. Devido a esse ponto de vista Barth e seus seguidores ensinavam "que a Bíblia tinha uma autoridade atribuída por Deus mas, ao mesmo tempo, insistiam em dizer que a própria Bíblia é essencialmente uma produção humuna". Rudolfph Bultimann e Paul Tillich, levaram o pensamento de Bath as últimas conseqüências, ou seja, consideram a Bíblia como "uma coletânea falível de escritos religiosos sobre a qual a igreja primitiva arbitrariamente impôs uma autoridade que a piedade evangélica continuou a sustentar".
- H. D. MCDONALD [Enc. Hist-Teol. da Ig. Crist. Pg. 173], expõe a incoerência dos conceitos liberal e bartiano das Escrituras:
" ...ao negar à Bíblia como uma autoridade ontológica [em si mesma, ou inerente], a teologia liberal desmascara sua própria inconsistência fundamental, pronunciando, assim, a sua própria condenação. Porque, enquanto ela deseja a aceitação das suas próprias especulações não-bíblicas, tem que desfazer da autoridade da Bíblia. Mas quando ela se preocupa em manter para o rótulo de "cristã", apela à Bíblia como uma fonte autorizada".
Isto, faz-me lembrar a anedota em que Adão após devolver e ir buscar Eva das mãos de Deus devido a problemas conjugais, Deus acabou por lhe dizer: "já que você não pode viver com ela e nem sem ela, não a recebo mais de volta. O mesmo acontece como os teólogos liberais, neo-ortodoxos e outros modernistas de platão, que devido a sua teologia e prática, se chocam com a Bíblia [que lhes é um tropeço e não um fundamento], porém, para manterem a fachada de "cristãos" tem de acabar apelando para ela como "uma" fonte de autoridade.
- Fazemos a seguir um resumo e enxertos ao tópico "AUTORIDADE BÍBLICA por H.D. MCDONALD:
1. A "autoridade Bíblica deve começar com o próprio Deus, porque nele se localiza toda a au . toridade em última analise. (Hb. 6:13)
2. A Revelação ou auto-revelação de Deus é a chave da autoridade de Deus. Na revelação Deus declara sua autoridade. Os profetas do AT acharam sua certeza na revelação de Deus, ou sua vontade autorizada, em contraste com os falsos profetas que falavam o que lhes vinha ao coração. (Dt. 10:5; Ne. 1:7-9; Isa 1:10; 2 Re. 17:13 com Ez.13:2-17; Jr.14:14; 23:16,26)
3. Para a fé cristã, Cristo é conhecido como a revelação final de Deus. ... Cristo é a suma de tudo quanto édivinamente autorizado para a vida do homem. (Jo.1:14; Rm 9:5; 1 Tm 3:16; Hb.1:1,2)
4. Esse desvendar progressivo de Deus [revelação] que culminou em Cristo, recebeu uma forma perpétua nos escritos bíblicos ( Dt. 29:29; II Tm. 3:16-17; I Jo.5:9-13; Jd. 3)
5. As Escrituras, consequentemente, participam da autoridade de Deus, de modo que o relacionamento de Cristo com elas é decisivo para autenticar a autoridade delas.
6. Mediante sua atitude para com o AT e o uso que fez dele, Cristo realmente validou a divindade das Escrituras (Mt. 4; Jo. 5:39; Lc 24:25-27)..
7. Os apóstolos no NT reivindicavam uma autoridade divina para seus escritos (2 Co 12:19; 10:11; 1 Ts 2:13; 5:27; 2 Ts 2:15; 3:14; 1 Ped 3:15--16).
8. Quanto a Veracidade e fidedignidade da Bíblia, podemos afirmar que as Escrituras (no AT e NT) são a VERDADE DE DEUS para a humanidade. O atributo de Deus como verdade, é o mesmo aplicado a Sua Palavra. No AT, o termo hebraico ‘emet, traduzido por "verdade" (Nm. 23:19; Sl 31:5; 119:160); No NT, o termo grego "aletheia ", traduzido por "verdade" (relativo a Deus:I Jo 5:20; Jo 3:33; 7:28; 8:26; 17:3; 1 Ts.1:9; relativo a Sua Palavra (Jo. 17:17; 2 Co. 6:7; Gl. 2:5; Rm 3:7).
** Conclusão FUNDAMENTALISTA SOBRE A BÍBLIA: "A Bíblia é, portanto, o Livro da verdade de Deus; e esta verdade, conforme diz o Catecismo de Westminster, é "verdade infalível", o próprio Cristo disse: "... a Escritura não pode falhar." (Jo.10:35). Da mesma forma que é totalmente fidedigna no que diz respeito à verdade, assim também deve ser totalmente confiável no que concerne aos fatos. Sendo as duas coisas, ela é a nossa [única] autoridade em todas as coisas pertencentes [à fé], à vida e à piedade"
HEIDEGGER, Martin (1889-1976 -Filósofo Alemão) - [Um figura central no pensamento EXISTENCIALISTA CONTEMPORANEO]. Também influenciado pela filosofia dialética de HEGEL, e consequentemente pelo Existencialismo de Kierkegaard. "Acreditava que o cristianismo não redimia, mas, sim, que destruia a cultura genuína. Juntamente com outros movimentos, o cristianismo fez da verdade uma questão de proposições mais do que de existência." Heidegger tentou encontrar algo que autenticasse sua existência, desse validade a mesma, e propôs que o sentimento de "medo" é que pode autenticar a existência do homem moderno. "A influência de Heidegger na filosofia e teologia contemporâneas é fenomenal. Influenciou profundamente linhas de pensamento neo-ortodoxo, especialmente na obra de Bultmann e Tillich... Sob a influência de Heidegger, alguns têm abandonado a hermenêutica gramático-histórica e favorecido uma revelação mais poética e aberta da existência.’ (P.H.DEVRIES Enc.Hist-Teol. da Ig.Crist. Pg. 244-245)
Gosto de arquivar recortes de jornal e revistas me interessam e tenho comigo uma página da revista veja de 21 de outubro de 1987, com um artigo intitulado: "Heidegger, Filósofo alemão foi nazista convicto", onde Victor Farias, um ex-aluno de Heidderger desmacara as mentiras e vida falsa de Heidegger. Assim começa o artigo: "Um dos maiores filósofos deste século, oráculo do pensamento existencialista no qual se formariam, entre outros, os franceses Jean-Paul-Sartre... ...deixou uma dúvida sua trajetória na vida real. ...SÓ MENTIRAS -... [conta episódios em que ficaram provadas as mentiras de Heidegger] e conclue: "... O mestre mentia. ... Não há dúvidas de que, depois do livro de Victor Farias, não é possível mais pensar em Heidegger como antes... No mínimo, porém, para os que acreditam ser possível filosofar de um jeito e viver de outro, escrever de uma maneira sublime e, ao mesmo tempo, comportar-se na vida real como um delator e um mentiroso, é preciso pensar em Heidegger como se pensa no médico doutor Jekil e o monstro mister Hyde. À luz do dia ele era um, na sombra do noite outro". ( VEJA 21/10/87,Pg. 91.)
* Na realidade as filosofias do mundo são assim, são bonita nos ouvidos quando faladas, e ou no papel, quando escritas, porém não resistem ao choque da realidade. Embora Heidegger com seu pensamento existencialista, tentasse dar autenticidade a sua existência, fracassou, assim como os muitos teólogos modernos que alicerçaram sua teologia sobre Heidegger.
BULTMANN, Rudolph (1884-1976 - Alemanha - Um dos teólogos mais influentes do Séc. X). Para Bultmann " a tarefa mais urgente dos teólogos do século XX era a de descobrir um "conceptualismo" segundo cujos termos o NT pudesse tornar-se compreensível ao homem moderno... Bultmann acreditava que tinha achado semelhante conceptualismo na filosofia existencialista de Martin Heidegger, e passou praticamente toda a sua vida lendo o NT como um documento Heidggeriano, e usando métodos histórico-críticos para eliminar do texto elementos resistentes ao existencialismo". Ou seja, o que no texto do NT não combinasse com filosofia herege de Heidegger, Bultmann chamou de mito, fantasia dos apóstolos e escritores do NT, daí a sua teologia ser chamada de "desmitologização’.


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