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9 de março de 2019

História Do Cristianismo - Teologia 32.295 - GALES

História Do Cristianismo - Teologia 32.295



GALES

Os galeses são descendentes de raças originais da Britânia, que fugiram de povos de raças germânicas, invasoras do país nos séculos VI e VII, cujos descendentes são os in­gleses. O rei Eduardo I da Inglaterra conquistou Gales (1282) e ao seu filho mais velho foi dado o título de "Prínci­pe de Gales" título ainda dado ao filho mais velho dos reis britânicos que o sucederam. A língua usada pelo povo é muito diferente da inglesa, e até hoje muitos dos campone­ses falam a língua indígena.
Durante a Reforma havia diversos estudantes galeses nas universidades da Inglaterra (Oxford e Cambridge) que pertenciam ao partido dos Reformadores e no reinado de Isabel a Bíblia foi traduzida para a língua galesa. Em 1567 a tradução do Novo Testamento ficou concluída, e 800 exemplares foram distribuídos nas diversas paróquias de Gales. O livro de Oração também foi traduzido, e a igreja estabelecida era idêntica à da Inglaterra. Bispos que fala­vam a língua galesa foram nomeados durante o primeiro século da história da igreja anglicana, e depois somente in­gleses, que não sabiam a língua galesa é que foram escolhi­dos. A educação do povo foi negligenciada até meados do século XVIII, e a maior parte era analfabeta.
Nesse século XVIII, Griffiths Jones, ministro anglica­no, instituiu um sistema de educação, e de escolas, obten­do como resultado, antes da sua morte, que uma terça par­te do povo aprendeu a ler as Escrituras em sua própria língua. Os bispos ingleses da Igreja Anglicana não mani­festaram interesse algum pela educação do povo, nem pelo serviço de Griffiths Jones. Felizmente diversas pessoas ri­cas ajudaram bastante, fornecendo o dinheiro necessário para esse fim. Durante este tempo houve uma revivificação espiritual no país, devido à pregação de diversos ministros da igreja galesa. Os principais pregadores foram Ho-well Harris, Daniel Rowlands, Pedro Williams, e Williams Williams, sendo o último o autor de muitos livros na língua inglesa. Eram pregadores eloqüentes e homens de oração, e pregavam com poder extraordinário, havendo, às vezes, manifestações físicas entre os ouvintes. Milhares de gale­ses se converteram.
Outros pregadores continuaram o trabalho na geração seguinte, como Christmas Evans, Henrique Rees e João Jones. Todos esses pertenciam à igreja estabelecida, mas tiveram de formar uma sociedade metodista calvinista. Queriam ficar ligados à igreja anglicana, mas, devido à oposição dos bispos, alguns foram expulsos e outros deixa­ram essa igreja, e continuaram pregando como dissidentes. Daniel Rowlands foi convertido pela pregação de Griffiths Jones, e tornou-se amigo de Jorge Whitefield, o célebre pregador inglês. Pregou com a mesma eloqüência, entu­siasmo e poder de Whitefield, mas na língua galesa. Foi enxotado da sua igreja pelo seu bispo e edificou uma casa de oração onde assistia a toda a congregação que outrora pertencera à igreja local, que ficou sem membros. Milhares de pessoas vinham ouvir Rowlands pregar aos domingos, viajando até 20 léguas para assistirem às suas pregações. Um jovem que foi ouvir a sua pregação foi Thomas Char­les, um dos fundadores da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira. A pregação de Rowlands deixou uma impres­são extraordinária na alma de Charles, de que nunca se es­queceu.
Muitos dos metodistas galeses continuaram na igreja estabelecida. Mas, finalmente, no ano 1811, separaram-se, formando uma denominação independente. Os batistas também trabalharam em Gales, e fizeram muito progres­so. Chistmas Evans foi um dos seus pregadores mais co­nhecidos.
Um ministro evangélico célebre foi Thomas Charles (1755-1814), que foi convertido ainda jovem pela pregação de Daniel Rowlands; mais tarde foi ministro em Bala e tor­nou-se conhecido como Charles de Bala. Foi o fundador das escolas dominicais em Gales. Uma escola dominical naquela época era uma novidade. Ele é no entanto, mais lembrado como um dos fundadores da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.
A história desta Sociedade é bem conhecida: Uma me­nina filha de um pobre lavrador de Gales, chamada Maria Jones, desejava ardentemente possuir uma Bíblia, e du­rante alguns anos trabalhou para ajuntar o dinheiro neces­sário para adquiri-la. Quando julgou possuir o suficiente, fez uma viagem de 15 léguas a pé, e sozinha, a Bala, onde residia o sr. Charles que vendia as bíblias. Chegando à casa deste bom homem, descobriu que ele já vendera a úl­tima Bíblia que havia na língua galesa. Maria chorou tan­to e com tal desapontamento que o sr. Charles ficou como­vido, dando-lhe uma Bíblia quando ouviu do esforço que ela fizera para possuir esse tesouro. Depois, o sr. Charles foi a Londres e, convocando alguns amigos evangélicos, contou-lhes o caso de Maria Jones, sugerindo a urgente ne­cessidade de formar uma Sociedade Bíblica para suprir o povo de Gales de bíblias a preços baratos. Um dos amigos respondeu: "Certamente, sr. Charles, uma Sociedade deve ser formada para este fim, mas se for para Gales, por que não para o mundo todo?" Assim foi iniciada a grande So­ciedade Bíblica Britânica e Estrangeira, que tem ajudado a imprimir a Palavra de Deus em mais de 700 línguas, e agora manda ao mundo anualmente mais de onze milhões de porções das Escrituras.



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