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8 de março de 2019

História Do Cristianismo - Teologia 32.292 - PORTUGAL

História Do Cristianismo - Teologia 32.292


PORTUGAL

No tempo da Reforma, Portugal rejeitou o Evangelho, preferindo a Inquisição romana, e pagou caro por ter segui­do o exemplo da Espanha. Alianças entre as famílias reais influíram nesta decisão. O último rei morreu sem família, e Filipe II da Espanha, sendo herdeiro do trono, entrou em Portugal como rei. A religião católica e a Inquisição fica­ram ainda mais arraigadas no país (1580). Devido ao fato de Filipe estar em guerra perpétua com a Holanda, e co­meçar outra guerra com a Inglaterra, Portugal viu-se obri­gado a fechar seus portos ao comércio com estas nações, as mais comerciais. Filipe deixou como herança para seu su­cessor a guerra com a Holanda, e este país aproveitou a oportunidade para invadir o Brasil, tomando Pernambuco e estabelecendo ali uma colônia holandesa.
No ano de 1640 os portugueses revoltaram-se contra o jugo espanhol, e proclamaram rei o Duque de Bragança (João IV). Este novo soberano mostrou energia e prudên­cia, e os holandeses foram obrigados a sair do Brasil. Em­bora eles fossem calvinistas, não parece terem evangeliza-do os brasileiros.
No ano de 1693 minas de ouro foram descobertas em Minas Gerais, e o metal foi exportado para Portugal, tendo o rei João V o desperdiçado em edifícios religiosos e de lu­xo. A coroa de Portugal nunca havia sido tão rica como du­rante os primeiros 50 anos do século XVIII, mas o reino não prosperou. Muito dinheiro foi emprestado ao papa e des­perdiçado entre os padres e as ordens religiosas. Felizmen­te o governo do Marquês de Pombal (1750-1777) produziu um avivamento na indústria, no comércio, na educação, e em todos os aspectos da vida. Depois do terremoto que des­truiu Lisboa, a capital, em 1755, foi edificada uma cidade melhor. A Inquisição foi suprimida, e os jesuítas foram ex­pulsos do país. E pena que este grande estadista não fosse amigo do Evangelho e não substituísse pelas Escrituras as abominações religiosas.
Quando o rei (José I) morreu e passou a reinar a sua fi­lha Maria I, então os jesuítas voltaram, e a rainha, que era uma religiosa fanática, enlouqueceu, e a decadência de Portugal continuou. Eis o que escreveu um historiador contemporâneo: "A igreja em Portugal é como um deserto árido. Não tenho ouvido ou lido de qualquer esforço feito durante séculos para introduzir um raio de verdade evan­gélica entre eles [os portugueses]. As Escrituras são um li­vro selado, escondido e interdito. A superstição, a imorali­dade e a crueldade pairam sobre eles. Nenhum espírito re­formador ousa murmurar uma dúvida acerca dos dogmas absurdos, ou fazer sugestão para reformar os piores abusos sacerdotais. Provavelmente Portugal e suas colônias serão os derradeiros entre as nações a serem salvos da ignorân­cia, e libertados do jugo do papado... Havendo contribuído tanto quanto qualquer outra parte para expulsar os jesuí­tas e extinguir esta ordem, Portugal não tem subido acima dos seus velhos preconceitos e submissão à imposição sacerdotal. Estou seguro disso, e é espantoso ver com que profundo ódio e aborrecimento eles nos olham a nós como hereges".
Veio a liberdade mais tarde quando Portugal obteve uma constituição mais liberal, e recebeu depois diversos missionários para pregar no país. Então a luz começou a dissipar as trevas, não só em Portugal, mas também na sua antiga e principal colônia, agora independente, o Brasil. No princípio, a luz veio de outras trevas, mas agora estes países estão sendo evangelizados pelos seus próprios filhos. Há um fato impressionante em relação à evangelização dos países que falam a língua portuguesa: é que Deus preparou o instrumento principal, a chave de ouro para abrir a porta de ferro que conduz à liberdade espiritual, com dois sécu­los de antecedência, quando pôs no coração de João Ferrei­ra de Almeida traduzir a Bíblia em língua portuguesa. Esta obra gloriosa foi terminada no ano de 1670 em Batávia, capital onde o servo de Deus residia. O tradutor era português nato, mas seu nome não está escrito em qualquer rol de honra na sua pátria, e parece ser um nome des­conhecido pela maioria de seus patrícios, e dos brasileiros, mas é um nome querido (e deve sê-lo) de todos os amantes da Palavra de Deus, que falam a língua portuguesa. Du­rante a sua vida ele recebeu mais maldição do que louvor por ter preparado a boa semente que futuramente iria pro­duzir bom fruto. Depois de quase três séculos, as terras onde se fala a língua portuguesa ainda estão brancas para a ceifa. [Escrito em 1943].



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