A QUESTÃO DA AUTORIDADE BÍBLICA COMO
FUNDAMENTO INARREDÁVEL.
- Quando tratamos sobre autoridade,
podemos dividi-la como
Inerente (autoridade em si mesma) e atribuída (dependente de fatores externo).
- No Conceito Liberal e Bartiano das
Escrituras a autoridade da Bíblia como Palavra de Deus não é inerente a ela
mesma, depende de fatores externos, como a atitude do seu leitor, ou seja, não
tem autoridade do Palavra de Deus, mas pode vir a ter. Devido a esse ponto de
vista Barth e seus seguidores ensinavam "que a Bíblia tinha uma autoridade
atribuída por Deus mas, ao mesmo tempo, insistiam em dizer que a própria Bíblia
é essencialmente uma produção humuna". Rudolfph Bultimann e Paul Tillich,
levaram o pensamento de Bath as últimas conseqüências, ou seja, consideram a
Bíblia como "uma coletânea falível de escritos religiosos sobre a qual a
igreja primitiva arbitrariamente impôs uma autoridade que a piedade evangélica
continuou a sustentar".
- H. D. MCDONALD [Enc. Hist-Teol. da Ig.
Crist. Pg. 173], expõe a incoerência dos conceitos liberal e bartiano das
Escrituras:
" ...ao negar à Bíblia como uma
autoridade ontológica [em si mesma, ou inerente], a teologia liberal desmascara
sua própria inconsistência fundamental, pronunciando, assim, a sua própria
condenação. Porque, enquanto ela deseja a aceitação das suas próprias
especulações não-bíblicas, tem que desfazer da autoridade da Bíblia. Mas quando
ela se preocupa em manter para o rótulo de "cristã", apela à Bíblia
como uma fonte autorizada".
Isto, faz-me lembrar a anedota em que Adão após devolver e
ir buscar Eva das mãos de Deus devido a problemas conjugais, Deus acabou por
lhe dizer: "já que você não pode viver com ela e nem sem ela, não a recebo
mais de volta. O mesmo acontece como os teólogos liberais, neo-ortodoxos e
outros modernistas de platão, que devido a sua teologia e prática, se chocam
com a Bíblia [que lhes é um tropeço e não um fundamento], porém, para manterem
a fachada de "cristãos" tem de acabar apelando para ela como
"uma" fonte de autoridade.
- Fazemos a seguir um resumo e enxertos
ao tópico "AUTORIDADE BÍBLICA por H.D. MCDONALD:
3. Para a fé cristã, Cristo é conhecido
como a revelação final de Deus. ... Cristo é a suma de tudo quanto édivinamente
autorizado para a vida do homem. (Jo.1:14; Rm 9:5; 1 Tm 3:16; Hb.1:1,2)
4. Esse desvendar progressivo de Deus
[revelação] que culminou em Cristo, recebeu uma forma perpétua nos escritos
bíblicos ( Dt. 29:29; II Tm. 3:16-17; I Jo.5:9-13; Jd. 3)
5. As Escrituras, consequentemente,
participam da autoridade de Deus, de modo que o relacionamento de Cristo com
elas é decisivo para autenticar a autoridade delas.
6. Mediante sua atitude para com o AT e
o uso que fez dele, Cristo realmente validou a divindade das Escrituras (Mt. 4;
Jo. 5:39; Lc 24:25-27)..
7. Os apóstolos no NT reivindicavam uma
autoridade divina para seus escritos (2 Co 12:19; 10:11; 1 Ts 2:13; 5:27; 2 Ts
2:15; 3:14; 1 Ped 3:15--16).
8. Quanto a Veracidade e fidedignidade
da Bíblia, podemos afirmar que as Escrituras (no AT e NT) são a VERDADE DE DEUS
para a humanidade. O atributo de Deus como verdade, é o mesmo aplicado a Sua
Palavra. No AT, o termo hebraico ‘emet, traduzido por "verdade" (Nm.
23:19; Sl 31:5; 119:160); No NT, o termo grego "aletheia ", traduzido
por "verdade" (relativo a Deus:I Jo 5:20; Jo 3:33; 7:28; 8:26; 17:3;
1 Ts.1:9; relativo a Sua Palavra (Jo. 17:17; 2 Co. 6:7; Gl. 2:5; Rm 3:7).
** Conclusão FUNDAMENTALISTA SOBRE A
BÍBLIA: "A Bíblia é, portanto, o Livro da verdade de Deus; e esta verdade,
conforme diz o Catecismo de Westminster, é "verdade infalível", o
próprio Cristo disse: "... a Escritura não pode falhar." (Jo.10:35).
Da mesma forma que é totalmente fidedigna no que diz respeito à verdade, assim
também deve ser totalmente confiável no que concerne aos fatos. Sendo as duas
coisas, ela é a nossa [única] autoridade em todas as coisas pertencentes [à
fé], à vida e à piedade"
HEIDEGGER, Martin (1889-1976 -Filósofo Alemão) - [Um figura central no pensamento
EXISTENCIALISTA CONTEMPORANEO]. Também influenciado pela filosofia dialética de
HEGEL, e consequentemente pelo Existencialismo de Kierkegaard. "Acreditava
que o cristianismo não redimia, mas, sim, que destruia a cultura genuína.
Juntamente com outros movimentos, o cristianismo fez da verdade uma questão de
proposições mais do que de existência." Heidegger tentou encontrar algo
que autenticasse sua existência, desse validade a mesma, e propôs que o
sentimento de "medo" é que pode autenticar a existência do homem
moderno. "A influência de Heidegger na filosofia e teologia contemporâneas
é fenomenal. Influenciou profundamente linhas de pensamento neo-ortodoxo,
especialmente na obra de Bultmann e Tillich... Sob a influência de Heidegger,
alguns têm abandonado a hermenêutica
gramático-histórica e favorecido uma revelação mais poética e
aberta da existência.’ (P.H.DEVRIES Enc.Hist-Teol. da Ig.Crist. Pg. 244-245)
Gosto de arquivar recortes de jornal e
revistas me interessam e tenho comigo uma página da revista veja de 21 de
outubro de 1987, com um artigo intitulado: "Heidegger, Filósofo alemão foi
nazista convicto", onde Victor Farias, um ex-aluno de Heidderger desmacara
as mentiras e vida falsa de Heidegger. Assim começa o artigo: "Um dos
maiores filósofos deste século, oráculo do pensamento existencialista no qual
se formariam, entre outros, os franceses Jean-Paul-Sartre... ...deixou uma
dúvida sua trajetória na vida real. ...SÓ MENTIRAS -... [conta episódios em que
ficaram provadas as mentiras de Heidegger] e conclue: "... O mestre
mentia. ... Não há dúvidas de que, depois do livro de Victor Farias, não é
possível mais pensar em Heidegger como antes... No mínimo, porém, para os que acreditam ser possível filosofar de
um jeito e viver de outro, escrever de uma maneira sublime e, ao mesmo tempo,
comportar-se na vida real como um delator e um mentiroso, é preciso pensar em
Heidegger como se pensa no médico doutor Jekil e o monstro mister Hyde. À luz
do dia ele era um, na sombra do noite outro". ( VEJA
21/10/87,Pg. 91.)
* Na realidade as filosofias do mundo
são assim, são bonita nos ouvidos quando faladas, e ou no papel, quando
escritas, porém não resistem ao choque da realidade. Embora Heidegger com seu
pensamento existencialista, tentasse dar autenticidade a sua existência,
fracassou, assim como os muitos teólogos modernos que alicerçaram sua teologia
sobre Heidegger.
BULTMANN, Rudolph (1884-1976 - Alemanha - Um dos teólogos mais influentes do Séc.
X). Para Bultmann " a tarefa mais urgente dos teólogos do século XX era a
de descobrir um "conceptualismo" segundo cujos termos o NT pudesse
tornar-se compreensível ao homem moderno... Bultmann acreditava que tinha
achado semelhante conceptualismo na filosofia existencialista de Martin Heidegger,
e passou praticamente toda a sua vida lendo o NT como um documento
Heidggeriano, e usando métodos histórico-críticos para eliminar do texto
elementos resistentes ao existencialismo". Ou seja, o que no texto do NT
não combinasse com filosofia herege de Heidegger, Bultmann chamou de mito,
fantasia dos apóstolos e escritores do NT, daí a sua teologia ser chamada de
"desmitologização’.
Que o Santo Espirito do Senhor, ilumine o nosso entendimento
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